O presente estudo teve como objetivo identificar as diferenças em termos de complexidade organizacional das empresas auditadas por homens, quando comparadas com aquelas auditadas por, pelo menos, uma mulher. A plataforma teórica da pesquisa fundamentou-se nos fenômenos do glass ceiling e do pink collar work. A base de dados contou com 447 empresas listadas na BM&FBovespa. Para análise dos dados, foram estimadas regressões logísticas simples. Os resultados da pesquisa indicam que quanto mais complexa é a organização menor é a probabilidade de ela apresentar uma mulher como técnica responsável pelos serviços de auditoria. Além disso, identificou-se que das 447 empresas analisadas apenas 64 apresentaram, pelo menos, uma mulher como auditora externa responsável pelos serviços de auditoria no exercício de 2015. Esse número cai para 38, quando se considera as empresas cujo trabalho de auditoria externa é chefiado exclusivamente por mulheres.
Esta pesquisa objetivou investigar se os níveis diferenciados de governança corporativa impactam na redução do risco de expropriação de acionistas minoritários das empresas listadas na B3 no período de 2010 a 2016. Como na literatura nacional e internacional se observa a mensuração da expropriação de minoritários através de variáveis isoladas, estas proxies foram relacionadas e agrupadas, através de Análise Fatorial, em quatro índices de expropriação. Foi realizado um teste de médias de Mann-Whitney, na amostra composta por 192 empresas divididas em Tradicional e nos níveis diferenciados de governança corporativa. As evidências deste estudo permitem concluir que o enquadramento das empresas em níveis diferenciados da B3 não é fator imprescindível para menor exposição ao risco de expropriação, mas uma vez que organizações pertencem a tais níveis há sugestão do decréscimo deste risco à medida que aumenta o nível de governança, exceto para o índice de intangibilidade.
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