Objetivo: Este estudo foi elaborado, com o intuito de apontar as diferentes técnicas empregadas no diagnóstico do SARS-CoV-2, revisar as vantagens e desvantagens entre o método sorológico e molecular, bem como os principais parâmetros em cizânia, além de descrever detalhes sobre a contribuição da imagenologia para a conclusão diagnóstica. Metodologia: Consiste em um artigo de revisão da literatura de caráter descritivo e exploratório, elaborado mediante utilização de conteúdos publicados nas bases de dados Pubmed, SciELO e Google acadêmico, entre os anos de 2019 e 2020, que após análise criteriosa, foram obtidos um total de 29 artigos, estes, que caracterizaram as principais vantagens e desvantagens dos diferentes testes diagnóstico disponíveis. Revisão da literatura: O diagnóstico precoce da Covid-19 é essencial para a estabilização do paciente e contenção da pandemia, assim sendo, os casos suspeitos podem ser investigados e posteriormente confirmados, por meio da associação entre teste laboratoriais, exames de imagem e investigação clínico-epidemiológica. Considerações finais: Os testes laboratoriais e os exames de imagem tem sido uma importante ferramenta no diagnóstico da SARS-CoV-2. A técnica de imunocromatografia (teste rápido), pode apresentar resultados falsos negativos, o que merece uma atenção específica, visto que, mesmo não havendo reações positivas, a hipótese da doença no indivíduo não pode ser descartada, uma vez que, reações positivas, exigem concentrações específicas de anticorpos para sua detecção, o que faz dos testes moleculares, em especial o RT-PCR, ser considerado padrão ouro na elucidação.
Objetivo: Descrever os principais fatores de risco para o desenvolvimento de câncer do colo do útero, enfatizando a infecção pelo HPV e a relevância da imunização na prevenção de neoplasia no colo uterino, além de discorrer aspectos imunológicos e os principais métodos diagnósticos. Metodologia: Foi realizada uma revisão da literatura, do tipo descritiva, com caráter qualitativo, mediante materiais indexados nas plataformas PubMed, SciELO e no portal de periódicos CAPES, após busca e aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados um total de 52 arquivos, publicados entre os anos de 2010 a 2020 e redigidos nos idiomas: português, inglês e espanhol. Resultados e Discussão: Os casos de câncer do colo do útero possuem como fator principal as infecções ocasionadas pelo HPV. Ainda assim, podem ser citados também: as infecções pelo vírus Herpes simples tipo II, o uso de corticoides, multiplicidade de parceiros, tabagismo, baixa ingestão de vitaminas, baixa condição socioeconômica, uso de anticoncepcionais, práticas homossexuais e bissexuais, início precoce da atividade sexual, imunossupressão, multiparidade e infecções pela Chlamydia trachomatis. Conclusão: Em suma, com base nos instrumentos científicos utilizados foram demonstrados os diversos fatores associados ao câncer do colo uterino. Em contrapartida, a prevenção de infecções pelo HPV, mediante vacinação é um importante instrumento para a redução das chances de complicações futuras.
Introdução: O novo coronavírus é chamado de SARS-CoV-2, contudo causa a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Este vírus é transmitido facilmente de pessoa para pessoa por meio de contato com superfícies contaminadas, como também por meio de aerossóis, isso de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mas são evidências não definitivas, e que provavelmente sejam mais propícias em locais com pouca ventilação e aglomeração. Decorre de sintomas como: febre, tosse, fadiga, dispneia, perda de olfato e paladar; e menos frequente dor de cabeça, garganta e diarreia. Objetivo: analisar a associação entre agravamento das comorbidades, idade e infecção por SARS-CoV-2. Metodologia: esta pesquisa é de propriedade qualitativa/quantitativa, de atributo exploratório e descritivo, fomentados por meio de dados secundários extraídos de artigos científicos de fontes de indexação, no ano de 2016, 2018 e 2020, dispostos de idioma: inglês, espanhol e português. Resultados: possui o intuito de compreender a doença através de dados estatísticos por meio da quantidade de óbitos por COVID-19, faixa etária, a comorbidade que mais se sobressai, o sexo mais notificado, e comparações entre os óbitos no Brasil por neoplasias (mama, próstata) e óbitos por cardiomiopatias, diabetes, obesidade, COVID-19 e SRAG-não especificada. Considerações finais: Portanto, as melhores formas de se precaver desta patologia é o isolamento social, e evitar possíveis aglomerações, já que o crescimento gradativo de óbitos pela COVID-19 possui grande relação tanto com as comorbidades presentes, como com a idade avançada, por isso, pessoas de risco devem redobrar os seus cuidados.
Objetivo: Relatar a influência dos metais pesados no acometimento do câncer, descrevendo assim, os principais metais detentores dessa possibilidade, citando ainda, os tipos de cânceres comumente ocasionados pela exposição a esses metais. Metodologia: Trata-se de uma revisão da literatura de natureza descritiva e qualitativa acerca da influência dos metais pesados no acometimento do câncer. O estudo foi realizado no período de dezembro de 2020 a fevereiro de 2021, mediante análise nas bases de dados: Pubmed, SciELO e Lilacs. A busca e seleção dos materiais foram realizadas baseando-se em critérios de inclusão e exclusão previamente estabelecidos, o que totalizou 48 materiais, estes publicados entre os anos de 2000 a 2021, compondo assim o presente estudo. Resultados e discussão: Mesmo em baixas concentrações, a exposição exacerbada aos metais pesados promove inflamação crônica, o que desencadeia o estresse oxidativo, e subsequentemente, o processo de carcinogênese. Dentre os principais metais envolvidos no processo de carcinogênese, pode-se citar: o cobre, mercúrio, cobalto, níquel, cádmio, cromo, arsênio, prata e o chumbo. No que se remete aos tipos de cânceres acometidos pela exposição continuada a esses metais, tem-se: os cânceres de pulmão, pele, ovário, mama, estômago, próstata, cérebro e laringe. Conclusão: Os metais pesados apresentam grande influência no processo de carcinogênese, o que está intrinsicamente vinculado a exposição sequenciada e bioacumulação destes elementos. Numerosos são os metais pesados com o potencial de desencadear o desenvolvimento de canceres, o que reflete na variabilidade de tecidos e órgãos afetados e a diversidade de tumores aos seres humanos.
Tem-se como coronavírus, vírus possuintes de RNA simples, cuja família, pode ser subdividida em alfa, beta, gama e delta-coronavírus, os quais, resultam na infectividade de animais e seres humanos. O SARS-CoV-2, apresenta vários mecanismos que contribuem para a sua entrada e patogenicidade no ser humano, utilizando como auxílio, a glicoproteína S, esta, que se liga a ECA II na célula hospedeira e a usa como aparato para replicação. Este trabalho, objetiva descrever características e comparabilidade entre os coronavírus, informes sobre seu fator de virulência, dados clínicos apresentados pelos infectados, bem como as principais formas de diagnóstico, ênfase aos testes moleculares e a colaboração da imagenologia para um melhor prognóstico, além de citar importantes medidas de intervenção e descrever sobre a importância destas intervenções sob o grande número de casos. Este estudo trata-se de uma revisão de literatura, onde foram selecionados artigos indexados nas bases de dados: Pubmed, Scielo e Lilacs, utilizando como descritores os termos: Infecções por coronavírus; Covid-19; Virologia; Diagnóstico por Imagem. Onde, após análise de conteúdo proposta por Bardin (2008) e Minayo (2001) e seleção, foram eleitos um total de 37 artigos, entre os anos de 2019 e 2020. Em conclusão, estudos tem mostrado a eficácia da inclusão de medidas de intervenção no enfrentamento do novo Coronavírus, bem como em outras patologias de transmissão por via respiratória. O RT-PCR é uma técnica laboratorial muito sensível, sendo esta, utilizada para a detecção viral. O uso de exames de imagem tem contribuído para uma maior confiabilidade nos resultados.
Objetivo: Avaliar o perfil epidemiológico de sífilis congênita na Bahia no ano de 2020. Metodologia: Pesquisa epidemiológica de caráter retrospectivo acerca de casos de sífilis congênita no estado da Bahia, em 2020, com abordagem quantitativa. A coleta de dados foi realizada por meio do Sistema Nacional de Agravos e Notificação (SINAN), disponíveis no Departamento de Informática do SUS (DATASUS). Resultados e Discussão: Em 2020, foram notificados 247 casos de sífilis congênita em menores de um ano de idade. Em relação às características maternas, foi encontrada a faixa etária predominante de 20 a 29 anos (51,4%), seguida de adolescentes com idade entre 15 e 19 anos (22,1%). Relativo à raça, a maior parte das mulheres eram pardas (73,9%) seguido das mulheres pretas (10,8). Quanto à escolaridade, destaca-se o fato de que 35% de tal informação é ignorada, em seguida 20,9% das mulheres possuía Ensino Fundamental incompleto (5º a 8º série) e apenas 0,8% tinham Ensino Superior Completo. Conclusão: Evidenciou-se predominância de sífilis em gestante em grupos populacionais específicos, como mulheres pardas e negras, na faixa etária de 20 a 29 anos e nível de escolaridade baixo, em que sua maioria, apesar de realizar o pré-natal, não efetuou um tratamento adequado. A partir disso, nota-se a necessidade de intervenções por meio de programas de saúde para prevenção, diagnóstico e tratamento, além da universalização de tais ofertas, para que abranjam todos os grupos populacionais.
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