Symptomatic forms of toxoplasmosis are a serious public health problem and occur in around 10-20% of the infected people. Aiming to improve the molecular diagnosis of symptomatic toxoplasmosis in Brazilian patients, this study evaluated the performance of real time PCR testing two primer sets (B1 and REP-529) in detecting Toxoplasma gondii DNA. The methodology was assayed in 807 clinical samples with known clinical diagnosis, ELISA, and conventional PCR results in a 9-year period. All samples were from patients with clinical suspicion of several features of toxoplasmosis. According to the minimum detection limit curve (in C), REP-529 had greater sensitivity to detect T. gondii DNA than B1. Both primer sets were retrospectively evaluated using 515 DNA from different clinical samples. The 122 patients without toxoplasmosis provided high specificity (REP-529, 99.2% and B1, 100%). From the 393 samples with positive ELISA, 146 had clinical diagnosis of toxoplasmosis and positive conventional PCR. REP-529 and B1 sensitivities were 95.9% and 83.6%, respectively. Comparison of REP-529 and B1 performances was further analyzed prospectively in 292 samples. Thus, from a total of 807 DNA analyzed, 217 (26.89%) had positive PCR with, at least one primer set and symptomatic toxoplasmosis confirmed by clinical diagnosis. REP-529 was positive in 97.23%, whereas B1 amplified only 78.80%. After comparing several samples in a Brazilian referral laboratory, this study concluded that REP-529 primer set had better performance than B1 one. These observations were based after using cases with defined clinical diagnosis, ELISA, and conventional PCR.
O objetivo deste estudo tem por base revelar os impactos da pandemia da COVID-19 na gestação. O artigo adotou o modelo de revisão sistemática, utilizando as bases de dados SciELO, PubMed e Google Acadêmico, por meio dos descritores “Coronavírus” e “Gravidez”. Foram selecionados vinte artigos completos, publicados a partir de 2020 até o presente momento. Percebeu-se que a gravidez é um estado imunológico único, no qual ocorrem modificações fisiológicas e mecânicas na interface materno-fetal, o que faz com que as gestantes sejam mais suscetíveis à infecções virais. Assim, com a pandemia da COVID-19, embora os estudos não demonstrem que mulheres grávidas apresentem maior deterioração do quadro clínico quando comparadas à população geral, observou-se modificações que podem implicar em complicações gestacionais, como pré-eclâmpsia, prematuridade, ruptura precoce de membrana e morte perinatal. Dessa forma, é importante a atenção à esse grupo, com enfoque aos sinais de alarme para casos de acometimento moderado a grave, com fornecimento de suporte clínico, através da internação em isolamento, de nutrição adequada, de fornecimento de oxigênio suplementar (se necessário), da observação da ingestão de líquidos e de eletrólitos, bem como a monitorização de sinais vitais de mãe e feto. Ademais, a realização do pré-natal, intraparto e pós-parto não deve ser exclusa, mas ajustada. Em situações de suspeita ou infecção confirmada, recomenda-se que agendamentos de consultas e procedimentos sejam postergados em no mínimo 7 dias, até 14 dias; e a telemedicina é uma opção para priorizar a saúde das gestantes e o isolamento social.
O parto representa o último estágio da concepção no organismo materno. Durante esse período, a parturiente vivencia uma das percepções dolorosas mais marcantes, cabendo aos profissionais, de forma humanizada, trazer alívio à mulher. A dor é uma experiência emocional e sensorial desagradável, associada a lesões reais ou potenciais. Sob esse aspecto, busca-se suprir a assistência humanizada, que tem extrema importância, com o uso de métodos para alivio da dor, que não levarão a gestante a passar por uma gama de intervenções farmacológicas, o qual muitas vezes podem ser desnecessárias, visto que é de suma importância quando se pensa na importância de manter o estado fisiológico. Diante disso, realizou-se uma revisão integrativa de literatura, descrita como um método de pesquisa que permite a busca, avaliação crítica e a síntese das evidencias disponíveis do tema estudado. Nesse aspecto, é possível perceber que já é conhecido que existem métodos não farmacológicos que favorecem efetivamente na diminuição da dor e da ansiedade durante o parto. Logo, sugere-se mais pesquisas sobre os benefícios de tais métodos, confirmando que estas técnicas são realmente eficazes para a redução da dor e da ansiedade decorrentes do período de parto e possam, dessa forma, serem mais aplicadas nos serviços de assistência obstétrica.
Introdução: O cistoadenoma mucinoso de ovário é um tumor benigno secretor de mucina que surge a partir do epitélio da superfície ovariana. A presença de um tumor no ovário durante a gravidez é uma complicação rara. Sua incidência é de 1/8 mil gestações. Objetivo: Este trabalho teve como objetivo descrever um caso clínico de uma gestação associada a cistoadenoma mucinoso de ovário, que evoluiu até o termo. Material e Métodos: Paciente de 20 anos, secundigesta, foi encaminhada ao pré-natal de alto risco com 16 semanas de gestação em razão da imagem sugestiva de cisto ovariano à direita com volume de 2.749 cm³. Ultrassonografia obstétrica com 29 semanas identificou imagem cística, unilocular, anecoica, de paredes lisas e regulares, sem fluxo ao estudo Doppler, com volume de 2.406,8 cm³. Em complementação ao exame, foi realizada ressonância magnética de abdome superior e pelve, que evidenciou imagem cística, de paredes finas e regulares, com volume de 2.859,9 cm³, de provável origem ovariana direita. Paciente manteve acompanhamento no pré-natal regularmente sem intercorrências. Foi submetida à laparotomia exploradora com parto cesáreo com 37 semanas e 4 dias em razão de sofrimento fetal agudo e exérese de massa anexial em ovário direito, procedimento sem intercorrências. Em anatomopatológico, confirmado cistoadenoma mucinoso de ovário. Resultado e Conclusões: A presença de tumores ovarianos são um achado incomum em gestações. Na maior parte dos casos, esses tumores são assintomáticos, sendo diagnosticados por meio de exames de imagem. A presença de tumores gigantes de ovário torna a gestação de alto risco em razão da maior incidência de complicações, como torção ou ruptura do cisto, abortos espontâneos, distocias e trabalho de parto prematuro. O diagnóstico precoce permite melhor seguimento clínico e planejamento cirúrgico, levando em conta a sintomatologia, as características da massa ovariana e a idade gestacional, visando ao melhor prognóstico do binômio materno-fetal.
Introdução: A gemelaridade imperfeita caracteriza-se pela fusão dos fetos em gestações monocoriônicas e monoamnióticas em decorrência da divisão tardia do blastocisto com incidência estimada de 1,5 por 100 mil nascimentos. A gemelaridade imperfeita é classificada de acordo com o local da fusão e seu prognóstico depende do compartilhamento de órgãos, malformações associadas e a possiblidade de separação dos fetos. Objetivo: Relatar o caso de gemelaridade imperfeita do tipo “parapagus”, caracterizada pela união lateral extensa dos fetos com compartilhamento de órgãos, representando um desafio no manejo e no aconselhamento pré e pós-natal. Material e Métodos: Paciente de 21 anos, secundigesta, encaminhada ao serviço de Medicina Fetal em razão de ultrassonografia de 24 semanas apresentando gestação com fetos unidos a partir do tórax (gêmeos siameses). Na avaliação ecográfica realizada em nosso serviço, foram visualizados dois polos cefálicos separados de aspecto habitual, tórax e abdome únicos, com duas colunas vertebrais, dois estômagos e um fígado. Dois membros superiores e dois membros inferiores de aspectos habituais. Em região cardíaca, coração à esquerda aparentemente com quatro câmaras de aspecto habitual e, adjacente a este, à direita, coração aparentemente com duas câmaras; ambos fundidos na linha média. Foram realizados avaliação multidisciplinar e aconselhamento ao casal da impossibilidade da separação cirúrgica pós-natal. Antecipação terapêutica do parto foi solicitada e negada. Paciente evoluiu com trabalho de parto com 36 semanas e 5 dias, sendo realizada cesariana com recém-nascido de 3590 g, Apgar 3/7. Mantém-se vivo aguardando exames complementares para posterior seguimento clínico e conduta. Resultado e Conclusões: O diagnóstico precoce, o conhecimento da correta determinação do tipo de gemelaridade imperfeita e a extensão da fusão podem auxiliar no aconselhamento ao casal, permitindo acompanhamento em centro de Medicina Fetal com equipe multidisciplinar.
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