This paper aims to bring contributions from psychoanalysis to the debate about autism. We assume that while working with the autistic it is imperative to single out each case and not to seek out a standardized approach, based on a previous knowledge. The therapist oriented by psychoanalysis starts to work from a point of view where stereotyped or seemingly bizarre behaviors are taken as a resource used by the subject to protect himself from the invasion experienced in his relationship with others. The treatment, therefore, would not seek to eliminate such behaviors, but to promote the elaboration, on the autistic part, of a way of his own to belong in the world, as we will be able to follow in the exposition of a clinical case in which the subject makes use of objects in a unique manner to mediate his relationship with the other and promote his social interaction.
RESUMO Para refletir sobre certas peculiaridades contemporâneas do laço social, a temporalidade lógica em jogo no laço social é abordada a partir de uma articulação entre o mito freudiano de Totem e tabu e o sofisma lacaniano O tempo lógico e a asserção de certeza antecipada, ressaltando-se a necessidade de uma escansão temporal com função significante ao laço social. A mutação do discurso do mestre ao discurso do capitalista astuciosamente faz com que a escansão significante evite o nível do impossível, da impotência ou a separação pela barra, ligando S1 diretamente a S2, afetando a temporalidade lógica, e, consequentemente, o laço social.
Pretende-se explorar os impasses e as possibilidades do laço social na psicose. Destaca-se a dimensão de sacrifício pulsional em Freud, de gozo, em Lacan, como condição ao laço social, cuja origem remonta ao mito freudiano da superação da horda primeva através do crime primordial. O significante Nome-do-Pai inscreve tal evento no psiquismo, e está forcluído na psicose, gerando impasses no laço social. Porém, a aposta é que não haja impossibilidade, como revelam as vinhetas de um caso clínico em que um sujeito psicótico recorre a uma invenção para a exteriorização de gozo, promovendo alguma abertura ao laço social.
RESUMO: Freud demarca em sua obra o quanto subjetividade e cultura se afetam mutuamente, algo que a teoria lacaniana dos discursos permite explorar com rigor. Pretendemos abordar alguns efeitos discursivos do capitalismo a partir da teoria dos discursos de Jacques Lacan, avançando no debate acerca de qual matema melhor expressaria tais efeitos, o discurso universitário, denominado em 1970 como discurso do mestre moderno com seu estilo capitalista, ou o discurso do capitalista, proposto em 1972 em Milão. Apostamos que não se trate de uma opção exclusiva, mas que ambos possam fornecer ricas contribuições para a exploração dos efeitos discursivos do capitalismo.
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