OBJETIVOS: comparar, entre obesos e eutróficos, os parâmetros de modulação autonômica cardíaca e analisar o efeito da suplementação da vitamina C na modulação autonômica cardíaca em crianças obesas, no repouso e durante o exercício isométrico respectivamente. MÉTODOS: participaram oito crianças eutróficas (IMC = 18 ± 1Kg/cm²) e 21 obesas (IMC = 29 ± 1Kg/cm²), com idade entre 8 e 11 anos, ambos os gêneros, distribuídas em dois grupos: suplementadas com 500 mg de vitamina C (n=11), e placebo (n=10), durante 45 dias. Modulação autonômica cardíaca foi avaliada por análise espectral da variabilidade da frequência cardíaca em repouso e durante o exercício isométrico. RESULTADOS: crianças obesas, no repouso e durante o exercício isométrico, apresentaram uma maior ativação simpática cardíaca e uma menor atividade vagal. Quando se comparou os componentes espectrais de baixa e alta frequência entre os grupos avaliados, observaram-se diferenças significativas. Após suplementação com vitamina C, os componentes espectrais foram similares àqueles observados nas crianças eutróficas, tanto no repouso como durante o exercício isométrico. CONCLUSÕES: crianças obesas apresentam uma maior atividade simpática e menor atividade vagal no repouso e durante o exercício isométrico quando comparada as crianças eutróficas. Como também, a suplementação oral com vitamina C, em altas doses, pode restaurar a disfunção autonômica cardíaca em crianças obesas.

Background: Peripheral vasodilation response plays an important role in the pathophysiology of obesity and heart disease.

Os desvios posturais podem ser causados por diversos fatores, especialmente por meio de desordens musculo-esqueléticas como estiramentos e alongamentos que podem causar compensações musculares, gerando um desvio postural. Objetivo: conhecer os benefícios do alongamento e do fortalecimento muscular na redução dos desvios posturais. Metodologia: este estudo foi realizado através de uma revisão bibliográfica de abordagem qualitativa, onde foram pesquisados artigos e periódicos nos principais bancos de dados como Scielo, PubMed, Biblioteca Digital da USP e Google Acadêmico. Considerações finais: através dos estudos analisados, foi possível observar que os alongamentos e o fortalecimento muscular, mesmo aplicados de forma isolada, se mostraram eficazes no realinhamento postural, porém pode-se otimizar a correção de desvios se forem aplicados conjuntamente dentro de um programa de treinamento.

O câncer de mama é considerado o de maior incidência no sexo feminino, fator que tem agravado a saúde da mulher, onde a forma de tratamento implicará em transtornos psicológicos e físicos, causando declínio na qualidade de vida. O estudo objetivou evidenciar, por meio de revisão bibliográfica, quais os exercícios mais eficazes na redução das complicações em mulheres mastectomizadas. Esta pesquisa é do tipo qualitativa, com estudos experimentais, uma revisão bibliográfica realizada por meio de artigos, teses e dissertações pesquisadas   em plataformas online e bibliotecas digitais. Os achados apontam que os exercícios cinesioterapêuticos, exercícios de mobilidade articular, de força, aeróbio e de equilíbrio, alongamentos, movimentos de rotação, flexão, extensão, adução e abdução de ombro, mostraram-se eficazes em mulheres mastectomizadas. Conclui-se que a prática de exercícios físicos proporciona às mulheres mastectomizadas, efeitos positivos nos aspectos psicológicos, como melhora na autoestima, mais confiança, e aspectos físicos, como melhora na amplitude do movimento, maior flexibilidade, aumento de força, e maior resistência à fadiga. Quanto à dor, alguns estudos apontaram o exercício como benéfico e outros não, necessitando de mais estudos que comprovem sua eficácia.