RESUMEN | La salud de las personas con discapacidad fue prioridad en la agenda del gobierno brasileño resultando en la formulación de políticas específicas para estos usuarios del Sistema Único de Salud (SUS). La creación de una red de atención a personas con discapacidad y el uso de la Clasificación Internacional del Funcionamiento, de la Discapacidad y de la Salud (CIF) se encuentran entre las normativas recién publicadas. Este estudio cualitativo examinó una propuesta de formación coordinada entre la Universidade Federal de Minas Gerais y la Secretaria Municipal de Salud, diseñada para ayudar a la reorientación de la Red de Rehabilitación de Belo Horizonte, Brasil, partiendo del modelo CIF. El objetivo fue conocer la percepción de los profesionales de salud con respecto a sus experiencias en los escenarios del SUS, en vista de los conocimientos adquiridos acerca del CIF como un posible cambio de las prácticas de trabajo diarias y la construcción de la Red de Salud. Se utilizó el análisis de documentos, la observación no participante y grupos de enfoque. El análisis de contenido nos permitió identificar dos ejes temáticos: la armonía entre el trabajo y la formación profesional, y la potencia del modelo biopsicosocial para la organización de la rehabilitación. Los resultados revelaron una brecha entre la formación académica y la realidad del trabajo y un proceso de transformación en la manera de concebir constructos importantes para la reorientación de la rehabilitación, como la funcionalidad, el contexto y la relación entre los mismos. El modelo de atención actual sigue deficiente para la plena coordinación de la atención, sin embargo, la motivación, el conocimiento de las políticas públicas y los cambios en la formación de profesionales para el SUS pueden facilitar la comunicación entre los agentes y servicios, favoreciendo el trabajo en red. Palabras clave |
Músicos apresentam risco aumentado de desenvolver sintomas associados a disfunções do sistema musculoesquelético como dor, fraqueza, dormência, cansaço e outros. Esses sintomas podem estar associados à técnica utilizada para tocar determinado instrumento, tempo de estudo, quantidade e duração dos intervalos, fatores geradores de estresse relacionados ou não à atividade musical, entre outros. A ocorrência de tais sintomas pode impactar negativamente a performance do músico, e até mesmo resultar em afastamento de suas atividades laborais. É importante (re) conhecer os sintomas e os fatores de risco para doenças musculoesqueléticas neste grupo a fim de se desenvolver e implementar estratégias preventivas. Neste contexto, foi criado no Serviço Especializado em Saúde do Trabalhador (SEST) do Hospital das Clínicas da UFMG um programa de atenção integral à saúde do músico. Realizar uma análise descritiva do perfil sócio demográfico, clínico e ocupacional dos músicos que participaram do programa de saúde do músico do SEST. Estudo transversal realizado no período de novembro de 2008 a junho de 2016. Para a coleta de dados, foi aplicado um questionário estruturado durante o acolhimento dos músicos no SEST, o qual é dividido em informações ocupacionais, clínicas e funcionais. Para avaliação da dor, foi usada a versão adaptada para o português do questionário Brief Pain Inventory. Os dados foram analisados utilizando o software SPSS versão 17. Foram avaliados 132 músicos (65% do sexo masculino) com média de idade de 36 anos (DP = 13,2). A maioria (92%) relatou ser instrumentista, sendo mais frequente os instrumentistas de cordas, em sua maioria violonistas (15,9%). Grande parte da amostra estava vinculada a alguma instituição oficial (73%), sendo 36% como aluno e 46% como profissional. O tempo médio de experiência foi 16 anos (DP = 11,4). Sessenta e oito por cento dos músicos realizava estudos regulares, com duração média de 3,5 horas/dia. Em relação a queixas funcionais, 89% apresentou algum tipo de dor, 36% cansaço e 22% fraqueza. A região mais acometida foi o ombro direito (15%), seguida por coluna cervical (13%) e mão direita (9%). Em uma escala de 0 a 10, a dor apresentou média 4 de interferência na atividade ocupacional desses músicos, sendo a média da intensidade de dor relatada igual a 3,6. A prevalência de queixas é semelhante à encontrada na literatura mundial. A experiência do SEST/HC/UFMG tem mostrado que há uma demanda crescente por atendimento no setor público deste grupo de trabalhadores. Conhecer o perfil clínico-ocupacional dos participantes do programa de atenção integral a saúde do músico poderá auxiliar os profissionais de saúde e da música a incorporar estratégias que possam contribuir para a prevenção da ocorrência de disfunções do sistema musculoesquelético nestes trabalhadores.
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