Introdução: A paralisia cerebral é uma lesão no sistema nervoso central imaturo com caráter não progressivo podendo levar a alteração do movimento da postura, do equilíbrio e da coordenação. Objetivo: Analisar a eficácia da intervenção com o Nintendo Wii como terapia complementar de reabilitação em crianças portadoras de Paralisia Cerebral do tipo diparética espástica, visando à melhora do equilíbrio. Metodologia: O estudo foi realizado com três estudantes de uma associação de reabilitação no noroeste do Paraná, entre nove e dez anos de idade de ambos os gêneros, uma vez na semana com duração de 40 minutos e foram avaliados através da aplicação da escala de Berg. Resultados: Com a análise dos resultados observa-se que o caso 1 não apresentou melhoras, enquanto o caso 2 e o caso 3 apresentaram aumento na pontuação da escala. Conclusão: Os resultados apresentados sugerem que a intervenção com o Nintendo Wii é eficaz para incremento do equilíbrio em pacientes com diagnóstico de PC diparético, porém, é necessário um estudo com uma população maior para caracterizar o vídeo game como uma ferramenta complementar de reabilitação. Palavras-chave: Jogos de vídeos, Espasticidade Muscular, Fisioterapia, Reabilitação, Wii fit, Promoção da Saúde.
A atividade física é um meio que promove mudanças nos hábitos e estilo de vida dos idosos, que dessa forma, podem controlar ou retardar o aparecimento de doenças crônicas, bem como prolongar as funções físicas e manter sua independência na realização das atividades da vida diária. Diante disso, o presente estudo objetivou verificar a efetividade de um programa de exercícios domiciliares nas dimensões físicas e psicológicas em idosos utilizando o Nintendo Wii ®. Trata-se de um delineamento experimental composto por 24 idosos, que foram divididos em dois grupos: experimental e controle. Os grupos foram avaliados antes e após o período de intervenção. Os resultados apontaram redução no tempo dispendido no teste Timed
Introdução: a qualidade de vida (QV) é um resultado importante para programas de reabilitação física e tem sido usada principalmente para comparar a eficácia de intervenções ou para comparar amputados com outras populações. Objetivo: avaliar a percepção e a QV de amputados de membros inferiores submetidos à reabilitação fisioterapêutica. Método: trata-se de um estudo quantitativo com 20 pacientes amputados de membros inferiores. Foi realizada a identificação do paciente, coletado informação sobre a amputação, avaliada a QV por meio do WHOQOL-BREF, bem como, a percepção da amputação por meio de um questionário. Foi realizado estatística descritiva. Resultados: a maioria era do sexo masculino (65%) e com etiologia traumática (60%). Os níveis de amputação mais presentes foram transfemural médio (30%) e transtibial médio (30%). Apenas 55% dos amputados possuíam prótese e 95% dos amputados eram independentes na alimentação, higiene oral e na transferência da cadeira de rodas para o vaso sanitário. Em relação à percepção da amputação, 30% não acharam que sua amputação gera desconforto nas outras pessoas, porém relatam que sua amputação muda à forma com que os outros o tratam. Além disso, 65% afirmaram que sua amputação é um empecilho para a realização de alguma atividade e 60% relataram que sua amputação o torna dependente de alguém. Em relação à qualidade de vida, relataram uma qualidade de vida nem ruim/nem boa nos domínios físico (70%) e no psicológico (50%). Além disso, a maioria relata uma qualidade de vida boa nos domínios de relações sociais (70%) e meio ambiente (65%). Conclusão: a fisioterapia tanto pré como pós protetização é fundamental para tornar o amputado independente como também seguro nas suas relações diárias e que as percepções negativas que o amputado pode ter em relação a sua amputação pode afetar diretamente a QV do mesmo.
A atrofia muscular espinhal (AME) é um tipo de doença neuromuscular específica, causada pela degeneração dos motoneurônios, resultando em atrofias e fraqueza muscular progressiva. A utilização de medicamentos associado à reabilitação buscam proporcionar mais qualidade de vida ao indivíduo e a família. O objetivo foi verificar o nível de percepção das famílias de pacientes com AME sobre a eficácia do uso da medicação Spinraza® associada à fisioterapia. Trata-se de um estudo transversal, quanti-qualitativo, realizado por meio de um formulário online enviado às famílias de indivíduos com AME de todo Brasil, as quais responderam a um questionário semiestruturado com perguntas relacionadas ao uso do medicamento Spinraza® e o tratamento fisioterapêutico. Foi realizada a estatística descritiva. Participaram 114 famílias, sendo que 60% havia indivíduos que fazem uso do fármaco. Em relação ao tratamento fisioterapêutico, apenas 1 criança não faz o acompanhamento com este profissional. A maioria dos familiares (53%) destacou que perceberam maiores avanços no tratamento com a fisioterapia associada ao uso do medicamento e 8% desses, acreditam que somente a fisioterapia já é suficiente. Conclui-se que os familiares de indivíduos com AME apresentam uma percepção positiva da melhora do quadro clínico quando o mesmo realiza o uso do medicamento Spinraza® associado à fisioterapia. Nesse sentido, a combinação de ambas as abordagens de tratamento devem sem incentivadas para impedir a progressão da AME, proporcionando melhor qualidade de vida para o indivíduo e a família.
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