ResumoO presente estudo se propôs a pesquisar, por meio da análise descritiva e comparativa, quatro entrevistas dos candidatos à presidência do Brasil nas eleições de 2014 -Aécio, Campos, Dilma e Marina -no Jornal Nacional, da Rede Globo, a fi m de identifi car como foi a condução no que se refere ao tema/enfoque, tempo e o modo de formulação das perguntas; a maneira como foram feitas as interrupções; além de observar as variações na postura verbal/corporal dos apresentadores. Para tanto, além de utilizar as transcrições das entrevistas, elaborou-se um instrumento de coleta de dados para descrição em cada uma das quatro entrevistas. Foi possível observar que foi um equívoco do Jornal Nacional ter realizado as entrevistas, por tratar-se de um telejornal informativo, e que os apresentadores estiveram longe da objetividade, tão pregada no exercício do jornalismo. Palavras-chaveJornalismo, Entrevista, Jornal Nacional. AbstractThe aim of this study was to search through descriptive and comparative analysis four interviews of candidates for the presidency of Brazil in the 2014 elections -Aécio, Campos, Dilma and Marina -at the Jornal Nacional, Rede Globo, in order to identify how was driving with respect to the topic/focus, time and manner of formulation of the questions; the way the interruptions were made; and to observe the changes in verbal posture/body of the presenters. Besides using the transcripts of the interviews, was conducted a data collection instrument for description on each of the four interviews. It was observed that was a mistake of the Jornal Nacional have conducted the interviews, for it is an informative and television news presenters were far from objectivity, as preached in the exercise of journalism. KeywordJournalism, Interview, Jornal Nacional.A entrevista no Jornal Nacional: uma análise comparativa na corrida presidencial de 2014http://dx
Este trabalho apresenta a comunicação popular e feminista da Marcha Mundial das Mulheres (MMM), no Brasil, como uma experiência de rompimento com o mutismo imposto para as classes populares no país e com o estabelecimento do “sujeito competente” (CHAUI, 2017), permanentemente reivindicado pelos meios de comunicação de massa. Em Educação como Prática de Liberdade (1978), Paulo Freire afirma que há um mutismo prescrito para as “pessoas comuns” no Brasil. Diante disso, este trabalho se atém a quem são essas pessoas, visto que a negação do direito à palavra não atinge igualmente homens e mulheres. Além disso, o texto reflete sobre a construção do “sujeito competente”, visto que ela não se descola das dimensões patriarcais e racistas da sociedade capitalista.
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