. Nas primeiras regiões trabalhadas que foram a sexta, a oitava, a nona e a décima, os funcionários de campo buscaram descobrir, pelo menos, um criadouro de moluscos em cada unidade de área. Posteriormente, para conferir maior precisão ao inquérito, foram instados a nelas descobrir dois ou mais ambientes de água doce que abrigassem caramujos.Junto às aglomerações urbanas, na periferia das cidades, em valas de horta e de irrigação,
WANDERLEY, D.M.V. et al. Infecção chagásica transfusional detectada no programa de controle da doença de Chagas no Estado de São Paulo (Brasil). Rev. Saúde públ., S. Paulo, 26: 1992. O sistema de vigilância da doença de Chagas no Estado de São Paulo propõe investigação minuciosa da presença de triatomíneos nos domicílios, que inclui o controle sorológico de populações moradoras em unidades domiciliares associadas a focos potenciais de triatomíneos vetores. Nos últimos anos tem-se observado que os indivíduos sorologicamente reagentes distribuem-se em faixas etárias acima de 19 anos, sendo que as investigações de casos mostraram que estes adquiriram a infecção no Estado de São Paulo, no passado ou em outros Estados onde a endemia ainda ocorre. Recentemente, um caso de uma criança de oito anos de idade, residente na Região de Sorocaba (SP), mostrou-se sorologicamente reagente (título igual a 128 -IgG -por meio da Reação de Imunofluorescência Indireta). Pela investigação epidemiológica revelou tratar-se de caso transfusional, cujo doador, sorologicamente reagente, forneceu elementos suficientes para explicar a origem da infecção. Observou-se que este doador já havia doado sangue em mais de uma oportunidade, sem que se tivesse descoberto tratar-se de portador de infecção chagásica. Concluiu-se pela necessidade de implantação de sistema de atendimento de pacientes sorologicamente reagentes, tendo em vista horizontalizar atividades de saúde pública.Descritores: Tripanossomose sul-americana, transmissão. Transfusão de sangue, efeitos adversos. IntroduçãoO controle da transmissão vetorial da doença de Chagas no Estado de São Paulo teve iní-cio em 1950 e após duas décadas de ações contínuas, os indicadores entomológicos e de prevalência da endemia na população humana apontavam êxito nesse sentido. Com o controle dos vetores domiciliados -Triatoma infestansespécies ditas "secundárias" na transmissão como T. sórdida e Panstrongylus megistus passaram a assumir importância crescente à medida que se constatava o crescimento destas espécies nas coletas efetuadas no ambiente domiciliar.Assim, foi proposto para a zona rural do Estado de São Paulo um sistema de vigilância da doença de Chagas, que visasse não só a garantir os resultados alcançados pelas medidas de controle, como também aumentar a eficiência das ações de intervenção.Desta forma, qualquer presença de triatomí-neos nos domicílios se constitui num foco e como tal deve ser investigada. Neste particular, tem sido realizada pesquisa de anticorpos antiTrypanosoma cruzi no sangue dos moradores das casas com presença demonstrada de: a) Triatoma infestans; b) triatomíneos hematófagos em que se tivesse detectado a presença de sangue humano; c) triatomíneos hematófagos positivos para T. cruzi. Todos os pacientes sorologicamente positivos devem ser investigados epidemiologicamente devendo ser determinado o possível local de transmissão. A técnica sorológica escolhida foi a Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI)
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