O objetivo deste estudo de caso foi monitorar as alterações posturais por região corporal de jovens atletas nas modalidades de atletismo e voleibol durante um período de três anos. Participaram da amostra 14 jovens atletas (7 sexo feminino e 7 masculino) com idade média de 16,4 (± 1,3) anos que treinavam cinco vezes/semana  4 horas/dia. Para a avaliação postural, utilizou-se o protocolo preconizado pela Portland State University (PSU), cujo índice de correção postural (ICP) normal para jovens é de ≥ 75% e para análise das imagens adotou-se procedimentos da biofotogrametria. Com relação í análise estatística utilizou-se o programa SPSS versão 19.0 sendo os valores percentuais expressos em forma de média e desvio padrão. Para análise inferencial utilizou-se teste de Friedman entre os escores de avaliação postural e para escores entre anos, par a par e gênero utilizou-se o teste de Wilcoxon sendo adotado nível de significância p < 0,05. Os resultados mostraram que na postura houve uma variação percentual significativa entre gênero e ano pelo ICP: a) feminino 2011 (90,9% ± 2,1), 2012 (85,0% ± 3,8) e 2013 (83,6% ± 2,4); e b) masculino 2011 (88,2% ± 5,9), 2012 (85,1% ± 2,1) e 2013 (79,4% ± 4,3). Quanto í região corporal, o abdômen/quadril, em ambos os sexos, obteve (93,0% ± 5,1) e em 2013 os membros inferiores, somente no masculino, apresentaram-se abaixo da normalidade (74,3% ± 7,9). No que se referiu às alterações posturais, (100,0% ± 0,0) indicou hiperextensão em ambos os sexos e (95,2% ± 8,3) no feminino e (100,0% ± 0,0) no masculino, identificou-se escoliose torácica direita. Pode-se concluir que monitorar a postura de jovens atletas a longo prazo é uma excelente estratégia diagnóstica.Palavras-chave: postura, adolescentes, esporte.Â
Objetivou-se nesta pesquisa avaliar a postura de praticantes de CrossFit® e verificar as regiões mais acometidas. Participaram da amostra 175 praticantes de ambos os gêneros, que foram divididos em dois grupos etários, 20 a 35 anos e 36 a 58 anos, que praticavam de duas a oito vezes por semana com duração de 120 a 1500 minutos. Para a avaliação postural utilizou-se o protocolo da Portland State University (PSU), cujo índice de correção postural (ICP) foi ajustado para 80,0%, pelo fato de ser uma modalidade de exercício de alta intensidade, que trabalha em alguns momentos acima de 95,0% da frequência cardíaca máxima. Para análise da postura, adotou-se a biofotogrametria e para interpretação dos resultados, aplicou-se análise de variância unidirecional (ANOVA One-way) com p bicaudal e teste de Kruskal-Wallis, ambos com nível de significância (p < 0,05). Constatou-se que na postura somente o gênero feminino na faixa etária entre 20 e 35 anos estava dentro dos padrões de normalidade. Com relação às regiões mais significativas (< 0,01) nos dois grupos etários, a coluna apresentou estar acima do valor de referência e os membros inferiores abaixo. No que se refere à frequência das alterações posturais (≥ 90,0%), as mais acentuadas foram: escoliose torácica, inclinação lateral de quadril e hiperextensão de joelho, variando com o passar dos anos nos dois grupos etários. Conclui-se que a região de membros inferiores e as alterações posturais constatadas merecem observação clínica, sendo extremamente importante inserir exercícios preventivos específicos durante as aulas, para que possa ocorrer o reequilíbrio musculoesquelético.Palavras-chave: CrossFit®, postura, exercício, treinamento funcional de alta intensidade.
O objetivo desta pesquisa foi avaliar a postura de 257 praticantes de um programa de condicionamento físico de ambos os gêneros, na faixa etária entre 10 e 78 anos, que praticavam exercícios de duas a três vezes/semana com carga horária de 120 a 180 minutos. Para avaliação postural, utilizou-se o protocolo da Portland State University, cujo índice de correção postural (ICP) para adolescentes (10 a 19 anos) é de ≥ 75%, para pessoas comuns ≥ 65% (acima de 19 anos) e para análise das imagens a biofotogrametria. Foi realizada análise estatística descritiva por meio dos valores de média e desvio padrão. Para as diferenças do ICP entre os gêneros utilizou-se o teste t de Student para amostras independentes e as diferenças percentuais da classificação das alterações posturais entre as faixas etárias o teste Qui-quadrado (p < 0,05). Os resultados mostraram que na faixa etária de 10 a 19 anos o ICP foi ≥ 79,0%, estando a região de membros inferiores abaixo do normal no gênero masculino 72,0%, 20 a 59 anos ≥ 76,0% e de 60 a 78 anos ≥ 74,0%. Com relação às alterações posturais, as mais prevalentes no gênero feminino foram ≥ 62,0%, sendo anteriorização da cabeça, hipercifose, escoliose torácica, inclinação lateral de quadril e eversão de pé. Já no masculino ≥ 89,0%, com exceção da hipercifose. Conclui-se que os praticantes estão com boa postura, mas com alterações posturais que podem ser consideradas clínicas, sendo necessário maior observação/monitoramento por parte dos personal trainers.Palavras-chave: postura, condicionamento físico, treinamento personalizado.Â
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