Este artigo objetiva conhecer as ferramentas e a resolutividade do cuidado com mulheres que vivem com câncer de mama. Optou-se pela abordagem qualitativa de caráter exploratório e utilizou-se como técnica para a produção dos dados a entrevista semiestruturada, que teve a participação de 11 mulheres, e a amostra foi definida por saturação das respostas. A pesquisa foi realizada em um centro de referência estadual em oncologia. Para a interpretação dos dados, a análise de conteúdo foi escolhida. No que tange à resolutividade, foi observado que há barreiras de acesso e estas produzem iniquidades, muitas vezes resolvidas a partir de redes vivas de existência estabelecidas pelas mulheres que vivem com câncer de mama. Como ferramentas para a resolutividade do cuidar, operam a necessidade de utilização de tecnologias do cuidado, além do aprimoramento dos fluxos de atenção à saúde construídos. Portanto, a produção do cuidado com o olhar subjetivo configura-se como estratégia fundamental para o alcance da resolutividade em saúde de mulheres acometidas pelo câncer de mama por meio das tecnologias leves e do reconhecimento das redes e tessituras no cotidiano da vida dessas pessoas.
Objetivo: conhecer o sofrimento ao adoecer durante o cuidado de mulheres negras que vivem com câncer de mama atendidas em um centro de referência no estado da Bahia. Metodologia: Pesquisa qualitativa realizada em um serviço de referência com a participação de 12 mulheres que foram entrevistadas escolhidas pela saturação dos dados e teve a análise de conteúdo como técnica de interpretação dos dados. Resultados: O racismo estrutural é uma condição que contribui intensamente no sofrimento durante o adoecimento das mulheres negras com Câncer de mama, já que suas histórias de vida são marcadas por preconceitos e discriminação, que exacerbam com esta enfermidade quando associadas a elementos da branquitude, das desigualdades sociais e das barreiras de acesso existentes. O cuidado deve ter reforçado em sua ação com ferramentas como escuta, diálogo, acolhimento e a produção de vínculos, com estratégias de reconhecer as relações intersubjetivas existentes na relação trabalhador-usuário. No entanto, a vulnerabilidade econômica aparece como elemento que contribui de forma insatisfatória para o insucesso do cuidado dessas mulheres, no qual amplia o distanciamento entre negras e brancas que por vezes utiliza do setor privado para resolução dos seus problemas de saúde. Conclusão: a mulher negra tem uma vida de sofrimento devido a tonalidade epidémica devido a interseccionalidade do patriarcado, racismo estrutural e desigualdade social, ao se diagnosticada com câncer de mama e diante dos estigmas imanentes, o sofrimento amplia pelas consequências da doença, e são maximizadas pelas dificuldades enfrentadas na tentativa de resolução de suas necessidades.
Objetivou-se analisar a percepção sobre o racismo estrutural de mulheres que vivem com câncer de mama e o impacto na produção do cuidado em saúde em um Centro de Referência Estadual no Nordeste do Brasil. Pesquisa qualitativa e exploratória realizada em um Centro de Referência Estadual de Atenção Oncológica. Uma técnica de produção de dados realizada foi uma entrevista semiestruturada e uma interpretação dos dados por meio da análise de conteúdo. As mulheres pesquisadas relatam dificuldade em reconhecer a presença do racismo e de visibilizá-lo em suas vidas, no entanto, percebe-se que o racismo está de forma estruturada na sociedade e que tem a branquitude de forma orgânica e alicerçada, o que potencializa as iniquidades sociais e suas consequências. Há uma dificuldade na visibilidade da branquitude e seus privilégios na sociedade e o quanto o racismo estrutural é uma face real e condicional à mulher negra com câncer de mama e impõe experiências de cuidado em saúde diferenciadas em sua qualidade e oferta.
Objetivo: Analisar a percepção sobre o racismo de mulheres que vivem com câncer de mama e o impacto na produção do cuidado em saúde em um Centro de Referência Estadual no Nordeste do Brasil. Metodologia: Pesquisa qualitativa e exploratória realizada em um Centro de Referência Estadual de Atenção Oncológica. Uma técnica de produção de dados realizada foi uma entrevista semiestruturada e uma interpretação dos dados por meio da análise de conteúdo. Resultados: A mulheres pesquisadas relatam uma dificuldade em reconhecer a presença do racismo e de visibilizá-lo em suas vidas, no entanto, percebe-se que no racismo está de forma estruturada na sociedade e que tem a branquitude de forma orgânica e alicerçada, o qual potencializa as iniquidades sociais e suas consequências. Conclusão: há uma dificuldade na visibilidade da branquitude e seus privilégios na sociedade e o quanto o racismo estrutural é uma face real e condicional a mulher negra com câncer de mama e impõe experiências de cuidado em saúde diferenciadas em sua qualidade e oferta.
OBJETIVO: Analisar a experiência da enfermidade da mulher com câncer de mama e os caminhos percorridos em busca da saúde. MÉTODO: A abordagem qualitativa e exploratória foi utilizada com a escolha do Estudo de Caso. As informações apreendidas foram analisadas, ordenadas e classificadas em categorias empíricas e articuladas aos referenciais teóricos. RESULTADOS: Observou-se que os caminhos em busca da saúde podem ser antagônicos a uma rede de atenção hierarquizada e sistematizada. Barreiras funcionais se mostraram presentes, ao desnudar as dificuldades encontradas pela usuária na resolutividade. Evidenciou-se que o cuidado interprofissional e o uso das tecnologias leves podem ser ferramentas potentes para o cuidado integral. CONCLUSÃO: O estudo aponta que o caminho em busca do cuidado integral pode ser arraigado por teias, que envolvem os sujeitos e suas escolhas dentro ou fora do sistema e das redes de atenção à saúde.
Background Tuberous sclerosis (TS) is a multisystem genetic disease in which epilepsy is a frequent manifestation and is often difficult to control. Everolimus is a drug with proven efficacy in the treatment of other conditions related to TS, and some evidence suggests that its use benefits the treatment of refractory epilepsy in these patients. Objective To evaluate the efficacy of everolimus in controlling refractory epilepsy in children with TS. Methods A literature review was conducted in the Pubmed, BVS, and Medline databases, using the descriptors Tuberous sclerosis, Children, Epilepsy, and Everolimus. Original clinical trials and prospective studies published in Portuguese or English in the last decade that evaluated the use of everolimus as an adjuvant therapy in the control of refractory epilepsy in pediatric patients with TS were included. Results Our search screened 246 articles from electronic databases, 6 of which were chosen for review. Despite the methodological variations between the studies, most patients benefited from the use of everolimus to control refractory epilepsy, with response rates ranging from 28.6 to 100%. Adverse effects were present in all studies leading to dropouts of some patients; however, the majority were of low severity. Conclusion The selected studies suggest a beneficial effect of everolimus in the treatment of refractory epilepsy in children with TS, despite the adverse effects observed. Further studies involving a larger sample in double-blind controlled clinical trials should be performed to provide more information and statistical credibility.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.