Este artigo tem como objetivo fazer uma revisão bibliográfica de trabalhos publicados em congressos acadêmicos, artigos, dissertações e teses no idioma português publicados e realizados no Brasil, entre os anos 1996 e 2016, sobre o papel da dança na vida da pessoa cega ou com baixa visão. Como resultados da análise realizada a respeito da bibliografia pesquisada, verificou-se que a dança, enquanto arte e enquanto atividade que coloca em evidência o movimento e o contato do(a) dançarino(a) com outras pessoas e com o mundo, promove o desenvolvimento de habilidades motoras, espaciais e de locomoção para a pessoa com deficiência visual, além de contribuir para o desenvolvimento de aspectos sociais, psíquicos e do aumento da autoestima. Além desses benefícios, inferidos em muitos dos trabalhos analisados, também se verificou a possibilidade de profissionalização dos(as) bailarinos(as) cegos(as) ou com baixa visão, indicando a centralidade da dança para a inclusão social da pessoa com deficiência visual.
Tendo como base a perspectiva histórico-cultural, com destaque para a obra do psicólogo russo Lev Semionovich Vigotski, o presente artigo busca ampliar a reflexão teórica sobre as questões que envolvem a imaginação e o conhecimento na escola, problematizando alguns aspectos que se apresentam enraizados em nosso sistema educacional e que têm prejudicado a emergência dos processos criadores infantis. Na análise, propomos a problematização de três fatores interconectados, a saber: 1) a tradição positivista da escola; 2) a unidade compartimentalizada dos conteúdos escolares; e 3) o disciplinamento dos corpos. Notamos que, apesar dos muitos avanços e mudanças nas discussões acerca do tema e nas práticas pedagógicas contemporâneas, ainda temos um modelo de ensino que atrofia os processos de imaginar e criar na infância, trazendo prejuízos ao longo do desenvolvimento subjetivo.
Tendo como base a perspectiva histórico-cultural, com destaque para a obra do psicólogo russo Lev Semionovich Vigotski, o presente artigo busca ampliar a reflexão teórica sobre as questões que envolvem a imaginação e o conhecimento na escola, problematizando alguns aspectos que se apresentam enraizados em nosso sistema educacional e que têm prejudicado a emergência dos processos criadores infantis. Na análise, propomos a problematização de três fatores interconectados, a saber: 1) a tradição positivista da escola; 2) a unidade compartimentalizada dos conteúdos escolares; e 3) o disciplinamento dos corpos. Notamos que, apesar dos muitos avanços e mudanças nas discussões acerca do tema e nas práticas pedagógicas contemporâneas, ainda temos um modelo de ensino que atrofia os processos de imaginar e criar na infância, trazendo prejuízos ao longo do desenvolvimento subjetivo.
RESUMO.Parece ser um consenso teórico afirmar que o brincar é uma das mais importantes atividades do desenvolvimento infantil. Autores de diferentes abordagens indicam a centralidade dessa atividade para as crianças pequenas. A partir dos pressupostos teóricos da perspectiva histórico -cultural, campo teórico de interesse do presente artigo, temos observado um aumento de trabalhos científicos que problematizam a brincadeira infantil. Entretanto, a partir de um levantamento de artigos, dissertações e teses escritos em português, que realizamos entre os anos de 2004-2014, na base integrada da Universidade de Brasília (UnB) e no oasisbr -o portal brasileiro de publicações científicas em acesso aberto -, identificamos um número reduzido de estudos brasileiros que investigam a brincadeira de crianças cegas e com baixa visão. Buscando compreender esse contexto de produções acadêmicas, esse artigo objetiva contribuir para o mapeamento desse objeto de estudo, sinalizando a importância do mesmo para o campo da psicologia, educação e políticas públicas. Palavras-chave: Deficiência visual; comportamento de brincar; teoria histórico-cultural. PLAY OF CHILDREN WITH VISUAL IMPAIRMENT: A HISTORICAL-CULTURAL PERSPECTIVEABSTRACT. It seems to be a theoretical consensus that play is one of the most important activities of child development. Authors from different approaches indicate the centrality of this activity for young children. From the theoretical assumptions of the historical-cultural perspective, our theoretical field of interestin this article, we have seen an increase of scientific papers about child's play. However, from a survey of articles, dissertations and theses written in Portuguese (2004Portuguese ( -2014 -at the integrated base of the University of Brasilia (UnB) and on oasis br (Brazilian portal of scientific publications in open access) -we could identify a small number of Brazilian studies investigating the role of play in blind and low vision children. By trying to understand this context of academic productions, this article seeks contributing to the mapping of this object of study, signaling the importance of it to the field of psychology, education and public policy.Keywords: Visual impairment; childhood play behavior; historical-cultural theory. NIÑOS CON DISCAPACIDAD VISUAL: EL JUEGO EN LA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CULTURALRESUMEN. Parece haber un consenso teórico que el juego es una de las actividades más importantes en el desarrollo del niño. Los autores de diferentes enfoques indican la importancia de esta actividad para los niños pequeños. A partir de los supuestos teóricos de la perspectiva histórico-cultural, el campo teórico de intereses de este artículo, hemos visto un aumento de trabajos científicos que tematizan el juego de niños. Sin embargo, a partir de una investigación de artículos, disertaciones y tesis escritas en portugués, llevados a cabo entre los años 2004-2014, de forma integrada en
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