O Covid-19 espalhou-se rapidamente pelo mundo em 2020 e gerou a inédita situação de 90% da população estudantil estar isolada em todo o mundo. Neste trabalho, procuramos evidenciar a excepcionalidade da situação que levou inúmeros países a desenvolver ações de educação remota emergencial e as implicações nos diferentes níveis educacionais. Analisamos o contexto brasileiro, no qual evidencia-se uma incipiência na apropriação de tecnologias digitais na educação pública. Identificamos as principais informações sobre acesso à internet no país, no sentido de discutir possíveis políticas educacionais com vistas ao fomento d a manutenção do convívio escolar, ainda que em patamares digitais, de maneira a fortalecer a escola como eixo central da sociedade brasileira.
RESUMO:O presente trabalho tem como objetivo analisar a ampliação da Educação à Distância (EaD) nos diferentes contextos das políticas públicas educacionais brasileiras. O artigo promove uma discussão e análise do histórico de políticas públicas de fomento à Educação à Distância (EaD) e de suas implicações para a democratização da educação no Ensino Superior no Brasil. O crescimento exponencial do número de matriculados na EaD justifica a necessidade de se discutir o caráter democrático do acesso, em contraposição a um discurso que prima pelo atendimento quantitativo do Estado quanto à formação da população brasileira em nível superior. Como resultados, as análises realizadas revelaram uma ampliação da oferta de cursos à distância e um movimento de promoção de políticas públicas "emergenciais" em EaD.
RESUMO:Este artigo tem como objetivo discutir e problematizar a formação dos professores no contexto das tecnologias do entretenimento e das mudanças cognitivas nas formas como os jovens aprendem e ensinam. A centralidade do lazer e do entretenimento na vida contemporânea altera as estratégias de ensino e aprendizagem escolares. Tais estratégias passam, necessariamente, por mudanças estruturais dos cursos de formação de professores, uma vez que, mais do que a incorporação do equipamento, à escola cabe um papel importante de reconhecimento das mudanças cognitivas e sociais das tecnologias digitais de informação e comunicação (TDICs), a fim de que seja possível formar as novas gerações para outras formas de apropriação de tais tecnologias que ultrapassem a lógica do consumo, da centralidade do lazer e do entretenimento e ajudem a construir outras experiências culturais mais amplas e humanas. PALAVRAS-CHAVE:Lazer e entretenimento. Ensino-aprendizagem. Formação de professores. ABSTRACT: This article aims to discuss and problematize the training of teachers in the context
Este artigo tem por objetivo discutir as perspectivas de inclusão social, econômica e educacional que a Educação a Distância (EaD) apresenta a Moçambique, na perspectiva de proporcionar, em curto prazo, possibilidade de aumento da idade média de formação da população moçambicana em níveis da educação primária, da educação secundária e do ensino superior. A metodologia utilizada baseou-se em levantamento bibliográfico acerca de autores conceituais em EaD, dados estatísticos e políticas públicas de Moçambique, bem como autores do país que se debruçaram sobre esse assunto nos últimos anos. Observa-se que Moçambique apresenta hoje altas taxas de analfabetismo (perto de 50%) e baixo índice de formação em nível médio e superior (respectivamente cerca de 13% e menos de 1%). De maneira a diminuir distâncias em tempos e espaços formativos e proporcionar ao país um crescimento mais acelerado dos níveis de formação, compreendemos que a modalidade EaD seria a mais adequada para atender as demandas e desafios hoje postos ao país. Torna-se ainda mais pertinente quando se observa que a EaD cresceu significativamente em Moçambique, mas ainda alcança um número relativamente baixo de alunos, sobretudo no ensino superior, configurando-se, portanto, uma modalidade de formação desafiadora e, ao mesmo tempo, capaz de proporcionar um grande salto educacional e inclusivo em Moçambique.
A pandemia da Covid-19 provocou no Brasil e no mundo mudanças repentinas nos campos social, político, econômico e educacional. Dentre as medidas implementadas, o isolamento social implicou no fechamento das escolas, que passaram a ser desafiadas a assumirem o ensino remoto emergencial, mediado pelas tecnologias digitais. Nesse sentido, pretendeu-se com este estudo verificar como a escola pode cumprir a sua função político-social no contexto da crise da pandemia. Quanto à metodologia, trata-se de um estudo exploratório de abordagem qualitativa que envolveu o uso de dados secundários e empíricos da Unesco e, ainda, a realização de um levantamento que mapeou a maneira como os estados no Brasil estão conduzindo as atividades escolares. Os resultados atestam que a pandemia da Covid-19 exerce impactos diferenciados na vida social e que a oferta do ensino remoto pelos estados tem sido encaminhada por meio de diferentes propostas; entretanto, verificou-se que, de modo geral, as iniciativas governamentais não têm promovido efetivamente a participação da comunidade escolar.
Este artigo tem como objetivo discutir a nova política de formação de professores implementada pelo Ministério da Educação em 2017, a opção pela Educação a Distância (EaD) como fomentadora da formação inicial de professores e de que forma essas escolhas reverberam no enfraquecimento da Educação a Distância pública por meio da continuidade do programa educacional denominado sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB). Apresentamos análises acerca da situação em que se encontra o campo profissional da docência, bem como problematizamos a pouca necessidade de se formar mais profissionais por meio de programas específicos, sem que hajam políticas de fortalecimento profissional da categoria. Por fim, problematizamos como a manutenção da UAB é responsável por fragilizar e dificultar o desenvolvimento e consolidação da EaD como modalidade regular do ponto de vista acadêmico e financeiro nas instituições públicas federais de ensino superior. Por fim, indicamos o fim do programa UAB como condição necessária para que se possa desenvolver uma EaD pública em condições semelhantes à educação presencial.
Este artigo apresenta parte de uma pesquisa, em andamento, financiada pelo Edital CAPES/FAPITEC/SE N° 10/2016 - Programa de Estímulo a Mobilidade e ao Aumento da Cooperação Acadêmica da Pós-Graduação em Sergipe. Esta pesquisa, desenvolvida em rede, tem como finalidade a promoção de ações colaborativas e cooperativas, na perspectiva da compreensão sobre como a cidade pode se constituir em espaços de convivência híbridos e multimodais de aprendizagem no âmbito da gamificação na educação na era da mobilidade. Participam desta investigação três universidades brasileiras Universidade Federal de Sergipe (UFS), Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e seus respectivos programas de pós-graduação, linhas e grupos de pesquisa. Como resultado, parcial, observamos um gap existente entre o mundo das crianças e adolescentes e o mundo da escola (o que envolve a formação docente em diferentes níveis), que apesar de seu caráter histórico, precisa problematizar as dimensões da instabilidade tecnológica vivenciadas pela juventude.
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