Introdução/Objetivo: Estudo do comportamento informacional de pós-graduandos dos cursos de Engenharia de Produção, Mecânica, Aeroespacial e Naval e Oceânica, que compõem a área da Engenharia III da CAPES, analisando as formas de busca e obtenção de informação utilizadas pelos pós-graduandos e comparando o comportamento informacional dos sujeitos entre as subáreas incluídas no estudo. Metodologia: Os sujeitos da pesquisa foram discentes de 20 programas de pós-graduação com nota igual ou superior a cinco na avaliação da Capes. O instrumento de coleta de dados foi um questionário eletrônico com 15 questões. Utilizou-se o software SPSS para verificação da existência de correlação entre o comportamento de busca ativo, passivo e seleção das fontes de informação. Resultados: Os resultados indicam que os pós-graduandos buscam informação principalmente de forma ativa. Eles apresentam dificuldades na interação com as bases de dados, não costumam elaborar estratégias de busca utilizando palavras-chave e operadores booleanos. As fontes de informação mais utilizadas foram os periódicos científicos, livros, teses e dissertações. A comparação dos resultados entre as quatro áreas não revelou diferença significativa, o que sugere que, apesar das especificidades de cada subárea, os pós-graduandos possuem comportamento informacional semelhante. Conclusão: Concluiu-se que as especificidades da Engenharia têm pouca influência no comportamento informacional dos alunos.
A perspectiva feminista da ciência é fundamental para a promoção da igualdade de gênero na C&T, uma vez que denuncia os valores sexistas e preconceituosos que historicamente permeia a ciência. Neste sentido, realizou-se um estudo bibliográfico a fim de identificar a produção feminista sobre mulheres nos estudos Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS). Para tanto, elaborou-se um levantamento em periódicos de referência no âmbito nacional e internacional com enfoque CTS sobre as mulheres nas ciências, bem como realizou-se buscas sobre a temática no Google Trends. Observou-se, assim, que os estudos feministas no campo CTS problematizam, principalmente, os inúmeros mecanismos sexistas que afetam as cientistas e retratam os avanços alcançados pelas mulheres. Tais estudos feministas tem potencial para fomentar o debate necessário para a ruptura das estruturas vigentes, conforme os dados observados no Google Trends que corroboram com as inquietações expressas nos estudos da revisão em análise.
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