A taxa de mortalidade infantil é considerada indicador síntese da qualidade de vida e do nível de desenvolvimento de uma população. Este artigo analisa a evolução dessas taxas no Município do Rio de Janeiro, no período de 1979 a 2004, e as causas em 2004. Trata de estudo descritivo a partir do total de óbitos infantis e nascimentos ocorridos, utilizando-se os sistemas de informação produzidos pelo Ministério da Saúde. Para avaliação, segundo causa básica de morte, usou-se a Classificação Internacional de Doenças. As taxas de mortalidade infantil por mil nascidos vivos decresceram de 37,4 em 1979 para 15,1 em 2004, sendo o componente pós-neonatal o principal responsável por este declínio. Em 2004, as principais causas de óbito neonatais foram as afecções perinatais e as malformações congênitas; entre os óbitos pós-neonatais destacaram-se as doenças infecciosas e parasitárias, as causas mal definidas e as doenças respiratórias. Embora tenha sido observada queda da taxa de mortalidade infantil, esta não teve uma redução maior, devido ao pequeno declínio do componente neonatal precoce. Observou-se que a assistência à saúde da criança, no município do Rio de Janeiro, ainda deixa a desejar no que se refere à integralidade da assistência desde o período pré-natal.
No contexto hospitalar, profissionais necessitam de atualização e capacitação contínuas. No entanto, nem sempre se consegue alta adesão dos funcionários às atividades de aprimoramento. A situação agrava-se num contexto de pandemia como o vivido em 2020 no Brasil (e no mundo) com a COVID19, pois crescem as demandas dos profissionais, submetidos a estresse adicional com o aumento significativo de internações e óbitos. Além disso, para evitar aglomeração, atividades de capacitação passam a exigir ambientes com menor concentração de pessoas, em vez das tradicionais palestras em auditórios lotados. Partindo de pesquisa e observações associadas ao uso de metodologias ativas no campo da Saúde, este trabalho busca apresentar propostas para aplicação destas metodologias no cenário da pandemia, planejando uma estrutura de capacitação diversificada e adequada aos diferentes setores de um hospital de referência do Vale do Paraíba (SP) para melhorar comunicação, conhecimento, interação e habilidade das equipes. No contexto da pandemia, evidenciam-se as vantagens das metodologias ativas, destacando-se o maior envolvimento dos profissionais nas capacitações, com interação sistêmica ampliando o engajamento dos profissionais. Essa interação mais efetiva entre as áreas e a ampliação da formação dos profissionais potencializa a melhora da qualidade da assistência. O envolvimento dos profissionais também tende a reduzir a rotatividade e os custos com pessoal.
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