A dengue é um problema de saúde pública, sendo uma doença febril aguda, de etiologia viral e que se manifesta de formas variadas, desde modo assintomática até quadros graves e hemorrágicos. O presente estudo teve como objetivo analisar os fatores determinantes à prevalência da dengue na microrregião de Altamira no período de 2014 a 2020. Para isso, foi utilizado como metodologia um estudo epidemiológico descritivo, analítico, retrospectivo e de análise quantitativa, no qual coletou-se dados por meio do aplicativo TABNET do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) referente a microrregião de Altamira-Pará. Após a coleta, este trabalho demonstrou que os índices pluviométricos estão correlacionados positivamente com a incidência de dengue na região analisada e predizem 61,83% da variabilidade dos dados. Ademais, observou-se surtos em alguns municípios do local de estudo. As populações mais afetadas foram mulheres, pardas, entre 20 e 39 anos apresentando escolaridade entre a 5ª e 8ª série incompleta do ensino fundamental. Quanto a história natural da doença, a avaliação clínico-epidemiológico foi o critério diagnóstico realizado com maior frequência com evolução para cura ocorrendo em 67,89% das notificações. Baseando-se nestes dados, será possível planificar estratégias de prevenção de epidemia de dengue sabendo antecipadamente a incidência de chuva.
Nos últimos anos o vírus causador da Aids (HIV), passou a ser mais expressivo na terceira idade, fato que não progrediu junto à melhoria na assistência médica de maneira suficiente para combatê-lo, despertando questionamentos sobre a qualidade das intervenções médicas no cuidado à pessoa idosa. Por conta disso, este estudo teve como objetivo discutir a importância das intervenções médicas na assistência em saúde a idosos com HIV/Aids. Trata-se de uma revisão narrativa, o processo de coleta de dados realizado no período de setembro a dezembro de 2021, com acesso às plataformas: SciELO, PubMed, Google Acadêmico, Biblioteca Virtual em Saúde e DATASUS. Nos estudos analisados, os achados foram de que, por despreparo em trabalhar com assuntos relacionados à sexualidade do idoso, seja pela diferença de idade e/ou pelo gênero, muitos profissionais expõem os idosos a vulnerabilidades: maior risco de exposição ao vírus devido a carência de informações sobre o tema e negligência em diagnósticos, como por exemplo, tal invisibilidade da sexualidade da pessoa idosa se refletir na sorologia anti-HIV não ser rotina na atenção primária, comprometendo o diagnóstico e o tratamento precoce do HIV/Aids com manutenção da cadeia de contaminação e transmissão do vírus entre essa população. Conclui-se que a necessidade de os profissionais abordarem diversos temas relacionados à vida do idoso, para contemplar as várias dimensões de sua existência incluindo a sexualidade, e que os gestores elaborem políticas públicas que favoreçam tal abordagem.
Resumo A pandemia de covid-19 causou uma grave crise de saúde pública e a vacinação se tornou uma importante ação para o enfrentamento da doença. Entretanto, a hesitação vacinal representa uma barreira no esforço para alcançar a imunidade coletiva. Deve-se considerar que tal recusa é um direito decorrente da autonomia do paciente e pode ser influenciada por fatores como política, confiança nos governantes, ceticismo em relação à indústria farmacêutica e exposição midiática, no contexto da pandemia. Diante disso, conhecer tais aspectos faz-se necessário a fim de minimizar esse problema e promover maior aceitação da vacina, por meio de amplos esforços das autoridades de saúde pública.
Amidst the serious public health crises caused by the COVID-19 pandemic, vaccination became a key measure to combat the disease; however, vaccination refusal or hesitancy hinders the efforts to reach collective immunity. Such refusal is a right arising from patient autonomy and can be influenced by political factors, trust in governments, skepticism towards the pharmaceutical industry, and media exposure. Thus, knowledge of these aspects added to public health efforts is paramount to mitigate refusal and promote vaccination acceptance.
Introdução: No contexto das doenças oncológicas, o câncer infanto-juvenil representa uma condição com consequências físicas, psicológicas e sociais, com impactos nos diversos atores envolvidos, incluindo a equipe de saúde, o paciente e a família. Em se tratando dos cuidados paliativos oncopediátricos, o objetivo das intervenções é a prevenção e alívio do sofrimento, e a identificação e manejo da dor e demais sintomas, mediante uma abordagem integral, na qual a comunicação médica ocupa lugar relevante. Objetivo: Identificar os desafios enfrentados na comunicação médica, tendo como cenário de discussão os cuidados paliativos oncológicos pediátricos. Metodologia: O estudo se desenvolveu por meio de uma revisão integrativa, seguindo as diretrizes preconizadas pelas Preferred reporting items for systematic reviews and meta analiyses. A seleção dos artigos ocorreu na base de dados Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e pelo serviço de indexação de artigos da National Library of Medicine (PubMed). Resultados: No total, foram encontrados 318 artigos, sendo 270 no PubMed, e 48 na BVS. Entretanto, apenas 12 artigos atenderam aos critérios de inclusão e foram selecionados para compor a revisão integrativa. Conclusão: A comunicação médica é um aspecto relevante nos cuidados paliativos oncopediátricos, porém o manejo das informações pode ser impactado por diferentes variáveis, incluindo o desconhecimento sobre a abordagem e a dificuldade para lidar com a finitude da vida. Ademais, são necessários estudos que abordem a perspectiva da criança e do adolescente como co-autores do processo de cuidado, haja vista que a maioria das pesquisas não adota esse enfoque.
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