A EaD vem crescendo em números, em todo o Brasil e no mundo, sendo um fator de impacto social, econômico e tecnológico. Por essa razão, é importante discutir e propor a padronização da Legislação da EaD nos estados brasileiros, de forma a sistematizar essa modalidade, consolidando-a e garantindo uma educação de qualidade em todos os níveis. O Decreto nº 9057/17 é um importante avanço em direção a este caminho, mas é necessário unificar os pareceres, resoluções e decretos, de forma a esclarecer o papel dos profissionais atuantes na modalidade e as diretrizes e critérios a serem seguidos para a garantia de uma educação superior de qualidade. Dentro do Sistema Universidade Aberta do Brasil, os tutores são profissionais que não possuem vínculo empregatício com as universidades e apresentam a remuneração mais baixa no sistema. A Lei Estadual nº 8030, no Rio de Janeiro, veda a utilização do termo tutor para profissionais que atuam no acompanhamento de disciplinas ofertadas na modalidade EaD. Essa lei, apesar de estar em vigor, ainda não foi aplicada de forma efetiva no estado. Como é possível avaliar, essa mudança na legislação acarretará aumento considerável dos custos e mudança significativa na organização e no papel do tutor nos cursos dessa modalidade.
Palavras-chave: Tutor. Legislação EaD. Decreto nº 9057/17. Plano Nacional de Educação.
O presente trabalho tem como objetivo realizar uma análise do perfil dos estudantes ingressantes de um curso de Licenciatura em Química semipresencial do Sistema UAB. Foram realizadas pesquisas bibliográficas em portais de busca de artigo (Scielo, Google Acadêmico e Portal Capes) acerca de trabalhos publicados sobre licenciatura em química EAD e/ou semipresenciais em uma primeira etapa. A quantidade de resultados retornados foi muito ampla, porém genérica, já que a maioria dos trabalhos travava de ensino de química presencial ou metodologias para ensino de química. Por isso, procedeu-se a uma busca sobre ensino de Química EaD e/ou semipresencial nos Anais de dois Congressos Nacionais na área de química. Após essa pesquisa extensa, pode-se concluir que poucos trabalhos têm sido publicados nos dois Congressos analisados. Na segunda etapa foi aplicado um questionário aos alunos ingressantes deste curso. Foram feitas perguntas de cunho econômico, social e opinativo. A partir das respostas dos alunos, foram elaborados gráficos interpretativos, desenvolvendo uma discussão crítica acerca do perfil e da visão dos discentes em e relação as possibilidades, vantagens e desvantagens da modalidade de ensino.
Palavras-chave: Análise do perfil dos estudantes. Licenciatura em Química semipresencial. Análise das publicações
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