Introdução: A saúde bucal dos idosos pode ser considerado um problema de saúde pública. Objetivo: O estudo descreve o perfil da saúde bucal dos idosos da Universidade da Maturidade (UMA) do campus de Palmas da Universidade Federal do Tocantins (UFT). Materiais e Métodos: O desenho do estudo é do tipo descritivo- transversal. A amostra foi composta por 38 idosos, sendo 28 do sexo feminino e 10 do sexo masculino. Foi aplicado um questionário para medir o conhecimento sobre saúde bucal dos idosos, analisando o índice CPOD e seus componentes. Resultados: O índice do CPOD foi de 57,89%. Em relação às próteses, encontrou-se um percentual de 60,52% usa prótese total e que os acadêmicos participantes da pesquisa 60,52% são endêntulos. No entanto, 93,42% dos idosos conhecem sobre autocuidado odontológico. Conclusão: A partir dos achados da pesquisa, pode-se concluir que o perfil da condição bucal dos idosos neste estudo é inadequado, porém, possuem alto índice de conhecimento de saúde bucal. Sugerimos a incorporação de programas de promoção de saúde e de reabilitação para este segmento da população.
To evaluate the chronic effects of resistance training on resting blood pressure, handgrip strength, gait speed, and Timed Up and Go test (TUG) in normotensive and hypertensive elderly individuals. Methods: Experimental study based on TREND. Hypertensive patients were diagnosed by an independent doctor. Before and after 12 weeks of progressive resistance training, we evaluated blood pressure, heart rate, body composition, Timed Up and Go test, gait speed, and handgrip strength. Results: Sample consisted of 41 participants divided into two groups (normotensive n = 28; hypertensive n = 13). We observed significant values in the reduction of blood pressure levels only in the group of hypertensive participants. In functionality outcomes, we observed significant values in all tests and both groups. Outcomes contemplate effect sizes ranging from small to moderate. Conclusion: Progressive resistance training lowers resting blood pressure levels, increases handgrip strength, and improves physical functional performance. Although the normotensive group did not show a reduction in blood pressure levels, an improvement was observed in the functional physical tests.
Este trabalho tem como objetivo verificar a relação entre autocuidado e condições socioeconômicas dos idosos de um programa de Aprendizagem ao longo da vida da Universidade Federal do Tocantins, demonstrar os resultados das intervenções de educação em saúde com a utilização de pré e pós-teste com a aplicação do questionário ASA-A. Trata-se de um estudo transversal, descritivo de enfoque quantitativo realizado com 38 idosos entre 60 e 75 anos do programa localizado na cidade de Palmas-TO. Como resultados da pesquisa foram identificados que houveram poucas mudanças do pré para o pós teste no que se refere ao compartilhamento de itens pessoais, visto que os idosos compreendem que pode haver riscos de contaminação por agentes biológicos como vírus; quanto á preocupação com a saúde bucal a maioria sabiam dos riscos de desenvolver cárie ou placas bacterianas e se não houver cuidados com a boca e manutenção de prática saudável, como escovação periódica e uso do fio dental pode acarretar doenças. Quanto as condições socioeconômicas, os resultados foram bem similares com outros estudos, apontando que as condições financeiras mínimas podem afetar no autocuidado gerando prejuízos mentais, sociais e afetar diretamente a autonomia dos idosos. Conclui-se, que existe a necessidade em continuar com ações educativas para os idosos da Universidade da Maturidade, visto que as ações apresentam resultados positivos no que se refere ao autocuidado, mas que também é necessário compreender que as limitações impostas pelo envelhecimento, como as condições socioeconômicas e baixa escolaridade que são considerados desafios enfrentados pela população idosa.
Resumo A osteoporose é uma doença sistêmica caracterizada pela redução da densidade mineral óssea. A difusão do conhecimento sobre à doença, pode ser uma alternativa viável para atitudes preventivas e de autocuidado. Dessa forma, esse artigo procura identificar como são os programas sobre saúde óssea para idosos. Trata-se de uma revisão integrativa de estudos publicados entre 2011 e 2022 nas bases de dados Periódicos Capes, Web of Science, PubMed e Google Scholar em inglês. Foram encontrados 10.093 estudos, sendo selecionados 7 depois dos critérios de inclusão. Foi possível verificar que os programas de educação para saúde óssea possuem o objetivo de empoderar o idoso pelo aumento do conhecimento sobre a doença, conscientizar sobre o consumo de cálcio e vitamina D ou de medicamentos para osteoporose, mudanças de hábitos e a prática de exercícios físicos. Os programas geralmente são realizados com reuniões em grupo ou individualizados, com sessões de 50 a 60 minutos, podendo ou não, delimitar o número de indivíduos em cada uma delas. Nota-se que acompanhar a evolução do processo educativo também é importante. A contextualização dos temas junto a realidade e interesse dos idosos, parece ser outra forma positiva para despertar atitudes de autocuidado.
As intervenções de educação em saúde voltado para idosos, necessitam por sua vez, de metodologias mais estruturadas e adaptadas ao contexto do idoso. Acredita-se que quando não se desperta esse interesse, surge o pouco interesse e participação do mesmo. Por esse motivo, objetivamos avaliar o impacto de uma proposta de ensino em saúde no engajamento do autocuidado em idosos integrantes de um projeto de aprendizagem ao longo da vida. Para isso foi aplicado um questionário socioeconômico e de avaliação do autocuidado ASA-A (Appraisal of Self-Care Agency Scale) em 14 idosos da Universidade da Maturidade após 06 encontros. A avaliação das oficinas deu-se por um questionário semiestruturado no final de cada uma delas. Foram encontrados melhora na pontuação ASA-A para idosos do sexo feminino (p=0,040) que possuíam escolaridade acima do ensino médio (p=0,047); parte desses idosos consideraram as aulas como muito importante (p=0,001), com relatos de com entendimento do conteúdo ministrado e que os palestrantes conseguiam repassar totalmente ou boa parte do conteúdo com tempo adequado (p=0,001). Desse modo, a realização de intervenções educativas por meio de uma metodologia adaptada ao perfil grupal, pode proporcionar um aumento do engajamento para o autocuidado em idosos. Entre os fatores que podem interferir nessa mudança de engajamento estão: sexo e nível de escolaridade.
Osteoporosis is a systemic disease characterized by a reduction in bone mineral density. The dissemination of knowledge about the disease can be a viable alternative for promoting preventive behavior and self-care. This study sought to identify the main characteristics of bone health programs for older persons. We conducted an integrative review, searching for studies published between 2011 and 2022 in the CAPES periodicals database, Web of Science, PubMed, and Google Scholar using English descriptors. A total of 10,093 studies were retrieved, seven of which were selected after applying the inclusion criteria. The findings show that bone health education programs aim to empower older people by increasing knowledge about the disease and raising awareness about calcium and vitamin D intake, osteoporosis medications, and the importance of changing habits and exercise. Programs generally consist of group or individual meetings, with sessions lasting 50 to 60 minutes. Class sizes may be limited or unrestricted. Follow-up during the educational process was also found to be important. Tailoring topics to the reality and interests of participants appears to be another positive way of promoting the adoption of self-care practices.
O envelhecimento favorece algumas mudanças no corpo, o que agrava o estado de saúde e gera riscos de quedas, por isso torna-se importante o estudo das características de idosos com maior risco de quedas. Este estudo procurou comparar as características clínicas, físico-funcionais e laboratoriais de idosos com baixo e alto risco de quedas, classificados pelo teste de Timed up and Go (TUG). Trata-se de um estudo transversal com amostra de conveniência, realizado na Universidade de Maturidade da Universidade Federal do Tocantins. Participaram do estudo 40 idosos que foram submetidos à avaliação da composição corporal, flexibilidade, força de preensão palmar, velocidade de caminhada e exames laboratoriais. Um ponto de corte de 12,47s no teste TUG classificou os idosos em alto risco de quedas (ARQ) e baixo risco de quedas (BRQ), sendo que, 70% dos idosos foram classificados como BRQ e 30% como ARQ. Os idosos com ARQ são mais velhos, possuem maior gordura corporal e uso de polifarmácia (63%), além de baixa flexibilidade, funcionalidade e força muscular.
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