RESUMOA relação dos adolescentes com o tempo, a forma como o conceituam e utilizam, tem sido foco de inúmeras pesquisas. O impacto das tecnologias de informação e comunicação, o mergulho no mundo virtual e o acesso ao novo mundo oferecido pela internet têm afetado essa relação. Esse é o objetivo principal deste artigo: observar tal questão à luz dos resultados de uma pesquisa realizada com 481 adolescentes do Rio de Janeiro. Começamos apresentando alguns conceitos de adolescência e destacando abordagens da relação com o tempo nesse período da vida. Passamos, em seguida, a abordagens conceituais do tempo na internet feitas por autores como Lèvy, Jenkins e Prensky. No questionário da pesquisa um dos quesitos era concordar ou discordar, justificando a resposta, com a afirmativa "A internet ocupa muito o meu tempo". A maioria dos adolescentes da amostra estudada concordou com a afirmativa, apresentando justificativas relacionadas à fuga da realidade, ao isolamento da vida social e a efeitos cognitivos, como a diminuição da leitura e a pouca confiabilidade na internet como fonte de pesquisa. Os adolescentes dessa "geração touch", sempre ligada aos celulares conectados à internet, que evoluiu no uso das tecnologias digitais da interação para a integração, dimensionam o tempo de uma forma nova. Cumpre à educação saber lidar com ela e às instituições que formam professores prepará-los para esse fascinante desafio que é educá-la.Palavras-chave: adolescência; tempo; internet; desenvolvimento humano; interação social.
RESUMO:Este texto traz resultados de uma pesquisa sobre a Internet como espaço virtual de aprendizagem. A amostra estudada foi de 80 concluintes de um curso de Extensão para professores. Analisamos os discursos dos fóruns, listas de discussão e e-mails, à luz de categorias, retiradas da obra de Jean Piaget: Predominou a informação adaptadamostrando interação entre os interlocutores, informando e influindo sobre o comportamento mutuamente, colaborando e discutindo idéi-as. São atributos indispensáveis para a constituição de "comunidades de aprendizagem virtual", assim como o desenvolvimento de competências como a capacidade de pensar categorialmente, utilizar novos recursos lingüísticos, auto-regular o comportamento e aprendizagem, potencializar determinadas áreas cognitivas, criar novas formas de convívio social, afetivo e cultural.
Palavras-chave:Interação, tecnologia e educação; tecnologia de informação e comunicação; aprendizagem em ambientes virtuais; formação de professores.
Resumo: Este artigo apresenta uma experiência de ensino-aprendizagem por meio de jogos digitais realizada com alunos do ensino médio-técnico de informática. A ideia é aproveitar as habilidades que os alunos possuem com jogos e mostrar como o desenvolvimento de jogos digitais pode auxiliar no ensino de algoritmos e programação de forma lúdica, disciplinas essenciais ao curso de informática, mas que possuem altos índices de reprovação e abandono do curso.
Comunidade de prática (CoP) é um termo recente e que se aplica a indivíduos que compartilham um objetivo comum que pode englobar desde uma temática específica, um problema ou uma paixão, sendo o aprendizado em conjunto e o sentimento de pertença os diferenciais dessa teoria que pode refletir, positivamente, na aquisição de conhecimento como um processo participativo. Este artigo procura averiguar a pertinência da construção de uma comunidade de prática para conselheiros de saúde dentro da política do Sistema Único (SUS) de valorizar a participação popular. Nesta direção, investigamos a opinião de 108 conselheiros de saúde da região Sudeste do país e com acesso à Internet. Qual é a visão deles sobre a estruturação e capacitação dentro dos Conselhos de Saúde? E o que acreditam seja importante para melhorar sua atuação dentro dos Conselhos?
O texto discute criticamente aspectos da relação da criança com o computador, e os seus efeitos na Educação. Oposta à tendência tradicional da Pedagogia, a inclusão dos meios digitais na aprendizagem é uma realidade. Apresenta resultados de uma pesquisa com material pedagógico para a Literatura Infanto-juvenil, comparando os efeitos da utilização de material tradicional, de material informatizado e da conjugação dos dois tipos de recurso. Destaca os efeitos da interação criança – computador e da importância da cultura digitalizada, no desenvolvimento cognitivo da criança. Para melhor compreender as etapas através das quais essa interação ocorre, utilizamos uma adaptação do estudo desenvolvido por Abigail Housen sobre a seqüência do desenvolvimento do modo das pessoas verem obras de arte. Propomos cinco estágios explicativos da evolução da relação anteriormente mencionada: Descritivo, enumerativo ou narrativo, construtivo, classificativo, interpretativo e recriativo.
A Educação a Distância destaca-se no contexto educacional atual. A pesquisa que deu origem a este artigo, realizada pelo Laboratório de Estudos da Aprendizagem Humana da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, investigou o processo de tutoria do curso de Pedagogia a distância dessa Universidade. Procuramos conhecer as dificuldades encontradas e as competências necessárias para o exercício da tutoria. A necessidade da construção de uma Didática para cursos não presenciais levou-nos a estudar os processos que ocorrem no interior das práticas pedagógicas virtuais, objetivando aprimorar os processos de ensino e aprendizagem. Diante desse quadro, verificamos que muitos tutores ou docentes à frente do cenário da educação a distância não tiveram na sua formação experiências em tal modalidade. Quando se veem trabalhando nesse ambiente, configura-se um campo de novas descobertas e desafios, mas com o enfrentamento de algumas dificuldades. Os tutores que entrevistados destacaram o desenvolvimento de competências tutoriais como forma de superar tais dificuldades. Portanto, é na tensão entre as dificuldades e as competências dos tutores que acontece o surgimento do novo fazer pedagógico necessário à educação a distância.
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