A qualidade e a conservação pós-colheita da amora-preta está diretamente relacionadas ao estádio de maturação em que são colhidas. Muitos produtores tem colhido fora do ponto ideal de colheita para comercialização e consumo. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade físico-química de amoras-pretas ‘Tupy’ sob armazenamento refrigerado, colhidas em diferentes estádios de maturação. Amoras provenientes de um pomar do campo experimental pertencente à Embrapa Clima Temperado, Pelotas-RS, foram colhidas em três estádios de maturação (EM), sendo o estádio de maturação um (EM1) frutas com a epiderme 100% vermelha; estádio de maturação dois (EM2) epiderme 50% vermelha e 50% preta; e estádio de maturação três (EM3) epiderme 100% preta. As amostras foram acondicionadas em embalagens plásticas e armazenadas em câmara fria a temperatura de 4±0,5ºC e umidade relativa de 90-95%, durante 9 dias. As avaliações das frutas foram realizadas aos 0, 3, 6 e 9 dias de armazenamento, quanto ao: teor de sólidos solúveis (SS), pH, acidez titulável (AT), ratio (SS/AT), parâmetros de cor L*, a*, b*, croma, coloração da epiderme (Hue) e perda de massa (PM). As amoras colhidas no EM3 apresentaram o maior conteúdo de SS, menor AT e maior pH. A PM e a AT apresentaram resposta linear crescente e decrescente, respectivamente, ao decorrer do armazenamento. Os parâmetros de cor apresentaram diferenças significativas entre os EM, com tendência a diminuir os valores de L*, a*, b* e croma ao decorrer do amadurecimento. Durante o armazenamento, todos os EM apresentaram mudanças em relação aos parâmetros de cor. O EM3 apresentou a melhor relação SS/AT, assim como reposta linear crescente durante o armazenamento para a mesma. Os EM1 e EM2 apesar de apresentarem alterações em seus parâmetros físico-químicos durante o armazenamento, as mesmas não são suficientes para melhorar o sabor gustativo das frutas. Amoras-pretas colhidas com a epiderme 100% preta (EM3) são as mais adequadas para posterior armazenamento refrigerado.
A crescente busca da população, nos últimos anos, por produtos mais saudáveis, proporcionou que houvesse a viabilidade deste estudo, quanto à avaliação das seguintes variáveis: proporção de estacas enraizadas, quantidade de brotação, número de raízes por estaca, comprimento médio das raízes, estacas não enraizadas com calo e proporção de estacas germinadas. A pesquisa foi realizada em uma casa de vegetação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, localizada no município de Pelotas, no estado do Rio Grande do Sul. As minis estacas lenhosas avaliadas foram de mirtilo, Vaccinium spp, com duas cultivares, a Bluecrisp e a O’Neal. Em bandeja de poliestireno, contendo 72 células, com 4 repetições, foram utilizados os seguintes substratos: vermiculita, areia, turfa, casca de arroz carbonizada, serragem e Carolina Soil - substrato de uso comercial -, em cada uma das repetições foram utilizadas doze mini estacas, totalizando 48 minis estacas avaliadas. A avaliação foi realizada durante o período de 90 dias, sendo que a cada 15 dias as brotações eram avaliadas e ao término desse período, realizou-se também a avaliação de suas raízes.
O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da aplicação de diferentes concentrações de prohexadione cálcio na prorrogação do período de colheita e nos atributos físico-químicos de frutos de amoreira preta da cultivar Tupy. Os tratamentos foram constituídos de quatro concentrações de prohexadione cálcio (PCa) (100; 200; 400; 800 mg.L-1), além de um tratamento testemunha sem aplicação. Foram avaliados os dias decorridos após a aplicação (DAP), massa média dos frutos, sólidos solúveis, acidez titulável e cor: luminosidade (L*), ângulo hue (ºHue), cromaticidade (C*). A PCa estende o período de colheitas dos frutos de amora-preta em decorrência do aumento das concentrações aplicadas, doses elevadas de PCa diminuem a massa média de frutos e aumentam o teor de sólidos solúveis. Quanto aos parâmetros de cor, os frutos tendem ao vermelho (ºHue), com aumento dos valores de luminosidade (L*) e intensidade da cor (C*).
Use of national strawberry seedlings, produced in a system without soil, is an alternative to reduce the dependence of producers on using imported seedlings. The objective of this work was to evaluate the effect of applying different concentrations of prohexadione calcium (ProCa) in the growth control of strawberry seedlings and the productive behavior after planting these seedlings. The experiment was carried out in a greenhouse, with a 4 x 2 factorial scheme, four concentrations of prohexadione calcium (0, 150, 300 and 600 mg L-1) and two cultivars (Aromas and Camarosa). In the seedling phase, a completely randomized design was used, with 4 replications, with the experimental unit consisting of 12 seedlings. In the post-planting phase, a completely randomized design was used, with 5 replications and the experimental unit consisted of 4 plants. In the seedlings, the following were evaluated: number of leaves, crown diameter, petiole length, leaf area, chlorophyll content and dry matter of the aerial part. The parameters evaluated in the strawberry plants were: full bloom and fruiting, number of fruits per plant, average fruit weight, total fruit weight, length and diameter of fruit, dry weight of leaves and crowns. The application of 150, 300 and 600 mg L-1 of ProCa decreased the leaf area and petiole length for both cultivars, thus reduced the vegetative growth of the seedlings. On the other hand the chlorophyll a, b and total contents were increased in relation to the absence of ProCa for the two cultivars evaluated. The ProCa concentrations did not influence the number of fruits and the fruit mass per plant, and the results were related to the cultivar factor, where the cv Camarosa had the higher values.
Objetivou-se avaliar a resposta de Physalis peruviana L. frente à inoculação e coinoculação de diferentes microrganismos promotores de crescimento de planta (MPCP) em condição de campo. O delineamento foi em blocos casualizados, sendo quatro blocos e oito tratamentos. Os tratamentos do experimento referem-se à inoculação individual de Azospirillum brasilense (A), Bacillus amyloliquefaciens (B) e Trichoderma asperellum (T), diferentes combinações com esses MPCPs (T+B; T+A; B+A e T+A+B) e um tratamento controle (C). Aos 15 dias após o transplantio das mudas (DAT) avaliou-se os índices SPAD de clorofilas (Chl a, Chl b e Chl total) e aos 50 e 150 DAT avaliou-se a altura da parte aérea (APA). Os frutos foram colhidos aos 75 DAT até 120 DAT, sendo determinado o número de frutos por planta (NFP) e a massa média de frutos (MF). Amostras dos frutos foram submetidas a análises físico-químicas, com determinação de luminosidade (L*), cromaticidade (c*) e coloração externa (ºhue) dos frutos. Aos 270 DAT determinou-se a biomassa fresca da parte aérea (BFPA) e biomassa seca da parte aérea (BSPA). Não foram observadas diferenças significativas para as variáveis analisadas. As coinoculações de B+A e A+T apresentam as maiores médias para Chl a, enquanto que a combinação de T+A+B apresentou maiores médias para Chl total, ambos diferindo estatisticamente da inoculação de A. brasilense. Para a variável ºhue os tratamentos A, B e T+B apresentaram as menores médias, resultando melhor aspecto visual da coloração de frutos.
O objetivo do estudo foi avaliar o efeito das diferentes soluções nutritivas utilizadas durante a fase de matrizeiro de produção das mudas, em relação a qualidade físico-química e de compostos bioativos de morangos das cultivares Aromas e Camarosa, produzidos em cultivo sem solo. O experimento foi realizado durante dois ciclos de cultivo, sendo que no primeiro ciclo (2017), foi avaliada a qualidade de morangos produzidos por plantas das cultivares Camarosa e Aromas e o efeito de quatro soluções nutritivas (SN): SN1, SN2, SN3 e SN4 utilizadas na fase de matrizeiro, em esquema fatorial 2x4. No segundo ciclo (2018), avaliou-se frutas das mesmas cultivares e o efeito de duas SN (SN3 e SN4) utilizadas na produção das mudas, em esquema fatorial 2x2. Avaliaram-se o diâmetro e comprimento das frutas, coloração da epiderme, teor de sólidos solúveis (SS), pH, acidez titulável (AT), relação SS/AT, textura, compostos fenólicos totais, antocianinas e atividade antioxidante. A utilização das diferentes SN na fase de produção dos propágulos não influenciou a maioria das variáveis analisadas. Em relação as cultivares, no geral a cv. Camarosa apresentou parâmetros físico-químicos e fitoquímicos que conferem ao consumidor maior aceitabilidade e benefícios para sua saúde, quando comparado a cv. Aromas.
Objetivou-se avaliar o desempenho agronômico de cultivares de morangueiro, a partir de mudas ‘plug plant’ produzidas com diferentes soluções nutritivas, em sistema de cultivo sem solo. Os experimentos foram realizados em casa de vegetação com a utilização de mudas das cultivares Aromas e Camarosa, as quais foram produzidas com quatro soluções nutritivas. Foram avaliados dois ciclos de cultivo. O primeiro, de abril de 2017 à março de 2018, foram avaliados o desempenho agronômico de duas cultivares (Camarosa e Aromas) e quatro soluções nutritivas (SN1, SN2, SN3 e SN4), em esquema fatorial 2 x 4. No segundo ciclo, de abril a dezembro de 2018, foram avaliadas duas cultivares (Camarosa e Aromas) e duas soluções nutritivas (SN3 e SN4), em esquema fatorial 2 x 2. Em ambos os ciclos, avaliaram-se variáveis fenológicas, produtivas e matéria seca de folhas, coroas e estolões. A utilização das diferentes soluções nutritivas na fase de produção dos propágulos não influenciou a maioria das variáveis analisadas, uma vez que o ciclo do morangueiro é longo e o efeito das mesmas acaba se diluindo no decorrer do mesmo. No entanto, o efeito do fator cultivar foi significativo, sendo que, no geral, ‘Camarosa’ foi mais precoce que ‘Aromas’ em relação às variáveis fenológicas referentes à floração, frutificação e estolonamento. As cultivares apresentaram produção de frutas similares entre si nos dois ciclos de cultivo. ‘Camarosa’ apresenta maior produção de matéria seca de folhas e estolões em comparação com a cultivar Aromas.
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