A presença de árvores é fator importante para a qualidade de vida da população nos grandes centros urbanos. Apesar dos benefícios da arborização na função socioambiental, tal processo, quando implantado de forma inadequada, não está isento de diversos tipos de danos que comprometem a mobilidade, especialmente dos indivíduos com deficiências físicas e sensoriais. Este artigo objetiva avaliar a percepção de deficientes visuais sobre as principais dificuldades e limitações encontradas nos seus trajetos em áreas arborizadas. Os participantes da pesquisa eram residentes da cidade de Natal – RN. Para a coleta de dados realizou-se entrevistas, baseadas em um questionário semiestruturado, com 15 munícipes cegos. Realizou-se a análise dos conteúdos dos relatos, e os resultados apontam que os deficientes visuais reconhecem a importância da arborização para a qualidade de vida nos centros urbanos. Porém, já vivenciaram situações conflituosas que a bengala, principal instrumento de suporte à locomoção, não consegue identificar. Tais como, árvores em locais inadequados obstruindo a passagem, podas mal posicionadas, galhos baixos e com espinhos, raízes altas que podem provocar a queda, entre outros obstáculos, que interferem na orientação e locomoção dessas pessoas, prejudicando sua independência, fato que reflete a necessidade de planejamento e acompanhamento por parte dos órgãos responsáveis.
Desenvolver habilidades participativas e críticas são essenciais ao papel do gestor contemporâneo, logo, torna-se relevante que tais mecanismos se concentrem no processo de ensino/aprendizagem. O presente estudo buscou identificar os efeitos do uso de metodologias ativas para o corpo discente de uma Instituição de Ensino Superior privada, bem como a percepção e propensão dos alunos em serem favoráveis ou não à implementação da referida inovação didática na formação do administrador. A amostra foi composta por 488 discentes, sendo que 110 iniciaram a graduação antes da implantação da inovação metodológica em questão e 378 já ingressaram no ensino superior fazendo uso das estratégias de ensino ativas. O estudo trata-se de uma abordagem quantitativa-descritiva com dados coletados através de um questionário semiestruturado, que contou com questões abertas, dicotômicas, escalas de classificação e algumas baseadas em escalas do tipo Likert. Os resultados apontam que os estudantes apresentam visões favoráveis quanto à adoção de sistemas de aprendizagem ativa, denotando que a abordagem adotada abre espaço para perspectivas construtivistas. Conclui-se que o esforço para que o ensino superior em administração tenha uma maior ligação teórico-prática potencializa a aprendizagem e motiva os estudantes. Apresenta-se ao final do artigo sugestões para ações institucionais, para que propostas andragógicas, como a enfatizada neste trabalho, sinalize e mantenha a aderência de uma formação mais abrangente dos administradores, acompanhando as exigências do mercado de trabalho por meio do desenvolvimento de competências práticas no ambiente acadêmico.
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