Oral anticoagulants are among the drugs with the greatest number of drug interactions. The concomitant use of several medications is a common practice in patients with cardiovascular problems, who often also present with depression; therefore, the probability of an interaction occurring between warfarin and the antidepressants is high, and may result in increased or decreased anticoagulant activity. Since the possible interactions between these two classes of drugs have been poorly explored in literature, with a risk to the patients who use them, we reviewed the pharmacology of warfarin and its possible interactions with antidepressants. Of the antidepressants analyzed, those that showed relevant effects on the interaction with warfarin were, in decreasing order: paroxetine, venlafaxine, fluoxetine, and duloxetine.
Conhecidos há mais de 2.500 anos, os transtornos afetivos continuam a dominar os interesses da saúde pública, com destaque ao transtorno depressivo maior (TDM). Diversos antidepressivos foram desenvolvidos destacando-se os Inibidores Seletivos da Recaptura de Serotonina (ISRS), entre eles, a fluoxetina medicamento de primeira escolha no manejo do TDM. Em contrapartida, os extratos do Hypericum perforatum (HP) vêm tomando destaque, representando os antidepressivos mais prescritos em vários países europeus. Essa revisão teve por objetivo analisar a eficácia e a aceitação das formas mais prevalentes de terapias medicamentosas do TDM leve a moderado: fluoxetina e HP, por meio de estudos avaliados, a partir de 2005, identificados nas bases de dados MEDLINE, Ovid, ScienceDirect, além de referências bibliográficas. Dentre os estudos avaliados, três consideraram o HP mais eficaz que fluoxetina, um o considerou menos eficaz e um não demonstrou diferença. Os trabalhos que avaliaram a aceitação foram unânimes quanto à superioridade do HP. Os trabalhos analisados são controversos quanto à eficácia do HP no manejo do TDM. Todos os estudos utilizaram doses de 900 mg de HP administrados uma a três vezes ao dia, contra 20 mg de fluoxetina uma vez ao dia. O tempo de tratamento realizado variou de 4 a 12 semanas, analisando o tratamento em depressão leve a moderada e apenas um estudo avaliou depressão com parâmetros vegetativos invertidos. Há, portanto, necessidade de mais estudos com tratamento em longo prazo, variando as doses das medicações a fim de avaliar se o HP consiste em mais uma arma contra o TDM leve a moderado.
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