RESUMO Objetivo: Avaliar os efeitos da intervenção acupressura auricular na qualidade de vida de mulheres com câncer de mama em tratamento quimioterápico, em comparação com as que não utilizaram a intervenção. Método: Ensaio clínico randomizado com 54 mulheres, acompanhadas semanalmente por 12 semanas, sendo 27 no grupo intervenção, que utilizou esferas de cristal em seis acupontos (shenmen, rim, estômago, cárdia, tronco cerebral e endócrino), e 27 no grupo controle. A qualidade de vida foi mensurada em cinco etapas; a primeira, antes de iniciar a intervenção e as seguintes, a cada três semanas, com os instrumentos Quality of Life Questionnaire Core 30 e Quality of Life Questionnaire – Breast Cancer BR-23. Resultados: Houve melhora em todos os domínios relacionados à qualidade de vida; porém, a significância foi para náusea, vômito e sintomas da mama no grupo intervenção. Conclusão: Acupressura auricular mostrou-se como um método seguro, eficaz, de baixo custo, sem efeitos colaterais, facilmente aplicável por enfermeiros treinados. Pode ser recomendada como terapia complementar no tratamento do câncer de mama para melhorar a qualidade de vida dessas mulheres. A pesquisa foi cadastrada no Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos com o código n° RBR-36zcfg.
Objetivo: Identificar a produção disponível relacionada ao uso da acupuntura auricular como intervenção para a melhoria da qualidade de vida de pacientes com câncer. Método: Revisão integrativa de literatura com busca em fontes eletrônicas de dados (BVS, CAPES, CINHAL, PUBMED, WEB of SCIENCE e SCOPUS) no período de janeiro de 2017 com os descritores câncer, neoplasia, auriculoterapia, acupuntura orelha e acupuntura auricular. A revisão integrativa proposta aconteceu em seis etapas distintas e complementares. Resultados: Foram identificados seis artigos com evidências satisfatórias das intervenções nos sintomas clínicos inerentes ao câncer e seu tratamento que demonstraram impactos positivos da auriculoterapia como intervenção. Conclusão: Os estudos relacionados ao tema são escassos, apontam uma realidade cientifica pouco explorada. Um número maior de estudos clínicos deve ocorrer para fortalecer as evidencias das intervenções terapêuticas efetivas, subsidiar a prática e assegurar assistência qualificada.
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