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Objetivo: Investigar as experiências de mulheres sobre o contato pele a pele com o recém-nascido. Método: Estudo descritivo com abordagem qualitativa. Realizadas entrevistas online gravadas com mulheres que deram a luz em 2020 e 2021, residentes na zona sul do município de São Paulo. Utilizado o método de Bardin para análise dos dados. Resultados: Entrevistadas 15 mulheres, maioria primigestas que tiveram parto normal na Rede pública, foram identificadas 4 categorias: falta de conhecimento e de orientação sobre o contato pele a pele, fontes de informações sobre o contato pele a pele, experiência única e marcante, breve contato com o recém-nascido. Considerações finais: Verificou-se a necessidade de abranger essa temática durante as consultas de pré-natal e outras ocasiões que acompanharem as gestantes até o parto. Os profissionais de saúde deveriam atuar como facilitadores e incentivadores dessa prática, visto que sua contribuição é significativa para realização desse contato imediato após o nascimento.
Objetivo: Avaliar a percepção das mulheres assistidas por doulas em relação ao papel das mesmas. Método: Estudo exploratório com abordagem quantitativa. Os dados foram coletados pela técnica snowball, através de um questionário digital. Realizada análise estatística descritiva. Resultados: Fizeram parte da amostra 322 participantes, com idade média de 31,8 DP± 5,4 anos, maioria branca, casada, com nível superior e apenas uma gestação. 95% das participantes reconheceram a importância do trabalho da doula e tiveram uma percepção positiva do acompanhamento, além de alegarem (93%) que o trabalho destas contribuiu muito durante o parto, principalmente nas área física e emocional (48%). Em relação a interação com a equipe de enfermagem, 51% afirmaram que houve. Conclusão: A doula é uma profissional que contribui para a humanização da assistência ao parto, seu apoio foi considerado positivo e benéfico, porém, sua inserção na equipe de assistência ao parto constitui-se um desafio a ser enfrentado.
As práticas de saúde são fortemente influenciadas pela transição para a vida adulta, estresse e ansiedade, todos presentes na rotina de universitários, o que pode comprometer o autocuidado deles. Descrevemos as práticas de autocuidado de alunos residentes em um Centro Universitário privado e confessional localizado na zona sul da cidade de São Paulo. Trata-se de um estudo transversal, descritivo, com abordagem quantitativa. A coleta de dados foi realizada em março e abril de 2019 através de um questionário enviado por meio digital. Foi realizada uma análise descritiva e os resultados apresentados em frequência absoluta e relativa. Participaram do estudo 114 universitários, a maioria do sexo feminino, de 18 a 21 anos, membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia, estudavam no período matutino nos cursos de Ciências Humanas e Biológicas, com atividade laboral de 30 horas semanais. Dentre as práticas positivas destacaram-se: realização de 3 refeições diárias com consumo frequente de frutas, verduras e legumes; baixa ingestão de bebidas alcoólicas, situação vacinal atualizada. As seguintes práticas tiveram índices desfavoráveis: ingestão hídrica, exercício físico, sono, higiene pessoal, acompanhamento médico e odontológico. Apesar de várias práticas necessitarem ser melhoradas, quando comparadas com outros universitários, o grupo estudado apresentou bons resultados, acredita-se que estes podem ser atribuídos em parte ao ambiente de moradia estudantil e ao aspecto religioso dos universitários.
As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) são uma das principais causas de morte no mundo e estão diretamente relacionadas ao estilo de vida do século XXI que é caracterizado pelo tabagismo, dieta insalubre, sedentarismo e uso abusivo do álcool. Além de incentivar a prevenção das DCNT, deve-se proporcionar um cuidado integral e humanizado aos portadores das mesmas. Muitos portadores de DCNT tem dificuldade em aderir ao tratamento proposto, tanto medicamentoso como mudanças no estilo de vida. por outro lado, os profissionais de saúde ainda tratam os usuários de saúde como "pacientes", ou seja, passivos, apáticos, impõem tratamentos e mudanças de estilo de vida que não são compreendidos pelos mesmos. É importante elaborar estratégias de educação em saúde que visem alterar essas situações. o objetivo desse trabalho foi confeccionar uma fotonovela como estratégia para educação em saúde. Esse trabalho foi realizado por duas enfermeiras e uma nutricionista, durante uma das disciplinas do mestrado profissional em Promoção de saúde no segundo semestre de 2013. a Fotonovela é caracterizada por um texto sob a forma de diálogos travados por personagens fotografados. Optou-se em confeccionar uma fotonovela, por ser uma estratégia de caráter lúdico, que pode contribuir para a educação em saúde, pois apresenta uma história do cotidiano, contém imagens e linguagem acessível. o objetivo da fotonovela não é simplesmente oferecer informações sobre o tratamento de DCNT, mas conduzir os leitores a reflexões e discussões, tanto os usuários de saúde como os profissionais e estudantes da área da saúde. o roteiro da fotonovela foi elaborado pelas autoras a partir das experiências como profissionais de saúde. Os atores foram familiares de uma das autoras e as próprias autoras. Foi criada uma história sobre um casal na faixa etária dos 40 anos, denominado "Casal sem sal e sem açúcar", que possuía Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus. a história se passa no ambiente doméstico e em um consultório de uma Unidade Básica de Saúde. Foram ilustradas algumas situações do cotidiano do casal que mostram as dificuldades em relação à adesão ao tratamento, tanto medicamentoso como mudanças no estilo de vida, a percepção da doença, a necessidade de apoio emocional e comunicação com os profissionais de saúde. na história foi proposta a atuação de uma equipe interdisciplinar que pratica a escuta sensível e valoriza a participação do usuário de saúde em seu tratamento. a fotonovela foi impressa em papel fotográfico colorido, tamanho A4 e contém 5 páginas. Os profissionais de saúde necessitam buscar e criar novas estratégias para a educação em saúde, trabalhar interdisciplinarmente, respeitar e valorizar os usuários de saúde.
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