Trata-se de um relato de experiência acerca de atividades do projeto de extensão “Promoção da saúde mental e qualidade do sono entre estudantes universitários, em tempo de pandemia da COVID-19” realizado por um grupo de professoras e uma monitora do curso de enfermagem de uma universidade pública da região sudoeste da Bahia, Brasil. O objetivo deste relato é apresentar a experiência de um grupo de professores universitários e uma monitora na construção, implementação e consolidação de um projeto de extensão sobre a saúde mental e qualidade do sono, em tempos de pandemia da COVID-19, entre alunos de graduação. Os temas abordados foram o distanciamento físico e o padrão de sono no período da pandemia. Nesse sentido, os alunos relataram suas vivências e seus sentimentos diante de tal situação que assolou o Brasil e o mundo, como mudança de rotina, alterações do sono, desânimo para realizar atividades, falta do ambiente acadêmico e dos colegas, questões relacionadas ao produtivismo, receio pelos familiares grupo de risco, dentre outros. Por meio das falas e escuta cuidadosa, percebeu-se que é fundamental tais atividades para o cuidado relacionado à saúde mental dos estudantes universitários, o que repercute positivamente também para saúde física.
OBJECTIVE Our purpose was to discuss practices of cervical cancer prevention among Quilombola Women. METHOD This study used, in 2014, a qualitative research approach aiming twenty women from a quilombola community (people who live in quilombos, descendants of Afro-Brazilian slaves), which is located in Bahia. A semi-structured interview was developed by researchers in order to collect data. The Ethno-nursing Research method was used to analyze the data. RESULTS The use of cultural care through medicinal plants, and the nursing professional care (Pap Smear exam procedure) were stated by Quilombola women as serving as prevention practices against cervical cancer. However, most women stated that they did not use any prevention practices. CONCLUSION Social, cultural and health access issues are practices that are linked to the cervical cancer prevention among Quilombola Women. Therefore, it is indispensable to create an appropriate care plan for Quilombola women's reality.
Objective: Identify the level of reproductive autonomy of quilombola women and associate it with sociodemographic characteristics and aspects of sexual and reproductive health. Methods: Cross-sectional census study carried out in quilombola communities in a municipality in Bahia. Data was collected through questionnaires from the National Health Survey and the Reproductive Autonomy Scale, applied to quilombola women who agreed to participate. Descriptive statistics procedures were used and associations were made between reproductive autonomy scores and sociodemographic and reproductive characteristics. Results: The average total score for reproductive autonomy was 2.06. An association was found between the “decision-making” score and marital status. The score for “total reproductive autonomy” was associated with the use of contraceptive method. Conclusion: The reality of the study participants converges with the literature regarding the interference of sociodemographic and reproductive factors in the reproductive autonomy of black women.
Objective: To translate and adapt the Reproductive Autonomy Scale to the Brazilian culture and evaluate the reliability of the adapted version. Methods: Methodological study, in which were followed the steps of translation, consensus among judges, back-translation, semantic validation and pre-test. Reliability was checked through internal consistency (Cronbach's alpha) and temporal stability by using the test-retest (intraclass correlation coeffi cient). The scale was applied to a sample of 140 women, of which 70 were rural workers of the São Francisco Valley and 70 were quilombola communities of the Identidade Sertão Produtivo Territory, in Brazil. Results: The Reproductive Autonomy Scale was appropriately adapted for the Brazilian culture. The overall Cronbach's alpha of the scale was 0.76, which indicates adequate internal consistency. The reproducibility analysis showed no signifi cant difference in test-retest scores and the ICC value=0.93 for the whole scale indicated excellent reproducibility. Conclusion: The Reproductive Autonomy Scale is appropriate and reliable to evaluate the reproductive autonomy of Brazilian women. ResumoObjetivo: Traduzir e adaptar a Reproductive Autonomy Scale para a cultura brasileira e avaliar a confi abilidade da versão adaptada. Métodos: Estudo metodológico, que seguiu as etapas de tradução, consenso entre juízas, retro-tradução, validação semântica e pré-teste. A confi abilidade foi verifi cada de acordo com a consistência interna (alfa de Cronbach) e a estabilidade temporal usando o teste-reteste (coefi ciente de correlação intraclasse). A escala foi aplicada em uma amostra de 140 mulheres, sendo 70 trabalhadoras rurais do Vale do São Francisco e 70 quilombolas do Território de Identidade Sertão Produtivo, no Brasil. Resultados: A Reproductive Autonomy Scale foi adequadamente adaptada para cultura brasileira. O alfa de Cronbach da escala como um todo foi de 0,76, indicando consistência interna adequada. A análise da reprodutibilidade mostrou que não houve diferença signifi cativa nos escores teste-reteste e o valor do CCI=0,93 para toda escala indicou excelente reprodutibilidade. Conclusão: A Reproductive Autonomy Scale é apropriada e confi ável para avaliar a autonomia reprodutiva de mulheres brasileiras. ResumenObjetivo: Traducir y adaptar la Reproductive Autonomy Scale a la cultura brasileña y evaluar la confi abilidad de la versión adaptada. Métodos: Estudio metodológico que siguió las etapas de traducción, consenso entre juezas, retrotraducción, validación semántica y prueba piloto. La confi abilidad fue verifi cada de acuerdo con la consistencia interna (alfa de Cronbach) y la estabilidad temporal con la utilización del test-retest (coefi ciente de correlación intraclase). La escala fue aplicada en una muestra de 140 mujeres, de las cuales 70 eran trabajadoras rurales de Vale do São Francisco y 70 quilombolas del Territorio de Identidad Sertão Produtivo, en Brasil. Resultados: La Reproductive Autonomy Scale fue correctamente adaptada a la cultura brasileña. El alfa de C...
Resumo Objetivo explicar a interferência das condições de vida de mulheres quilombolas na autonomia reprodutiva. Método trata-se de um estudo qualitativo com 10 mulheres quilombolas com idade entre 23 e 49 anos, residentes em comunidades rurais do Território de Identidade da Bahia Sertão Produtivo. Estas compareceram aos encontros e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os dados foram coletados através de grupos focais e analisados pela análise temática de Bardin. O software NVivo foi utilizado para organização dos dados. Procedeu-se à coleta de dados após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados Considerando o fato de que metade do quantitativo de mulheres era primigesta, a maioria usava contraceptivo oral, não usava preservativo e nem participava do planejamento reprodutivo. Os dados revelaram que a autonomia reprodutiva das mulheres quilombolas sofre interferência do patriarcado, entretanto, vem se remodelando com a independência financeira das mulheres. Após agregação das unidades de registro, emergiram três categorias: “Teria que casar e ter filho(a)!”, “Marcas da submissão e a conquista da autonomia” e “Planejamento reprodutivo: conflitos entre liberdade e obrigação”. Conclusão e implicações para a prática condições de vida desfavoráveis impedem mulheres quilombolas de vivenciarem a autonomia reprodutiva em plenitude; o conhecimento dessas condições poderão revelar reais necessidades de saúde reprodutiva e subsidiar ações direcionadas a este público.
Introdução: O câncer do colo do útero constitui-se um importante problema de saúde pública que requer uma atenção especial das instituições de saúde, gestores, profissionais da saúde e população em geral. Objetivos: Apreender o conhecimento de mulheres em idade fértil quanto à prevenção ao câncer do colo uterino e descrever seu acesso às ações preventivas na atenção básica. Métodos: Estudo descritivo, com abordagem qualitativa, realizado em uma Unidade Básica de Saúde em Guanambi/BA. Para a coleta de dados foram utilizados um formulário e um roteiro de entrevista semiestruturada. Para análise utilizou-se a técnica de análise de conteúdo de Bardin. Resultados: Apesar de possuírem acesso às ações de saúde relacionadas à neoplasia em questão, ainda há um conhecimento restrito sobre os fatores de risco e sua prevenção. Isso contribui para a vulnerabilidade a esta neoplasia. Conclusão: Faz-se necessário uma avaliação das estratégias de educação em saúde utilizadas, priorizando aquelas que considerem os aspectos socioculturais das mulheres e que as reconheçam como participantes ativas do processo educativo.Palavras-chave: neoplasias do colo do útero, conhecimento, acesso aos serviços de saúde, prevenção de doenças, enfermagem.
<p>Objetivo: analisar a produção científica brasileira sobre a COVID-19. Método: pesquisa bibliográfica, descritiva, quantitativa e de análise bibliométrica. A fonte de informação foi a PubMed, com recorte temporal entre 17 de novembro 2019 e 18 de maio 2020. Foram utilizados para a análise dos dados os softwares RSudio e VOSviewer, os pacotes bibliométricos bibliometrix e biblioshiny, e o site Word Cloud Art. Resultados: os autores brasileiros identificados nos 248 artigos são, em sua maioria, da área da medicina, atuando em instituições nas Regiões Sudeste e Nordeste do Brasil e mantêm colaboração internacional, principalmente entre os Estados Unidos, Itália e Canadá. Há publicação em diversos periódicos, com destaque para os de origem brasileira. As palavras-chave e os artigos publicados remetem às temáticas biomédicas. Conclusão: a produção científica brasileira carece de pesquisas sobre a COVID-19 que reflitam sobre os impactos da pandemia para a sociedade, os trabalhadores e a economia da saúde no Brasil.</p><p>Descritores: COVID-19. SARS-CoV-2. Betacoronavírus. Bibliometria. Brasil.</p>
Objective: to discuss in the scientific literature the strategies used to prevent hypothermia in newborns undergoing surgical procedures. Methods this is an integrative literature review, with structured search in April and May 2020 in 08 databases, using the descriptors: Hypothermia; Surgical Procedures, Operative; Infant, Newborn; Protocols. Four primary studies were selected and analyzed using three instruments to assess the methodological quality of the Joanna Briggs Institute and content analysis. Results: Among the strategies used, the following stand out: room temperature control; establishment of humidification and quality of air conditioning cleanliness; use of a heated incubator or cradle; use of thermal mattress; use of caps and blanket; heated fluids; temperature monitoring and abdominal organ coverage. Conclusion good hypothermia prevention strategies were identified, despite the small number of publications on this topic; thus, it points out the need for research with strong evidence.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.