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O presente estudo relata o processo de construção de uma escala do tipo rastreio para sinais indicativos de dotação acadêmica (Escala para Nomeação de Dotação Intelectual: versão professor [ENDI-p]), bem como apresentar evidências de validade de conteúdo. A construção dos itens foi baseada nos dez domínios amplos do modelo teórico sobre inteligência conhecido como Cattell-Horn-Carroll (CHC): inteligência fluida, raciocínio matemático quantitativo, memória de curto prazo, armazenamento e recuperação em longo prazo, processamento visual, processamento auditivo, rapidez de processamento e execução, velocidade de reação e decisão, leitura e escrita; contendo, inicialmente, 80 itens. Tais itens foram avaliados por cinco juízes. Os resultados demonstraram que 21 itens (26,2 %) foram excluídos por não alcançarem valor de concordância igual ou maior do que 80 %. O coeficiente kappa entre os juízes foi adequado. A versão 2 da escala está pronta para ser utilizada em estudos futuros voltados à investigação das suas qualidades psicométricas.

RESUMO A avaliação psicológica enfrenta dificuldades devido à falta de sistematização em seu ensino. Existem maneiras possíveis para contornar tais dificuldades, sendo uma delas a monitoria acadêmica. O monitor, ao desempenhar suas funções, permite que um processo de ensino-aprendizagem mais dinâmico possa acontecer, não apenas para si, como também aos estudantes da disciplina. O objetivo deste estudo é descrever como a monitoria acadêmica pode contribuir para o desenvolvimento e postura crítica de estudantes. A instituição estudada disponibilizava a monitoria na disciplina de avaliação psicológica, sendo realizadas dez horas semanais. O espaço de monitoria era capaz de proporcionar aos estudantes situações de treinamento, esclarecimento de dúvidas e atividades de roleplay. A monitoria proporcionou estratégias para o estudante-monitor enfrentar situações acadêmicas tanto do ponto de vista do alunado como de professor e assim propiciou uma nova modalidade de aprendizagem ao monitor.

O conhecimento da Avaliação Psicológica (AP) é uma importante ferramenta a qualquer profissional de psicologia, este é acumulado durante a graduação. O objetivo desta pesquisa foi analisar o conhecimento da Avaliação Psicológica em alunos do curso de Psicologia, através de dois instrumentos, um com perguntas abertas e o Questionário de Competências para Avaliação Psicológica (QCAP). Participaram 150 estudantes universitários, 79,3% se declarou do gênero feminino. Foram utilizados um questionário de identificação, as Questões sobre o conhecimento de Avaliação Psicológica e o QCAP. Os resultados indicaram que conceitos essenciais ainda são mal compreendidos, como aspectos psicométricos e a função do SATEPSI, constatando uma falta de conhecimento teórico-prático no que diz respeito ao processo de Avaliação Psicológica. Deste modo, é necessário pensar criticamente a grade de disciplinas dos cursos, estratégias e recursos de ensino que possam melhorar a formação e atuação em território nacional.

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A criatividade, apesar de um potencial presente em todos os indivíduos, apresenta diferentes formas de expressão e possíveis mudanças ao longo do desenvolvimento devido a variáveis pessoais e ambientais. Diante do exposto, o presente estudo teve como objetivo avaliar a criatividade figural de indivíduos de três diferentes grupos etários (crianças/adolescentes, adultos e idosos), visando identificar diferenças no desempenho dos grupos. A amostra foi composta por 299 participantes, com idades entre 9 e 85 anos, 64,2% do gênero feminino e diferentes níveis de escolaridade, divididos em três grupos: crianças/ adolescentes, adultos e idosos. Os resultados em um teste de criatividade figural (média nas 12 características criativas avaliadas pelo instrumento, além da pontuação nas características cognitivas e pontuação total) foi estimada para cada grupo. Os resultados da ANOVA indicaram diferenças significativas entre os grupos, em todas as características analisadas, com efeitos de pequena magnitude. Diferenças na criatividade dos diferentes grupos desenvolvimentais foram encontradas, confirmando a necessidade de que a criatividade seja interpretada de acordo com a faixa etária dos sujeitos. Estudos futuros poderão investigar o efeito de outras variáveis como nível de escolaridade e gênero.

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