Expressões de cidades em experimentação através de imagens a nos auxiliar a responder as seguintes questões que essa escritapesquisa lança: o que podem as imagens quando não pretendem explicar, ilustrar, registrar as cidades? Ocupações (im)prováveis? Desterritorializações (im)possíveis? Dois momentos de produção de imagens que (se) pretendem des...: um evento de grafite em um distrito de Feira de Santana, BA – Bonfim da Feira – e oficinas de fotografias em Ichu, no sertão baiano, realizadas com alunos do ensino médio de uma escola pública. Grafites-muros, ruas-diagramas a desorganizarem o senso comum, a implodirem uma busca estrita da recognição, fissuras na política de pensar o já pensado. Outras (des)ordens, linhas de potência em gestos imperceptíveis. Re-a-linhar o pensar a sensação para o plano educação, desconsiderando movimentos que levem a concretizações, centralidades e determinações seja da ciência, da arte, do tempo, da produção de conhecimento ou do próprio pensamento. Outros modos de existência em (des)ocupações...
A crescente degradação do meio ambiente e o reconhecimento, por parte da sociedade contemporânea, da existência de problemas considerados críticos, acentuadamente a questão energética, intensifica a preocupação em incorporar nas atividades de ensino aspectos da relação do ser humano com o ambiente. A necessidade de abordar, durante atividades de ensino de ciências, questões relacionadas com a dimensão valorativa e aspectos da relação entre ciência, tecnologia e sociedade passa a ser reconhecida tanto por educadores de maneira geral quanto por especialistas da área, de maneira particular. O movimento Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS) como um conjunto de propostas para o ensino de ciências é uma conseqüência concreta desta tendência. No caso do Brasil são poucas as pesquisas em ensino de ciências que exploram essa possibilidade e são poucas as experiências em termos de trabalhos em sala de aula que abordam esta questão. Este trabalho, realizado entre maio e novembro de 1996, sistematiza os dados coletados em uma classe de 6ª série do ensino fundamental que teve como tema de estudos o "Projeto Pro-Álcool". Foi planejado e desenvolvido um conjunto de atividades, utilizando-se de um número bastante diversificado de procedimentos didáticos. Os resultados de pesquisa indicam que, um trabalho que ofereça aos alunos oportunidades de discussões e reflexões, a partir de procedimentos e material didático diversificado e rico em termos de solicitações e propostas aos alunos, pode promover a incorporação, em sala de aula, de diferentes dimensões relacionadas com a ciência, tecnologia, sociedade e ambiente.
The increasing environmental degradation and the recognition of critical problems nowadays, mainly energetic questions, have intensified the concerning by researchers and science teachers in order to consider in science teaching activities on aspects related to interactions between human beings and the environment. The necessity of incorporating questions related to values and the interactions between science, technology and society in science teaching activities began to be recognized as crucial by science teachers and experts. An objective resulting of this tendency is to approach Science, Technology and Society (STS) as a whole of proposals to science teaching. In Brazil there are few researches in science teaching trying to explore theses possibilities and few classroom experiences dealing with this approach. This research was carried out from may to November, 1996. It systematically collected data in one class of 12 years olds Brazil's Fundamental School (from 7 to 14 year olds). A discussion with pupils of a national project installed in Brazil in 1975 to product ethanol as an alternative source of energy for cars was promoted. A complete set of activities applying diversified teaching procedures and pedagogic materials were planned and carried out. The results indicate that, if we can offer to pupils opportunities for discussing and reflecting, through diversified teaching procedures and a rich environment in t...
Minha alma de sonhar-te anda perdida‖. Lançamo-nos às cores, aos sentidos do non-sense, à fuga à representação. Como explorar em sons, conhecimentos, pensamentos esses ARes com a filosofia de Deleuze? Pretender ex-vaziAR na potência de vida do insuportável da negação. Esparra-mar-se na experimentação política de Bartleby: I would prefer not to. VentAR na experimentação por sonhos, sombras, restos. CriAR-te e(m) educação-pensamento numa (des)narrativa a fabular vidas pelas escritas e imagens.
RESUMOFios-palavras-gestos em uma intimidade quase exposta. Momentos de produção de imagens que (se) pretendem deslugar: grafites em um muro de escola pública em Feira de Santana e oficinas de fotografias realizadas com alunos do ensino médio também de uma escola pública em Ichu (ambas no sertão baiano). Ações decorrentes do projeto de pesquisa "Cidades (des)enquadradas em imagens: experimentações (atra)versando o conceito de signo" que questiona: o que podem as imagens quando não pretendem explicar, ilustrar, registrar as cidades? Pretender, então, proliferar conexões, provocar a invenção de novas formas de olhar e vivenciar o mundo, a cidade, a produção de conhecimento, a expressão cultural dos artistas e estudantes no lugar das explicações e coerências. Propor, então, que a cidade não seja entendida, sentida, explorada apenas como cenário, mas sim máquina produtora de signos, expressão, conhecimentos. O conceito deleuziano de diagrama busca explorar e potencializar tais produções, pretendendo a desestabilização de uma política da representação para olhar, conhecer e inventar cidades. Provocar (na arte, na vida, na escrita, na educação, em lugar nenhum) rompantes de caos, desconsiderações às classificações e aos julgamentos morais. PALAVRAS-CHAVE:Fotografias. Filosofia da diferença. Cidade. ABSTRACTWire-words-gestures in an almost exposed intimacy. Moments of images production that intend to desplace: graffiti in a public school wall in Feira de Santana and photographs of workshops with high school students from a public school in Ichu (both cities in the Bahian backcountry). Actions resulting from the research project "Cities (un)framed within images: experimentations crossing the conception of signs" that asks: What can the images do when they don't want to explain, to illustrate, to remember the cities? Instead of explanations and coherence, we aim to proliferate connections and provoke the invention of new ways of looking and experiment the world, the city, the production of knowledge, the cultural expression of artists and students. We propose that the city is not to be understood and exploited only as a backdrop, but it can be a producer machine of signs, expression, knowledge. The Deleuzian concept of diagram explore and enhance these productions, aiming at destabilization of political representation to look, learn and invent cities. To provoke (in art, life, writing, education, anywhere) chaos outbursts, slights to the ratings and moral judgments.
Viralizar a vida junto aos movimentos maquínicos que se estendem e distendem dois processos de pesquisa realizados em escolas públicas baianas entre os anos de 2014 e 2016: o projeto “Cidades (des)enquadradas em imagens: experimentações (atra)versando o conceito de signo” que, aqui, apresentará algumas divagações nas relações entre as produções de imagens com alunos do ensino médio de uma escola pública em Ichu-BA e a dissertação de mestrado “Você tem fome de quê?: movimentos (e)m currículos de uma escola do ensino médio em Ipiaú, Bahia” (2017). Esse texto, portanto, tem a vontade de explorar ideias e ressonâncias e movimentos das filosofias da diferença que nos acompanharão e invadirão esta escrita na vontade de revirar a questão: quais gestos ocupariam as ruas-cidades em um devir intensivo, a provocar fendas no movimento maquínico da enunciação nos muros-escolas, nas fotografias, nas palavras, disparando forças criativas?
Costumava ser mais fácil: fechar as fronteiras, montar os bloqueios de estrada,parar os trens, cortar as linhas telefônicas e então reprimir seu povo com impunidade. Foi isto o que os militares fizeram na antiga Birmânia quando esmagaram um levante pró-democracia em 1988. Na semana passada, quando os generais começaram a atacar os monges budistas e seus simpatizantes nas ruas de Mianmar, eles descobriram que o mundo tinha mudado. As pessoas estavam assistindo. A junta se viu face a face com uma revolução na tecnologia da resistência, na qual um exército guerrilheiro de cidadãos repórteres estava transmitindo vídeos, fotos e notícias pela Internet enquanto os eventos se desenrolavam. As imagens chegaram às telas de televisão e aos jornais, e o mundo foi inundado de cenas de dezenas de milhares de monges nas ruas e do caos e violência enquanto a junta reprimia o maior levante popular em duas décadas. A velha tecnologia de armas e cassetetes foi superada pelo imediatismo da comunicação eletrônica de uma forma que o mundo nunca viu. (...)"Hoje, todo cidadão é um correspondente de guerra", disse Phillip Knightley, autor de "The First Casualty" (a primeira baixa), uma história do jornalismo de guerra que começa com as cartas enviadas por soldados na Criméia, nos anos 1850, à "guerra na sala de estar" no Vietnã nos anos 70, quando pessoas puderam assistir uma guerra pela televisão pela primeira vez."Os celulares com vídeo com capacidade de transmissão possibilitaram a qualquer um noticiar uma guerra", ele escreveu em uma entrevista por e-mail. "Basta apenas estar lá".
II.4. Cidades, gestos, imagens em provoc-ações II.4. Cities, gestures, images in provoc-actions Elenise Andrade ResumoEste capítulo aborda o projeto de pós-doutoramento "Provoc-ações: (des)ocupar imagens, (des)enquadrar escritas, perambular por Bahias e Portos" realizado na Universidade do Porto. Buscamos aproximações entre educação e conceitos da filosofia da diferença pela via das visualidades. Oficinas entendidas como momentos de fazer/pensar imagens -e não procedimentos analíticos pretendendo identificar o que 'elas representam, explicam, registram'. Três instituições escolares portuguesas abrigaram as Oficinas, auxiliando-nos sobre o questionamento: Que linhas-fios (des)escrevem as cidades pelo funcionamento diagramático gesto-corpo-signo? Em cada uma das instituições, um artefato cultural a (des)contar sobre cotidianos, sensações, conhecimentos. Funcionamento diagramático por entre cidades a intensificar linhas, cores, luzes, sombras, estudantes, professores.
Instigada pela questão proposta pelo dossiê: “Não se trata da pós-construção de verdades objetivas ou subjetivas, formais ou ideológicas, mas de (pós)verdades lúdicas. Há, nas escritas, uma pós-verdade que não seja imediatamente mentira? O que pode a pós-verdade, as escritas e...?” Desescrever é não escrever? É apagar? É descrever? Planos-camadas. “Como é que é Edgar?”, “Tom, melhor não escrever isso”, “Sir Issac, gostaria de publicar essa afirmação?”. Fotografias, frases, pós-produção de sentidos. Monalisa, Monacrespa, Mona que desistiu do Louvre, Mona com um maço de folhas de Cannabis sativa. Dobras de pensamentos. Há algum lugar para uma suposta verdade? Edições ditam algo? Descontinuidade no gesto do ris(c)o. Rir e ar-riscar. Ar no sentido de que é preciso arejar corações e mentes e almas e cadernos e lousas e mídias. Ar que entra-sai e... Movimento rítmico. Gesto imperceptível. E... e... e... PALAVRAS-CHAVE: Memes; filosofia da diferença; imagem. ABSTRACT I’ve been instigated by the issue proposed by the dossier: “This is not the post-construction of objective or subjective truths, formal or ideological, but of (post-) playful truths. Is there, in the writings, a post-truth that is not immediately a lie? What can the post-truth, the writings and ...?” Is non-writing to write? Is it erase? Is it to describe? Flat-layers. "How is Edgar?" "Tom, you better not write that," "Sir Issac, would you like to publish this statement?" Photographs, phrases, post-production of senses. Monalisa, Monacrespa, Mona who gave up the Louvre, Mona with a sheaf of Cannabis sativa leaves. Folds of thoughts. Is there somewhere for a supposed truth? Do they dictate anything? Discontinuity in the gesture of the risk? To risk in the sense that it is necessary to air hearts and minds and souls and notebooks and slates and media. Air that comes in comes out and ... Rhythmic movement. Imperceptible gesture. And ... and ... and ... KEYWORDS: Memes; philosophy of difference; image. RESUMEN Impulsada por la pregunta planteada por el dosier: “No se trata de las verdades a posteriori la construcción de objetivos o subjetivos, formales o ideológicas, sino de (post) verdades lúdicas. Hay, por escrito en un post-verdad que no se encuentran inmediatamente? Qué puede hacer el post-verdad, escrita y ...?” Des-escribir no es escribir? Está claro? Usted describe? Planes-capas. "¿Cómo es Edgar?" "Tom, mejor no escribir eso", "Sir Issac, le gustaría publicar esta declaración?". Fotos, frases, post-producción em los sentidos. Monalisa, Monacrespa, Mona dio el Louvre, Mona con un fajo de hojas de la cannabis sativa. Se pliega pensamientos. ¿Hay un lugar para una supuesta verdad? Problemas dictan algo? Discontinuidad en risa-riesco. Reír y aire rascado. El aire en el sentido de que es necesario airear los corazones y las mentes y las almas y los cuadernos y pizarras y medios de comunicación. El aire entra y sale ... movimiento rítmico. Imperceptiblemente. Y ... y ... y ... PALABRAS-CLAVE: Memes; filosofía de la diferencia; la imagen.
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