O artigo abordará, de início, o que é saúde mental e como a atenção básica lida com os usuários que necessitam de atendimento psicossocial, principalmente o público infantojuvenil. Somado a isso, há critérios que mostram quais são as dificuldades que a APS (Atenção Primária à Saúde) tem em proporcionar o melhor atendimento aos pacientes, dentre eles o fato de que as UBS’s precisam melhorar sua Rede de Atenção Psicossocial (Raps), além de aperfeiçoar a base teórica dos profissionais. É necessário também preparar todos os níveis de atenção básica para melhor cuidar de quem necessite e conseguir fazer o acompanhamento dos usuários em tempo integral. Na análise citada cabe, também, entender a importância do apoio matricial, como peça fundamental na melhoria do atendimento multiprofissional e como as barreiras no acolhimento dos usuários do SUS ainda existem, principalmente no que tange o ambiente dos postos, o preparo das equipes PSF, sobrecarga dos profissionais, a alta demanda, essencialmente na pandemia do COVID – 19. Por fim, é importante salientar que mesmo com as dificuldades o Brasil ainda é capaz de se tornar um país promissor, propiciando, assim, um melhor atendimento psicossocial, dando auxílios mais individualizados com o intuito de reduzir estigmas pré-estabelecidos com quem é acometido por problemas mentais.
Introdução: Frente ao panorama pandêmico do Coronavírus, a sociedade como um todo teve que remodelar as suas vivências para se adaptar a essa nova realidade. Nesse contexto, as crianças e os adolescentes sofrem os impactos do isolamento social e da interação cibernética que se tornou massiva, refletindo negativamente na saúde mental e na psicomotricidade. Objetivo: Identificar, compreender e discutir os diversos impactos causados pela pandemia aliada ao contato crescente com o ambiente virtual na vivência psicossocial da parcela infantojuvenil. Metodologia: Utilizou-se a revisão bibliográfica integrativa com buscas nas bases de dados Scielo, Lilacs, PubMed e Google Acadêmico direcionadas ao tema proposto. Resultados: Foram encontrados um total de 222 artigos. Dos quais, 65 artigos pertenciam à base de dados PubMed, 19 artigos ao Scielo, 19 artigos ao Lilacs e 119 ao Google Acadêmico. Posteriormente à aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram removidos 192 artigos após a leitura de títulos e resumos. Assim sendo, selecionou-se ao todo 30 artigos para leitura integral, dos quais 20 foram incluídos neste estudo dada sua relevância. Conclusão: Apesar da escassa literatura, tornam-se nítidos os impactos negativos da pandemia por COVID-19 tanto na saúde mental - por meio do aumento de distúrbios psicológicos - quanto no desempenho psicomotor de crianças e adolescentes exemplificado -pela perda de hábitos ativos de integração entre corpo e mente - durante os períodos de isolamento. Ademais, maiores estudos precisam ser realizados a im de elencar evidências para reverter esse cenário negativo instaurado sob crianças e adolescentes que perdura até os dias atuais.
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