INTRODUÇÃO:A bactéria Pseudomonas aeruginosa é aeróbia estrita, gram negativa, possui diversas mutações que conferem resistência a antimicrobianos e mecanismos de evasão imunológico, é altamente virulenta e produtora de pigmento piocianina que possui elevada adesão a agentes de manejo antipútridos. É fonte de Infecção Relacionada à Assistência à saúde (IRAS) e corresponde a 496 (13,3%) casos de 3.728 isolados em pacientes hospitalizados sendo o terceiro pato?geno mais recorrente. Além disso, nas unidades de terapias intensivas (UTIS) de 20 hospitais estudados apresentaram taxas de 30,3% (470 isolados) das infecções principalmente relacionadas à inserção de cateter e ao trato respiratório. O tratamento clínico atualmente é feito com antimicrobianos ceftazidima, cefepime e polimixina e imipenem, com alta resistência a este último, sendo essa uma preocupação das equipes de saúde e que merece atenção das autoridades tanto em áreas hospitalares quanto em áreas comunitárias. A alta resistência microbiana pode também ser derivada da pobreza, medicamentos falsificados, alimentos contaminados, desordenado e exorbitante uso de desinfetantes e de medicações. OBJETIVOS: Explorar as bibliografias sobre P. aeruginosa e sua correlação na resistência antibacteriana nas UTIS. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura realizada através do levantamento bibliográfico junto ao banco de dados Scielo. A seleção dos artigos foi realizada com os seguintes descritores: "Pseudomonas aeruginosa", "Resistência bacteriana", "multirresistente" e ''Unidades de terapia intensiva'', excluindo-se aqueles que não se mostraram pertinentes à revisão proposta. RESULTADOS: A P. aeruginosa é um problema de saúde pública, devido à sua multirresistência bacteriana. Possui alterações fenotípicas como: perda de porinas, presença de proteínas de ligação às penicilinas com baixa afinidade por carbapenêmicos, superexpressão de bombas de efluxo e/ou hidrólise enzimática. Os pacientes infectados podem evoluir com diversos sintomas, os mais frequentemente vistos são pneumonia acompanhada pela infecção sanguínea e urinária, com aumento das taxas de mortalidade, principalmente de pacientes nas UTIS. CONCLUSÃO: O uso racional de antibióticos pela equipe de saúde é de extrema importância, assim como exames individuais de rastreio para identificação do tipo de microorganismo para uso específico e correto do espectro antimicrobiano, análise de todos os casos suspeitos de multirresistência para controle epidemiológico.
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