Este artigo apresenta os resultados da análise dos editais do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), publicados entre os anos de 2007 e 2020, assinalando as modificações ocorridas nestes documentos, a fim de se verificar possíveis tendências. A metodologia utilizada foi a análise documental, a partir de uma abordagem quali-quantitativa. Os resultados mostram que, a despeito do impacto positivo do Pibid nas licenciaturas, nas escolas de educação básica e na formação docente, o Programa vem passando por um processo de encolhimento, fragmentação e instrumentalização.
O ensino de matemática tem sofrido reformulações ao longo do tempo e com isso a necessidade de adequação às exigências de cada época são um dos fatores que contribuem para o novo olhar ao ensino da matemática. O Movimento da Matemática Moderna poderá ser caracterizado como forte mudança no ensino de matemática visto que os professores e demais profissionais da área educacional, sendo eles dos níveis básicos e das universidades, encontravam-se insatisfeitos com o modelo que vinha sendo adotado. Este trabalho é fruto de estudo desenvolvido como aluna especial de mestrado na UESB no campus Jequié na disciplina de História do Ensino da Matemática Escolar no Brasil e tem como objetivo abordar de forma sintetizada a reforma de ensino intitulada Movimento da Matemática Moderna e a participação das mídias na divulgação do movimento, assim como a influência desenvolvida nos leitores diante da propagação deste movimento. Será desenvolvido através de análise bibliográfica, tendo como aporte teórico Búrigo (1980), Valente (2008), Nakashima (2007), Dias (2008) e Soares (2001), além dos jornais o Diário da Noite, O Estado de São Paulo e Diário de Notícia. Obtendo como principal resultado a relevância dessas mídias na divulgação desse Movimento e a influência na reforma curricular do ensino que tinha objetivos pré-definidos como também obtinha interesses políticos, sociais e econômicos que atendesse as exigências da época.
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Este artigo tem como objetivo analisar historicamente a geometria abordada nos livros didáticos no período de perda do protagonismo do Movimento da Matemática Moderna (MMM), entre os anos de 1976 e 1985, mais especificamente, as coleções Matemática (CASTRUCCI; PERETTI; GIOVANNI, 1976) e A conquista da Matemática: contexto e aplicações (GIOVANNI; CASTRUCCI, 1985). Esta pesquisa está amparada em uma história cultural, na perspectiva de Roger Chartier (2002). Buscou-se responder a questão norteadora: Que geometria foi abordada nos livros didáticos de 5ª a 8ª séries no período de perda do protagonismo do MMM, no período de 1976 a 1985? E como resultados, percebeu-se permanências, com pequenas variações, – Geometria de Euclides; teoria dos conjuntos no ensino da geometria; abordagens intuitiva e dedutiva; ausência da geometria pelas transformações; dentre outras – e mudanças – construções com régua e compasso; presença de Tendência Temática da Educação Matemática – a Resolução de Problemas; dentre outras.
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