Introdução:Os produtos relacionado à saúde são monitorados pela ANVISA que acompanha a qualidade destes por meio de uma complexa rede de tecnovigilância que analisa eventos adversos e queixas técnicas. O HC pertence à Rede Sentinela, grupo de instituições que busca, por meio de avaliações e notificações, maior segurança para os pacientes. No HC todo profissional pode, e é estimulado, a registrar queixa ou evento adverso, quando estas estão relacionadas a produtos para saúde são encaminhadas para Assessoria de Recursos Materiais realizar análises e definir condutas. Devido à variedade de produtos, é complexo para ARM adotar padrão de avaliação e condução das queixas, portanto, o objetivo deste projeto foi desenvolver um procedimento operacional padrão (POP) para a condução das tecnovigilâncias. Metodologia:Esse projeto foi desenvolvido pela equipe de enfermeiros da ARM em parceira com o Núcleo Segurança do Paciente (NSP) nos meses de março e abril de 2019. Foram levantadas todas as etapas normalmente realizadas pela equipe para o tratamento das queixas e, posteriormente, foram classificadas por grau de prioridade e inseridas em um fluxograma utilizando uma planilha Excel no modelo GEPRO. Resultados:Ao fazer o levantamento das etapas do processo identificou-se que cabia à ARM após o recebimento da queixa: definir um enfermeiro responsável pela condução do processo; avaliar a queixa; elaborar documentos referentes à queixa para as empresas fornecedoras, almoxarifado, divisão de suprimentos e demais atores envolvidos; definir e solicitar condutas a serem adotas; registrar a ocorrência; e realizar devolutiva ao NSP. Estas etapas foram, então, organizadas a partir da lógica elencada pela equipe especializada do serviço e inserida em um fluxograma que definia as ações de cada um dos serviços envolvidos na avaliação de uma queixa técnica. Este fluxograma composto de 16 etapas sequenciais (Figura 1) norteia a tecnovigilância no HC. A elaboração do fluxograma permitiu a percepção da necessidade de uma identificação visual que permitisse, a equipe, o acompanhamento de cada uma das queixas. A partir desta necessidade foi criado o Quadro de Tecnovigilância do serviço (Figura 2). Considerações finais:A realização deste projeto, além de trazer uma evidente melhoria para a Assessoria de Recursos Materiais e seus parceiros, também demonstrou para todos os membros que participaram da elaboração e implementação do procedimento, a percepção de que pequenas melhorias podem ser geradas a partir de pequenos e direcionados esforços com substanciais resultados.Fluxograma para condução de tecnovigilância ARM -Unicamp, Campinas, 2019. Quadro de acompanhamento das conduções das tecnovigilâncias ARM, Unicamp, Campinas, 2019Referências: Ministério da Saúde (MS). Agencia Nacional de Vigilância Sanitária(Anvisa). Manual de Tecnovigilância: abordagens de vigilância sanitária de produtos para a saúde comercializados no Brasil. Brasília: MS; 2010. Agência Nacional de Vigilância Sanitária -Anvisa. Cartilha de notificações em tecnovigilância: unidad...
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