Este texto tem por intenção compartilhar um encontro realizado entre as proposições feitas por Gilles Deleuze e alguns traços dos modos de pensar da negritude. Para isso, são tomadas desses as ideias referentes à arte, com especial atenção para a música. A pretensão é criar caminhos para um possível devir negro das ideias deste filósofo. Fazendo parte deste encontro, pensadores como Muniz Sodré, José Carlos dos Anjos e Rincon Sapiência contribuem para que este artigo crie um espaço de compartilhamento de ideias, por sua vez, um Deleuze Preto.Palavras-chave: Diferença Preta; Ritmo; Deleuze.Black DifferenceAbstract: This paper is intended to share a meeting that took place involving proposals falling between those of Gilles Deleuze and some aspects and ways to think about blackness. With this in mind, these have been considered with regard to ideas about art, paying special attention to music. The intention is to create paths for this philosopher’s ideias’ possible black becoming. Also involved in this encounter are thinkers such as Muniz Sodré, José Carlos dos Anjos and Rincon Sapiência whose thought contributes to this article creating a space for sharing ideas, in turn, a Black Deleuze.Keywords: Black Difference; Rhythm; Deleuze.
Este artigo fala do processo de pesquisa em desenvolvimento no Mestrado Profissional em Educação, da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, que visa propor práticas chamadas de Contágios Poéticos, a docentes da Educação Básica, através do ciberespaço. Inicialmente busca contextualizar aspectos referentes ao teletrabalho, e suas possíveis conexões com a docência pandêmica, relacionando à questões de gênero e divisão sexual do trabalho, a partir do quadro de feminização do magistério, em interlocução com considerações acerca do corpo, imagem e culturas visuais. Embasa-se nas autoras Claudia Vianna, Paula Sibilia, Judith Butler, Silvia Federici e nos autores Pierre Lévy e W. J. T. Mitchell.
Este inventário compõe a Tese de Doutorado Por uma (Des)Educação Musical, trabalho defendido no programa de Pós Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul em dezembro de 2011. Por sua vez, este trabalho também faz parte do Observatório da Educação Escrileituras – Um modo de ler e escrever em meio a vida, projeto aprovado no edital 038/2010 do Observatório da Educação do MEC, vinculado a CAPES e ao INEP e que tem a coordenação geral realizada pela Prof. Dr.ª Sandra Mara Corazza. O ensaio escolhe o prefixo (des) como ato de criação e o coloca à disposição de proposições entrelaçadas com a Educação Musical, tomando a filosofia da Diferença como intercessora e propulsora de processos composicionais ligados a Música e a Educação.
Neste ensaio procuramos responder à pergunta “Por que uma Zona de Investigações Poéticas (ZIP)?”, situando-a no contexto político-educacional de nosso país. Trazemos a noção de Zona Autônoma Temporária anunciada por Hakim Bey, compreendendo a poética como um modo de fazer e a política uma forma de viver-junto. Apresentamos a figura da amizade pelo viés pré-individual, não limitando-a à relação entre sujeitos ou às imagens unitárias de Ego e Grupo. Com Agamben e Ortega pensamos a amizade enquanto experiência poética e política, em que os sujeitos são vaporizados de seus lugares de intimidade, forjados e forçados a outras configurações na relação com o mundo e sob circuitos de afetos diversos. Com Dardot e Laval trazemos a noção de cosmocapitalismo como força colonizadora do inconsciente acadêmico, através do que Bordieu chama de homo academicus. Para além de um Grupo de Pesquisa, a ZIP é defendida como território a ser cartografado e como fantasia de convivência.
Resumo: A Política Brasileira de Educação Especial tem sido feita, nos últimos anos, por movimentos e legislação que buscam organizar e regulamentar o acesso, a permanência, aprendizagem e recursos de atendimento pedagógico para o aluno com Necessidades Especiais. Esta pesquisa visou investigar estas regulamentações nos cursos de Licenciatura em Música, ao analisar quatro instituições de Ensino Superior no Rio Grande do Sul, para conhecer a acessibilidade da Pessoa com Deficiência no Ensino Superior de Música. Relata e analisa como estas Instituições preveem em seus regulamentos e como implementam, na prática, as condições de permanência com qualidade e garantia de acesso ao processo educativo e formativo do aluno PCD.
O texto aqui apresentado compõe o conjunto de trabalhos do Grupo de Pesquisa CAPES Zona de Investigações Poéticas - ZIP e do Programa de Pós-Graduação em Educação - Mestrado Profissional da UERGS, sendo parte da proposta de dissertação intitulada “ESQUIZOESCOLA: Experiências de corpos desejantes por outras educações”. Este artigo tem a intenção de discutir sobre as questões de gênero, sexo e sexualidade e como estes entendimentos são atravessados pelas perspectivas propostas pela binariedade. Para tanto, o trabalho busca problematizar cada um destes termos apresentando entendimentos mais amplos do que aqueles tratados pelos dualistas. A realização deste movimento acontece acompanhado de referências como Rudião Rafael Wisniewski, Guacira Lopes Louro, Denise da Silva Braga, entre outras, e algumas falas de manifestos LGBTQIAP+. O texto, junto a problematização desses conceitos, apresenta um recorte histórico sobre a construção do movimento LGBTQIAP+ e da cisheteronormatividade.
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