SummaryObjective. This study aims to evaluate the sexual function and to determine the prevalence of sexual dysfunction among teenagers and adult women during pregnancy using the Female Sexual Function Index (FSFI). MethOds. A cohort study was conducted with 271 healthy pregnant women presenting a stable relationship with their partners. These women contributed to the survey since the laboratory diagnosis of their present pregnancy. Anonymous questionnaires evaluated aspects of sexual activity and female sexual function. This last item was assessed through the FSFI questionnaire. Results. The women sexual function showed a similar pattern during the first and second trimesters; however, it presented a significantly clear decrease in the third trimester. There was a significant difference in the scores of all FSFI domains when comparing the second and third trimesters. The sexual dysfunction among pregnant teenagers was rated 40.8% in the first trimester, 31.2% in the second and 63.2% in the third. For pregnant adults, the dysfunction was rated, respectively, 46.6%, 34.2% and 73.3%. cOnclusiOn. The sexual function is affected during pregnancy with a significant decrease in all FSFI domains in the third trimester considering both pregnant teenagers and adults. Prevalence of sexual dysfunction is high during pregnancy and reaches higher levels in the third trimester in both age groups; however, teenagers presented better sexual function ratings.
LUIZ CAMANO 5 Artigos originaisResumo OBJETIVO: traduzir e validar o Female Sexual Function Index (FSFI) para grávidas brasileiras. MÉTODOS: participaram da pesquisa 92 gestantes assistidas em ambulatório de pré-natal de baixo risco, com diagnóstico da gravidez confi rmado por ultra-sonografi a precoce. Inicialmente, traduzimos o questionário FSFI para a língua portuguesa (do Brasil), de acordo com os critérios internacionais. Foram realizadas adaptações culturais, conceituais e semânticas do FSFI, em função das diferenças da língua, para que as gestantes compreendessem as questões. Todas as pacientes responderam duas vezes ao FSFI, no mesmo dia, com dois entrevistadores diferentes, com intervalo de uma hora de uma entrevista para a outra. Em seguida, 7 a 14 dias depois, o questionário foi novamente aplicado numa segunda entrevista. Foram avaliadas a confi abilidade (consistência interna intra e interobservador) e a validade do construto (para demonstrar que o questionário avalia a função sexual). RESULTADOS: adaptações culturais foram necessárias para obtermos a versão fi nal. A consistência interna intra-observador (alfa de Chronbach) dos diversos domínios oscilou de moderada a forte (0,791 a 0,911) e a consistência interobservador variou de 0,791 a 0,914. Na validação do construto, foram obtidas correlações de moderada a forte entre os escores fi nais (gerais) do FSFI e do Quociente Sexual Feminino (QS-F), que tem a capacidade de avaliar a função sexual feminina. CONCLUSÕES: o FSFI foi adaptado à língua portuguesa e à cultura brasileira, apresentando signifi cante confi abilidade e validade, podendo ser incluído e utilizado em futuros estudos da função sexual de grávidas brasileiras.Abstract PURPOSE: to translate and to validate the Female Sexual Function Index (FSFI) for Brazilian pregnant women. METHODS: ninety-two pregnant women attended at a low risk prenatal clinic, with diagnosis of the pregnancy confirmed by precocious ultrasonography, participated in the research. Initially, we translated the FSFI questionnaire for Portuguese language (of Brazil) in agreement with the international criteria. Cultural, conceptual and semantics adaptations of FSFI were accomplished, because of the differences of the language, so that the pregnant women understood the subjects. All the patients answered FSFI twice, in the same day, with two different interviewers, with an hour interval from one to other interview. After 7 to 14 days, the questionnaire was applied again in a second interview. Reliability (internal intra and interobserver consistence) and the validity of the constructo (to demonstrate that questionnaire measures the sexual function) were appraised. RESULTS: Cultural adaptations were necessary for us to obtain the fi nal version. The internal intra-observer (alpha of Chronbach) consistence of the several domains oscillated from moderate to strong (0,791 to 0,911) and the interobserver consistence varied from 0,791 to 0,914. In the validation of the constructo, were obtained moderate correlations to fort amo...
ResumoObjetivos: comparar a incidência de partos pré-termos e de recém-nascidos de baixo peso entre adolescentes primíparas de duas faixas etárias. Métodos: estudo clínico, comparativo e transversal, cuja amostra é composta por um universo de 522 adolescentes primíparas, cujos partos ocorreram com idade gestacional entre 25 e 42 semanas. Tais adolescentes foram divididas e avaliadas em dois grupos, de acordo com a faixa etária -Gprec: de 10 a 15 anos completos (n=104); Gtard: de 16 a 19 anos completos (n=418). Os dados da pesquisa foram obtidos por meio de entrevista individualizada, sigilosa e ética, no puerpério imediato, e mediante questionário escrito, composto por perguntas em relação ao tempo de gestação em semanas completas e ao peso do recém-nascido. A idade gestacional foi calculada no dia do parto, de acordo com a data da última menstruação confi ável, sendo ainda confi rmada pela ultra-sonografi a mais precoce, de até 20 semanas, ou pelo índice de Capurro do recém-nascido, quando na dúvida dos parâmetros anteriormente descritos. Considerou-se pré-termo todo recém-nascido com menos de 37 semanas completas de idade gestacional no parto. Consideraram-se de baixo peso ao nascimento todos os recém-nascidos com menos de 2.500 gramas, sendo que o peso dos neonatos foi aferido pelo serviço de neonatologia logo após o parto. Dessa forma, comparamos a taxa de prematuridade e o baixo peso ao nascimento entre recém-nascidos de adolescentes puérperas primíparas. Para a análise estatística, foi empregado o teste χ² e, para as diferenças localizadas, teste da partição do χ². Adotou-se o nível de signifi cância de 0,05 (alfa=5%), de forma que níveis descritivos (p) inferiores a esse valor foram considerados signifi cantes. Resultados: a taxa de prematuridade não foi diferente entre os grupos da pesquisa (5,8 e 2,6%). A incidência de baixo peso ao nascimento no Gprec (13,5%) foi signifi cativamente maior em relação ao Gtard (3,1%). Conclusões: o grupo de adolescentes primíparas na faixa etária mais jovem (inferior a 15 anos) revelou-se de risco signifi cantemente maior para a ocorrência de RN de baixo peso. Não se verifi cou diferença signifi cante na incidência de partos pré-termos entre os grupos estudados. PALAVRA-CHAVE:Gravidez na adolescência; Prematuro; Recém-nascido de baixo peso Abstract Purpose: to compare the incidence of preterm deliveries, and of low birth weight newborns, among primiparous adolescents, from two age groups.Methods: this is a comparative, cross-sectional clinical study composed of 522 primiparous adolescents whose deliveries occurred at the gestational age of 25 to 42 weeks. The adolescents were divided into 2 groups according to their age; Gprec: from 10 to 15 complete years old (n=104); Gtard: from 16 to 19 complete years old (n=418). The research data were obtained by an individualized, confi dential and ethical interview, soon after delivery; and by a written questionnaire with questions about the gestational age in complete weeks, and about the newborns birth weight. The gestational ag...
The in-vitro activities of omeprazole and three antimicrobial agents against 89 clinical isolates of Helicobacter pylori from a population with duodenal ulcer disease were determined by an agar dilution method. Resistance rates were 20% for metronidazole (MIC > 8 mg/L), 1% for clarithromycin (MIC > 2 mg/L) and zero for ampicillin (MIC > 8 mg/L). Omeprazole was relatively active against H. pylori in vitro (MIC < or = 8 mg/L).
CONTEXT: Cigarette smoke, whether inhaled voluntarily or not, causes damage to the mother-infant pair. The antenatal period may present the best opportunity for performing effective anti-smoking campaigns. OBJECTIVE: To study the obstetric and perinatal effects of smoking on pregnancy and the infant. TYPE OF STUDY: Prospective study, interviewing pregnant women who were randomly selected at the maternity hospital as they were being discharged after giving birth. SETTING: Hospital Municipal Vereador José Storópolli, São Paulo, Brazil. METHODS: 758 patients were interviewed regarding smoke inhalation before being discharged from the maternity hospital. The groups were formed by 42 active smokers, 272 passive smokers, 108 who inhaled smoke both actively and passively, and 336 non-smokers. The groups were compared regarding age, parity, school education, incidence of spontaneous abortion, rate of caesarian births, average gestational age at birth, rate of low birth weight and adequacy of weight in relation to the gestational age of newborn infants. For all variables we considered p < 0.05 as statistically significant. RESULTS: There was a high rate (55.7%) of pregnant smokers, including 5.5% active, 35.9% passive and 14.3% active-passive smokers. Active and active-passive smokers were older and had higher parity. Active smokers had lower education levels and higher rates of previous spontaneous abortion. The weights of newborn babies were lower for smoking mothers. DISCUSSION: The study was performed among patients that were mostly of low economic, social and cultural levels, thus possibly explaining the high incidence of smokers. Worse still was that 35.9% of the non-smokers were actually passive smokers. These rates we report were similar to those from the literature. The typical receptiveness of teenage girls to unrestricted advertising in the media contributes towards an early start to acquiring the habit of smoking, including during pregnancy in our country. We emphasize the difficulties in quantifying exposure to cigarettes even among active smokers. CONCLUSIONS: Cigarette smoke, whether inhaled voluntarily or not, has an unfavorable effect on the mother-infant pair.
RESUMOObjetivos: avaliar os aspectos epidemiológicos e os relacionados ao parto de gestantes e puérperas transferidas para unidades de terapia intensiva (UTI´s) e a freqüência com que estas pacientes necessitam de cuidados intensivos. Métodos: estudo observacional e descritivo das transferências obstétricas para UTI´s, entre janeiro de 1999 e dezembro de 2001. A análise incluiu as seguintes variáveis: idade materna, paridade, indicações obstétricas e não-obstétricas para as transferências, momento em que estas ocorrem no ciclo gravídico-puerperal, tipo de parto, desfecho materno e freqüência com que estas transferências ocorrem em relação ao número total de partos (razão de morte iminente -RMI). A análise estatística foi realizada pelo teste do χ 2 ou teste exato de Fisher, com nível de significância fixado em 5%. Resultados: no período de 36 meses, ocorreram 86 transferências maternas (em 4.560 partos). Entre as pacientes transferidas, 52,3% (n=45) eram nulíparas e 63 (73,2%) tinham idade entre 19 e 35 anos. As síndromes hipertensivas representaram 57,7% (n=41) das indicações e as síndromes hemorrágicas, 19,7% (n=14). Eclâmpsia (n=23), síndrome HELLP (n=13) e descolamento prematuro da placenta normalmente inserida (n=5) foram as causas obstétricas mais prevalentes na determinação destas transferências. As cardiopatias maternas somaram 4 casos entre as indicações não-obstétricas. Houve predomínio das transferências puerperais (82,35%). Cinqüenta e cinco pacientes (72,3%) tiveram seus partos realizados através de cesarianas. O tempo médio de internação nas UTI´s foi 5,1 dias. A mortalidade materna encontrada neste estudo correspondeu a 24,2%, sendo que as síndromes hipertensivas foram responsáveis por 52,9% (9/17) das mortes obstétricas diretas. Não houve diferença significante (p=0,81) entre os decessos maternos e suas causas (síndromes hipertensivas, hemorrágicas, infecciosas ou outras) ou entre mortalidade materna e duração da internação (< ou >48 horas) nas UTI´s (p=0,08). A RMI encontrada foi de 18,8/1.000 partos. Conclusões: a necessidade de cuidados intensivos estimada pela RMI foi de 18,8/1.000 partos, sendo que as síndromes hipertensivas induzidas pela gestação foram responsáveis pela maioria das indicações para as transferências maternas.
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