Nesse trabalho foi utilizada uma máquina fotográfica digital, com a função multi-burst (fotos tiradas em sequência) para analisar o movimento de queda livre e com os dados obtidos calcular o valor da aceleração da gravidade local. Para avaliar o experimento, foi também calculado um valor teórico para aceleração da gravidade local. Comparado com o obtido experimentalmente, foi possível observar um desvio pequeno, o que mostrou que a máquina fotográfica digital pode ser uma boa ferramenta pedagógica no ensino de física. Palavras-chave: queda livre, aceleração da gravidade, máquina fotográfica digital.In this work we used a digital camera, with multi-burst function (photos taken in sequence) to analise the free fall motion and with the data obtained calculate the value of the local acceleration of gravity. To evaluate the experiment, was also calculated a theoretical value for the local acceleration of gravity. By comparing with that obtained experimentally, it was possible to observe a small deviation. That showed that the digital camera can be a good tool to aid pedagogical in the teaching of physics. Keywords: free fall, acceleration of gravity, digital camera. IntroduçãoA tecnologia está cada vez mais presente no nosso cotidiano e ao se pensar nela,é praticamente inevitável associá-la a vários recursos modernos que contam com o uso de sistemas eletrônicos de controle, telas de projeção, mecanismos de gravação de dados, entre outros, como computadores, câmeras, máquinas fotográficas digitais, etc. E esses materiais podem ser utilizados como recursos didáticos para auxiliar em práticas experimentais.Nesse trabalho utilizou-se de uma máquina fotográfica digital, com a função multi-burst (fotos tiradas em sequência) para analisar o movimento de queda livre e com os dados obtidos foi calculada a aceleração da gravidade local.A queda livreé um caso particular do movimento retilíneo uniformemente variado (MRUV).No século IV a.C., Aristóteles afirmava que "o movimento para baixo de qualquer corpo pesadoé tanto mais rápido quanto maior for seu tamanho". Somente dezenove séculos mais tarde Galileu Galilei (1564-1642), cientista italiano da Renascença, proclamou e publicou a verdade sobre este assunto, que ele conseguiu descobrir, lançando mão de experiências,é que a autoridade de Aristóteles sobre a questão foi seriamente abalada. Nosúltimos anos de sua vida, Galileu escreveu um tratado, intitulado Diálogo Sobre Duas Novas Ciências, no qual apresenta seus estudos sobre os movimentos. Este tratado pode ser considerado como o marco inicial do estudo da cinemática [1].Desde aquelaépoca o movimento de queda livre de corpos tem sido estudado com grande precisão. Quando os efeitos do ar podem ser desprezados, todos os corpos em um dado local caem com a mesma aceleração, independente das suas formas e dos seus respectivos pesos. Quando a distância da queda livreé pequena em comparação ao raio da Terra, a aceleraçãoé constante, ou seja, a velocidade varia linearmente com o tempo. A aceleração constante de um corpo em queda livre...
FREITAS, Marcos Cézar. Aluno-problema: forma social, ética e inclusão. São Paulo: Cortez, 2017. e-PUB.Colocar em questão o aluno-problema é uma tarefa que exige alguns cuidados. Embora seja uma noção que pode ser facilmente situada, especialmente por remeter a situações vivenciadas no cotidiano escolar, o aluno-problema é uma noção que permite significados pouco precisos. Isto ocorre porque o termo "aluno" refere-se a pessoas que estão vinculadas a alguma instituição de ensino como estudantes. Mas a noção "problema" é capaz de se espraiar de tal forma que dificulta a construção de um consenso a respeito do seu sentido. O livro do professor Marcos Cezar Freitas é ousado nesse sentido. O autor propõe, ao longo do seu livro, uma definição simples buscando indicar um sentido comum em meio a toda essa polissemia. Nele, a noção de "aluno-problema" aparece na perspectiva das dificuldades de ensino e de aprendizagem quando elas são vistas como associadas à pobreza e/ou a ambientes urbanos socialmente vulneráveis.A infância é, portanto, o primeiro ponto abordado pelo autor para elucidar sua abordagem. Expondo, em linhas gerais, o estudo de Philippe Ariès (ARIÈS, 1978), a infância é apresentada como uma construção histórica, determinada por lugares, épocas e circunstâncias específicas sujeitas às configurações sociais e à disposição de poderes presentes em determinados momentos históricos. É a partir do enclausuramento das crianças em ambientes próprios para o tempo de escolarização, iniciado entre os séculos XVII e XVIII, que o tempo da infância configura algo paralelo ao tempo da adultez.Freitas, também, discorre sobre a organização do tempo escolar estruturado nos rituais de simultaneidade. A experiência da seriação é, portanto, apontada como fundamental nesse processo que acaba por mesclar a contagem dos anos na infância com a progressão escolar. Em uma escola da simultaneidade e que se propõe, também, a ser escola das massas, os estudantes participam de um impiedoso jogo de comparações em que uns são
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