Diante das frequentes notícias de crimes envolvendo grandes organizações do primeiro e segundo setor e perante o notório dano social que estas são capazes de causar, este trabalho pretende iluminar o lado obscuro das organizações, identificar qual é o elemento principal desta face obscura, fomentando a discussão sobre a temática, por entender que esta é necessária para a repressão deste tipos de crime. Para tanto será utilizada a perspectiva da teoria organizacional sobre a ótica da crítica teórica no interesse de identificar o atual ponto de coalizão teórica e quais são os efeitos práticos da gestão criminosa no valor acionário das organizações. Por essa razão, este trabalho retratará o impacto dos crimes corporativos no valor da ação negociada em bolsa de valores, será feita uma referência aos crimes organizacionais, expondo alguns termos e argumentos de pesquisadores sobre estes crimes. Pretende-se verificar e demonstrar o resultado prático no valor das organizações quando o seu lado obscuro aflora. Em espécie será verificado quais os danos sofridos em valor de ações e se estes são permanentes, quando da prática criminosa. Para tanto, será realizado um comparativo entre o valor da ação ordinária da Empresa Estatal Petrobras, negociadas na B³ durante cada uma das primeiras 47 fases da operação Lava Jato realizada pela Polícia Federal do Brasil, verificando o efeito negativo quantitativo desta investigação no valor da ação ordinária e se este é permanente. Após a obtenção dos resultados pretende-se esclarecer se as organizações têm mesmo um lado obscuro ou se é apenas mais um reflexo da má gestão.
Este trabalho investigou a relação entre deslistagem voluntária e estrutura de propriedade/controle, em especial se as estruturas piramidais de controle impactam na probabilidade de deslistagem no Brasil. A amostra do estudo envolveu todas as empresas listadas na B3 no período de 2012 a 2017, período em que foram registradas 153 deslistagens voluntárias no país. O método selecionado foi a regressão logística, dado que a variável dependente – deslistagem voluntária – é binária. Como principais resultados, constatou-se uma relação negativa entre deslistagem e tamanho da firma e entre deslistagem e liquidez da ação. Por sua vez, detectou-se relação positiva entre fechamento de capital e disponibilidade de caixa. Entretanto, não se observaram efeitos significativos entre deslistagem e estrutura de propriedade e controle para as firmas brasileiras. Palavras-Chave: Deslistagem Voluntária, Estrutura de Propriedade e Controle, Estrutura Piramidal.
Este estudo pretende explicar duas temáticas importantes e conexas para o mercado de capitais nacional: gerenciamento de resultado e deslistagem. Isto se deve a uma tentativa de encontrar padrões que expliquem a importância da qualidade da informação contábil e que auxiliem os gestores e stakeholders quanto às possíveis tomadas de decisões sobre o mercado. Este artigo pretende alcançar seu objetivo ao relacionar gerenciamento de resultados e deslistagem. Para isso, primeiramente foi feita uma regressão baseada no modelo de Kang e Sivaramakrishnan (1995), para se mensurar os accruals discricionários como proxy de gerenciamento de resultados. Em termos significativos, este artigo encontrou relação das variáveis de controle tamanho e endividamento com o gerenciamento de resultados e, consequentemente, com a qualidade da informação contábil, alinhando-se a literatura existente. Porém, não foi possível identificar na amostra estudada significância entre gerenciamento de resultados e deslistagem.
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