O aparecimento da murcha de Fusarium do algodoeiro, no Estado de São Paulo, em 1957, estimulou a realização de intensos trabalhos de seleção e estudos genealógicos nos materiais da coleção do Instituto Agronômico. Graças à constituição genética favorável da variedade Auburn 56, de origem norte-americana, variedades resistentes a essa doença e adaptadas às condições estaduais têm sido entregues aos lavradores desde 1963. A partir de 'Auburn 56', por seleção genealógica, foram obtidas, até 1975, as variedades IAC RM3 e IAC RM4 e suas populações melhoradas, IAC 16 e IAC 17, propiciando, até o presente, solução ao problema da murcha de Fusarium na lavoura algodoeira paulista. Os resultados mostraram também que a seleção individual realizada nas condições de ambiente diferente do original constitui meio eficiente de melhorar variedades recém-introduzidas no Estado.
A variedade de algodoeiro IAC 13-1 foi desenvolvida a partir da linhagem norte-americana Acala 5675, conhecida como uma "Acala Oriental", a qual foi selecionada de material primitivo colhido no México. Dadas as boas qualidades da sua fibra, essa linhagem foi objeto de estudos, na Seção de Algodão do Instituto Agronômico, desde a sua introdução. Após nove anos de aclimatação e seleção individual, foi isolada a linhagem IAG 61/60 como material promissor. Desenvolveu-se a IAC 13-1 a partir dessa linhagem por seleção genealógica, no período de 1961 a 1970. A sua semente foi entregue em 1968, pela primeira vez, para multiplicação em campo básico. A IAC 13-1 substitui a IAC 12-2, na lavoura, a partir de 1970, tendo maior produtividade, melhor capulho, maior semente, melhor fibra e maior produção em terrenos infestados porFusarium oxysporumf.vasiniectum(Atk) Snyder e Hansen.
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