Edição v. 4, n. 3 (2020) - ENSINO DE LÍNGUAS NA CULTURA DIGITAL
O objetivo deste artigo é apresentar a importância da educação científica dentro da realidade brasileira e algumas implicações pertinentes às políticas públicas em relação ao fazer ciência no Brasil. Para isso, a escolha foi explicitar o fenômeno evento científico online, um fenômeno da educação científica como ressonância da cibercultura e um desdobramento da difusão científica online. Numa perspectiva epistemológica-metodológica de formação-pesquisa na cibercultura, os temas em discussão foram mapeados nas redes educativas que utilizaram os aplicativos do Facebook, Instagram e YouTube, entre os dois primeiros meses de quarentena com distanciamento social no Brasil. Espera-se com isso ampliar a compreensão social deste fenômeno sociotécnico e, ao mesmo tempo, descrever densamente a atualização de sua nomenclatura lives acadêmico-científicas ou lives de maio, preservando os limites da essência fenomenal. E, ainda, ampliar o repertório científico sobre a percepção pública de ciência da sociedade brasileira, assim como colaborar com as reflexões instauradas atualmente na sociedade mediante o impacto causado pela pandemia da COVID-19.
Com a propagação do novo Coronavírus, no Brasil, as instituições de ensino suspenderam as aulas presenciais. Nesse contexto, educadores, gestores e famílias inteiras tiveram de buscar novos modos de aprender e ensinar. Estratégias de ensino remoto ganharam força, pautadas na transmissão de conteúdos curriculares e na distribuição em massa. Diante desse quadro, apresentamos, neste artigo reflexões acerca da Educação online, como possibilidade de criação do conhecimento, de forma mais participativa, dialógica e interativa, com vistas à formação de cidadãos autores e autônomos, na e para além da pandemia. Complementarmente, sugerimos uma atividade de produção de vídeos e histórias em quadrinho, a partir de processos participativos, viabilizados pela Educação online. Nessa perspectiva, a produção do conhecimento se concretizou na parceria ‘docentediscente’, e o protagonismo do processo de aprendizagem ocorreu nas relações estabelecidas entre esses atores, e, principalmente, com o objeto do conhecimento
Imagens, narrativas e sons permeiam nosso cotidiano desde sempre; suas formas e meios de difusão foram mudando ao longo da história da humanidade. Narramos histórias orais, nas pedras das cavernas, no livro impresso, no rádio, no cinema, na televisão e hoje por meio de todo tipo de tela. A hipermídia é a linguagem da cultura contemporânea e nos inspiramos nos seus fenômenos narrativos para pensar e criar as práticas pedagógicas. Partindo desse contexto, o presente artigo apresenta uma pesquisa-formação desenvolvida no ano 2015, na disciplina Tecnologias na Educação do curso de Pedagogia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ, na qual o Visual Storytelling (narração visual de histórias), na rede social Instagram, foi um dos gêneros trabalhados como proposta pedagógica da formação de professores. Mediante a arte de lembrar, as professoras em formação trouxeram suas recordações da escola, materializadas em narrativas e imagens digitais, lançando novos olhares sobre os artefatos tecnológicos da infância. Neste artigo, revolvemos, a ideia da potência das hiperescritas de si, no processo de formação docente. Palavras-chave: Visual Storytelling. Fotografia. Pesquisa-formação. Formação de professores.VISUAL STORYTELLING AND RESEARCH-TRAINING IN CYBERCULTURE Images, narratives and sounds have permeated our daily life ever since, its forms and means of diffusion have been changing throughout the history of humanity. We narrate oral stories, on cave stones, in the printed book, on the radio, in the movies, on television and RESUmO ABSTRACT Tania Lucía Maddalena; Carina d'Ávila; Edméa Santos Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica, Salvador, v. 03, n. 07, p. 290-305, jan./abr. 2018 291 today through all kinds of screens. Hypermedia is the language of our contemporary culture and we are inspired by its narrative phenomena to think and create pedagogical practices. From this context, the present article presents a research-training developed in 2015, in the discipline Technologies in Education for the course on Pedagogy of the University of the State of Rio de Janeiro, UERJ, in which Visual Storytelling through the network Social Instagram, was one of the genres worked as a pedagogical proposal in teacher training. Through the art of remembering, the teachers, in training, brought their memories of the school materialized in narratives and digital images with new looks on the technological artifacts of childhood. In this article, we turn, finally, the idea of the potenciality of the self-writting in the process of teachers training.
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