Os nematoides do gênero Meloidogyne constituem um dos principais parasitas de plantas. Estes causam grandes prejuízos na produção agrícola em todo mundo. Em razão de seu difícil manejo faz-se necessário estudo de novas estratégias de controle. Portanto, objetivou-se avaliar a ação nematicida de extratos etanólicos da casca e da folha de marmelinho do cerrado, Cordiera sessilis, no controle de M. javanica. Os ensaios foram conduzidos em laboratório e em casa de vegetação utilizando o delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos (casca: 100 mg L-1, 50 mg L-1, folha: 50 mg L-1, 25 mg L-1, 12,5 mg L-1) e seis repetições. No ensaio in vitro adicionou-se em um tubo de ensaio 16 mL dos extratos e 1 mL com 150 juvenis de segundo estádio de M. javanica e foram quantificados após 120 h. No ensaio in vivo em casa de vegetação mudas de tomateiro foram inoculadas com 5000 ovos de M. javanica e a seguir foi aplicada no colo da planta, 20 mL de cada extrato em intervalos de 15 dias até aos 60 dias. Com base nos resultados, pode-se concluir que em condições in vitro a concentração de 50 mg L-1 foi a melhor concentração causando 95% de mortalidade. Já no ensaio in vivo, os extratos da folha e da casca de marmelinho do cerrado nas concentrações de 50 mg L-1, apresentou os melhores resultados para redução de número de ovos e galhas de M. javanica, reduzindo em 25 e 16,67%, respectivamente.
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A giboma é uma hortaliça da família das solanácea originária da África e muito cultivada neste continente e emergente no Brasil. Os nematoides de galhas, gênero Meloidogyne, causam grandes prejuízos nas hortaliças, com destaque para as solanáceas. Assim, objetivou-se avaliar a influência da concentração de inóculo inicial de M. javanica no desenvolvimento da giboma. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com 5 tratamentos e 8 repetições. As mudas da giboma, com 2 pares de folhas foram inoculadas com: 0, 1.000, 3.000, 5.000 e 10.000 ovos de M. javanica. Aos 60 dias após a inoculação foram realizadas as avaliações vegetativas e nematológica. Não houve diferença estatística para as variáveis altura de planta, massa fresca da raiz, massa da matéria seca da parte aérea e número de folha. Para as variáveis nematológicas houve diferença significativa em função da concentração de inóculo. Em relação ao número de galhas e ovos de M. javanica, as plantas inoculadas com 10.000 ovos apresentaram os a maiores valores, com média e 565 galhas e 16695 ovos por planta, respectivamente. A giboma permitiu uma alta taxa reprodutiva de M. javanica, entretanto apresentaram alta tolerância ao parasitismo do nematoide, sem sofrer danos significativos. Portanto, indica-se esta espécie para a multiplicação de inóculo deste nematoide em casa de vegetação.
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