We intend to contribute towards a better understanding of the variables that affect the Schematic Investment and Self-consciousness of the appearance of those who suffer from acquired facial disfigurement. The sample consisted of 67 individuals who have been submitted to plastic and reconstructive surgery and completed a questionnaire evaluating the influence of personality traits, optimism, self-concept, emotions and perception of satisfaction with social support, and with the perception of appearance during their admittance to the hospital, and 12 months after the surgery. In both evaluation moments, there were meaningful statistical differences for the variables Neuroticism, Extraversion, Openness, Agreeableness, Conscientiousness, Optimism, Positive and Negative Affect, Self-Concept and Social Support Satisfaction. In both evaluations, Self-conscientiousness of Appearance reveals a positive relationship with the dimension Neuroticism and negative relation with Self-concept. Results reveal that Schematic Investment and Self-conscientiousness of appearance vary in time and that there are variants that influence the psychological adjustment to acquired facial disfigurement. RESUMOPropõe-se com este estudo, contribuir para uma melhor compreensão das variáveis que afetam o investimento esquemático e autoconsciência da aparência em indivíduos com desfiguramento facial adquirido. A amostra constitui-se por 67 indivíduos submetidos a cirurgia plástica e reconstrutiva, tendo respondido a um conjunto de questionários que avaliam a influência dos traços de personalidade, otimismo, autoconceito, emoções, perceção da satisfação com o suporte social e preocupações com aparência, durante o internamento e 12 meses após a intervenção cirúrgica. Em ambos os momentos de avaliação, houve evidências estatísticas para as variáveis Neuroticismo, Extroversão, Abertura à Experiência, Amabilidade, Conscienciosidade, Otimismo, Afeto Positivo e Negativo. Nas duas avaliações, a Autoconsciencia da Aparência revela uma relação positiva com a dimensão Neuroticismo e uma relação negativa com o Autoconceito. Os resultados revelam que o Investimento Esquemático e a Autoconsciência da Aparência variam no tempo, não existindo variantes que influciem o ajustamento psicológico ao desfiguramento facial aquirido. Palavras-chave: personalidade, autoconceito, suporte social, investimento esquemático da aparência, autoconsciência da aparência, desfiguramento facial aquirido
Objetivo: A Autoconsciência da Aparência tem sido alvo de recente investigação em vários contextos, sendo desconhecidos estudos realizados em indivíduos com deficiência visual. Propõe-se com este estudo, compreender a Autoconsciência da Aparência em pessoas com deficiência visual. Método: Participaram 104 indivíduos (43 com cegueira congénita, 19 com baixa visão congénita, 23 com cegueira adquirida e 19 com baixa visão adquirida) que responderam a um conjunto de questionários quer disponibilizados on-line, quer de forma presencial, tendo sido adicionada a opção de resposta "não se aplica" em todos os itens da versão reduzida da Derriford Appearance Scale (DAS-24) e Appearance Scale Inventory (ASI-R). Resultados: Todos os instrumentos utilizados apresentaram bons índices de consistência interna. Não se verificaram diferenças significativas no Investimento Esquemático e Autoconsciência da Aparência entre os tipos de deficiência visual. Os participantes com baixa visão congénita e baixa visão adquirida, apresentaram maior desconforto com a sua aparência, em comparação com os participantes com cegueira congénita e cegueira adquirida. O Afeto Negativo revelou-se preditor do investimento esquemático e autoconsciência da aparência. Conclusões: Preocupações da aparência em indivíduos com deficiência visual são generalizadas, ocorrendo internalização dos ideais do corpo também em sujeitos sem visão. O Afeto Negativo é um preditor do Investimento Esquemático e Autoconsciência da Aparência.
Contexto e Objetivo: O desfiguramento facial revela-se um problema quando afeta a criança/adolescente e respetivos familiares. No entanto, apesar de o principal objetivo dos enfermeiros se focar qualidade dos cuidados de saúde, a maioria dos profissionais de saúde carece de competências no cuidado de crianças/jovens com desfiguramento facial. Desconhecidos estudos em Portugal, desenvolveu-se uma análise da literatura com o objetivo de apresentar resultados de investigação e contribuir com reflexões sobre a realização de futuros estudos da contribuição do enfermeiro perante o desfiguramento facial em crianças/jovens. Métodos: Com recurso à plataforma MeSH, validaram-se os descritores: Desfiguramento Facial; Enfermeiros; Emoções, Criança/adolescente e Pediatria; tendo-se procedido à realização de uma pesquisa individual nas bases de dados: CINAHL®; Medline; Nursing & Allied Health Collection; Cochrane Plus Collection; Cochrane Database of Systematic Reviews e MedicLatina, através dos operadores booleanos AND e NOT. Resultados: Num total de 92 publicações, considerando-se 22 duplicadas e 66 publicações não cumpriam os critérios de inclusão, considerando-se somente quatro publicações elegíveis. Discussão e Conclusões: As lesões na cabeça são consideradas as principais causas de mortalidade (trauma) e a Fissura do Lábio Palatino é o desfiguramento congénito mais comum. Contudo ambas afetam a qualidade de vida e a identidade da criança/jovem comprometendo o desenvolvimento biopsicossocial. Os enfermeiros, considerados como profissionais de primeira linha, deverão estar capacitados para aconselhar, apoiar, informar e colaborar com a equipa multidisciplinar, capacitando os pais de estratégias que permitam o acesso ao apoio emocional perante o desfiguramento facial e promovendo uma imagem corporal positiva como componente crítica do cuidar.
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