A hanseníase é uma enfermidade infectocontagiosa de evolução crônica que acomete o homem, sendo de difícil diagnóstico e tempo de incubação prolongado, variando de 2 a 10 anos, a metodologia desenvolvida no presente trabalho foi a partir dos dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) para identificar o perfil epidemiológico de pessoas acometidas pela hanseníase no estado de Alagoas nos anos de 2016 -2017, analisado as variáveis como sexo, faixa etária, modo de detecção, avaliação diagnóstico, avaliação cura, lesões cutâneas, forma clínica, nervos afetados, classificação operacional. Houve uma redução significativa quanto ao percentual de casos de pessoas com hanseníase em 2016 com 72% e 2017 com 28%. As maiores faixas etárias foram 35-49, 50-64 e 20-34, representados respectivamente. As diferenciações entre os sexos são relativamente nítidas quanto ao maior número de casos, embora acometa ambos os sexos se observam predominância do sexo masculino com 53% e o sexo feminino com 47% dentre outras diversidades de dados referentes à hanseníase. Conclui-se que a utilização dos dados secundários, foi possível realizar a análise epidemiológica e perfil dos infectados com hanseníase no estado de Alagoas, a hanseníase é transmitida principalmente pelas vias aéreas superiores e tem tratamento e cura.
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Objetivo: Analisar a visão do graduando de enfermagem quanto sua atuação no mercado de trabalho do Sistema Único de Saúde. Métodos: Trata-se de um estudo analítico, transversal e de abordagem quantitativa, realizado com 150 graduandos de enfermagem de uma faculdade particular em Alagoas. Os dados foram coletados e tabulados em planilha eletrônica Microsoft Excel® e analisados em software aplicativo Statistical Package for Social Science - SPSS®, versão 20. Resultados: Os estudantes apresentaram a idade média de 27 anos, 82% deles positivam satisfação quanto sua formação acadêmica. Destaca-se o desejo em 96,7% dos discentes em experienciar uma maior vivência de Ensino durante a graduação no SUS, com 57,3% afirmando o interesse em uma disciplina eletiva de conteúdo prático de saúde coletiva e a Estratégia Saúde da Família. O odds ratio de 3,69 mostra que o estudante que possuía alguma experiência de ensino em disciplinas no SUS tem 3,69 vezes mais chances de apresentar capacidade de realizar atividades junto a outros profissionais da saúde que o estudante que não obteve esta experiência no SUS. Conclusão: Assim, a inclusão dos estudantes de enfermagem nos campos de atuação de Enfermeiros no SUS, parece proporcionar, ao futuro egresso, uma melhor perspectiva de atuação no mercado de trabalho.
Objetivo: Identificar os fatores de risco relacionados à piora de sepse em adultos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Métodos: Trata-se de uma Revisão Integrativa (RI) de caráter descritivo e exploratório. Com o propósito de desenvolver a questão norteadora, aplicaram-se os domínios da estratégia PECo. Efetuou-se um levantamento científico em abril de 2023 nas bases de dados: LILACS e MEDLINE via BVS e Embase via Cochrane Library. Selecionaram-se como descritores os DeCS e MeSH, na qual ambos foram interligados pelo operador booleano AND. Assim, 10 artigos científicos foram selecionados para compor a amostra final. Resultados: Os fatores de risco correlacionados ao agravamento de sepse na UTI foram: faixa etária superior a 65 anos, período médio de internação superior a cinco dias, existência de comorbidades (Diabetes Mellitus, Hipertensão Arterial Sistêmica e neoplasias) e a alta constância da utilização de métodos invasivos. Considerações finais: Verificou-se que a faixa etária elevada, o tempo prologado na UTI, bem como a existência de comorbidades foram os fatores de risco mais comuns que induziram a piora da sepse na UTI.
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