Objetivo: Identificar os efeitos gerados pela Realidade Virtual (RV) em idosos com Doença de Parkinson (DP). Materiais e métodos: Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa de Revisão Integrativa da Literatura (RIL). Com o propósito de desenvolver a questão norteadora desta RIL, aplicaram-se os domínios da estratégia PICo, resultando na questão: “Quais os efeitos da RV em idosos com DP?” Efetuou-se um levantamento bibliográfico em junho de 2022 nas bases de dados: Embase via Cochrane Library, LILACS via BVS e MEDLINE via PubMed. As estratégias de busca foram formuladas a partir dos descritores mencionados em português, inglês e espanhol, interligadas pelo operador booleano “AND”. Resultados: 10 artigos científicos foram selecionados para compor esta RIL. Discussão: Assim, as particularidades da RV a tornam uma alternativa para alcançar uma variedade de objetivos para a reabilitação, na qual, inclui-se o incentivo ao aprendizado dos pacientes, sua participação ativa, proporcionando espaços desafiadores e seguros, flexibilidade na personalização e graduação dos planos de tratamento, registrando a objetividade do desempenho dos mesmos, além da capacidade de motivar o paciente com DP a realizar sua capacidade máxima. Considerações finais: Portanto, as evidências científicas demonstram que a RV é um recurso terapêutico com potencialidades para o uso na reabilitação, especialmente na aprendizagem e controle motor, funcionalidade, marcha, capacidade cognitiva e no equilíbrio em idosos com DP.
Introdução: A Terapia Espelho (TE) foi originalmente desenvolvida na década de 90, pelo neurocientista indiano Ramachandran. A técnica utiliza um espelho posicionado no plano médio sagital, entre o membro afetado e o membro saudável, fornecendo feedback visual do membro saudável e gerando a sensação de dois membros móveis, como se o membro afetado estivesse realizando movimentos saudáveis no hemicampo negligenciado. Isso resulta na excitabilidade corticoespinhal e das áreas somatossensoriais, contribuindo para a recuperação motora. Objetivo: Identificar a aplicabilidade e os efeitos da Terapia Espelho como recurso da reabilitação neurológica. Materiais e métodos: Trata-se de uma revisão de literatura, onde as bases de dados utilizadas foram Pedro, SciELO, PubMed e Lilacs, no período de Setembro de 2017 a Outubro de 2018. Utilizou-se como estratégia de pesquisa, nas bases de dados, a combinação dos descritores de acordo com o idioma. Além disso, foi realizada a busca manual na lista de referências dos artigos apresentados. Os estudos foram submetidos a uma avaliação da qualidade metodológica, utilizando-se a escala PeDro. Resultados: Foram encontrados 62 artigos, porém apenas 9 foram analisados. Eram compostos por amostras de indivíduos com diagnóstico de dor fantasma por amputação, Paralisia Cerebral (PC), lesão traumática cerebral ou Acidente Vascular Cerebral (AVC) em suas fases aguda, subaguda e crônica. Os instrumentos de avaliação variaram entre os estudos, assim como o modo de execução, a frequência e a duração do tratamento. Conclusão: A TE é benéfica para a recuperação motora de membros superiores e inferiores, função sensório-motora e para a diminuição da dor. Porém, a literatura voltada para o modo de execução da TE é muito escassa e existem muitas controvérsias em relação ao protocolo utilizado, tornando-se necessária a realização de novos estudos com maior número amostral, de modo que possam obter resultados mais significativos e amplos.
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