Identificar os fatores de risco interligados ao desenvolvimento de Sepse Neonatal (SN) na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Constitui-se de uma revisão integrativa, de perspectiva descritiva e exploratória. A questão norteadora dessa pesquisa foi baseada de acordo com os domínios da estratégia PEO, resultando em: “Quais os principais fatores de risco de SN internados em UTIN?” A partir disso, executou-se um levantamento bibliográfico em setembro de 2023 nas bases de dados: LILACS via BVS, MEDLINE via PubMed e Embase via Cochrane Library. Por conseguinte, foram selecionados como descritores os DeCS e os MeSH, interligados pelo operador booleano AND. Diante disso, 10 produções científicas foram incluídas para compor a amostra. Com base nas evidências selecionadas, a prematuridade e o baixo peso ao nascer foram os fatores de risco que mais predominaram nos estudos selecionados. Já os principais fatores de risco na gravidez para o desenvolvimento da SN incluem: idade gestacional, infecção do trato geniturinário materno e a ruptura prematura das membranas amnióticas. Há também os fatores interligados ao espaço da UTI, sendo eles: período médio de internação, utilização de instrumentos invasivos, como os cateteres de Cateter Central de Inserção Periférica (PICC), ventilação mecânica invasiva e nutrição parenteral, que são intensificadas pela imaturidade imunológica neonatal. Infere-se que a sepse neonatal é uma patologia causada pela associação de diversos fatores de risco, incluindo maternos e fetais, e o reconhecimento destes é extremamente relevante para prevenir o desenvolvimento de sepse neonatal e favorecer uma intervenção precoce.