In this paper, through an exploration into our experiences as educators concerned with marginalized populations of learners in secondary and postsecondary settings, we argue for a pedagogy that brings together the realities of 21st century literacy practices with critical media literacy. We present a framework for teaching critical media literacy that addresses the complex facets of equity in 21st century literacy practices.
Aula de Português: percepções de alunos e professoresPortuguese language lessons: Perceptions of students and teachers RESUMO -Muito se tem publicado e discutido sobre o ensino de gramática na aula de língua portuguesa, mas os resultados dos estudos desenvolvidos na academia parecem não chegar às escolas. O presente trabalho se propõe a verifi car se o conhecimento produzido pela pesquisa linguística chega às salas de aula, e como isso é percebido pelos alunos. Para tanto, ouvimos os alunos de quatro turmas de escolas estaduais de Porto Alegre. Também falamos com os professores de língua portuguesa dessas turmas e observamos aulas de cada um desses professores nas turmas envolvidas na pesquisa. A análise dos dados revela que os avanços teóricos no campo da linguística, particularmente no que se refere a prá-ticas alternativas de sala de aula, não são sequer percebidos pelos alunos. Os professores, por sua vez, não incorporam esse conhecimento à sua prática em sala de aula, restringindo-se a repetir o mesmo ensino a que sempre estiveram habituados; ou, quando buscam se afastar do ensino centrado na gramática, promovem atividades de discussão de temas sem uma preparação adequada e sem objetivos defi nidos. Os resultados deste estudo, ainda que circunscritos a uma dada realidade social, apontam para a necessidade de se buscar meios para que o conhecimento acadêmico que propõe alternativas para o ensino de português possa servir para a construção conjunta de novas práticas em sala de aula.Palavras-chave: vozes de alunos, ensino de português, ensino de gramática, prática de sala de aula, contribuições da linguística. IntroduçãoA crise por que passa a educação do Brasil no geral, e o ensino de língua portuguesa em particular, é um fato conhecido por todos. Nas avaliações ofi ciais (ENEM, Prova Brasil, etc.), o desempenho de nossos alunos não tem sido o esperado 1 . A cada ano, após os vestibulares, circulam pela internet mensagens contendo as "pérolas" encontradas por avaliadores nos textos dos candidatos, e, sem demonstrarem a ética e o bom senso exigidos de pessoas que lidam com a produção intelectual alheia, anotam-nas para depois "socializá-las". Poderia ser cômico, se não fosse trágico.ABSTRACT -Much has been published and discussed on the teaching of grammar in the Portuguese language classroom in Brazil, but the results of research carried out at the university do not seem to be known by the school community. This study aims to examine to what extent the knowledge produced in Linguistics is applied in the classroom, and how it is perceived by students. To that end, we interviewed students from four classes of state schools in Porto Alegre, RS. We also interviewed the teachers of these Portuguese classes and attended classes of each of these teachers with the group of students involved in the research. Data analysis shows that advances in the fi eld of theoretical Linguistics, especially concerning alternative practices in the classroom, are not perceived by students. Teachers, in their turn, do not incorporate ...
O professor de língua portuguesa tem seu dia a dia marcado pelo trabalho com textos de diferentes gêneros; porém, são poucas as práticas sociais de que participa que o levem a consumir ou produzir textos acadêmicos. Neste artigo, refletimos a respeito do processo de letramento acadêmico de duas professoras, que participaram de uma formação continuada, a qual ajudamos a coordenar. No âmbito dessa formação, foram desafiadas a produzir um artigo científico em que refletissem sobre sua prática. Analisam-se os dados gerados em uma reunião de discussão dos textos produzidos pelas professoras, bem como esses textos. Os resultados mostram que, ainda que as professoras não dominassem o gênero, o espaço de discussão que se abriu, com orientações para a reescrita, contribuiu para que elas se engajassem de forma efetiva na tarefa e conseguissem produzir o artigo, assumindo-se como autoras e construindo nova identidade, a de pesquisadora. Palavras-chave: IntroduçãoFreire (2001, p. 260), em sua Conversa com Professores, afirma que "Há sempre algo diferente a fazer na nossa cotidianidade educativa, quer dela participemos como aprendizes, e portanto, ensinantes, ou como ensinantes e, por isso, aprendizes também". E disto que queremos falar neste artigo: de quando o professor, na formação continuada, torna-se aprendiz e constrói nova identidade: a de pesquisador. Na sociedade letrada contemporânea, estamos todos envolvidos num conjunto de práticas sociais que envolvem textos de diferentes naturezas. Os textos são concebidos num processo dialógico, estão
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