Objetivo: Estudar o perfil de pacientes geriátricos com hipertensão arterial. Metodologia: Estudo transversal, analítico, prospectivo, com abordagem predominantemente quantitativa, realizado no período de junho a setembro de 2016, na Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF) na cidade de Banabuiú-CE. Resultados: Participaram do estudo 50 pacientes idosos em uso de anti-hipertensivos, em sua maioria 31 (62%) eram mulheres, faixa etária entre 60 a 65 anos 24 (48%), casados 28 (56%) e analfabetos 17 (34%). Os fumantes eram de 2 (4%), alcoólicos 1 (2%) e 20 (40%) praticavam exercícios. A monoterapia foi vista 26 (52%), com Losartana, Atenolol e Enalapril. A associação mais observada foi de Hidroclorotiazida com Losartana 8 (33%). 48 (96%) seguia corretamente a prescrição médica. Os sintomas mais relatados após a descoberta foram tontura 15 (30%), colesterol alterado 14 (28%) e palpitação 10 (20%). Conclusão: Conhecer o perfil dos idosos, possibilita planejar cuidados farmacêuticos e direcioná-los para as intervenções específicas na implementação de sua assistência.
Objetivo: verificar a prevalência de Chikungunya e as medidas terapêuticas utilizadas entre os idosos que frequentam a casa de acolhida Remanso da Paz-CE. Metodologia: trata-se de um estudo do tipo transversal, descritivo, explicativo com abordagem baseado em evidências de caráter quali-quantitativo, realizado durante os meses de outubro a dezembro de 2017, no município de Quixadá-CE, incluído idosos com idade acima de 60 anos e portadores da infecção mencionada. Foi aplicado um formulário para coleta de dados e colhido a opinião dos idosos que se sentiram dispostos a relatar sobre a contribuição dos serviços prestados depois do estudo, sendo disponibilizado no final um folder educativo contendo informações sobre a doença. Dos 27 idosos entrevistados, apenas 19 idosos continuaram na pesquisa. O trabalho foi submetido e aprovado pelo comitê de ética em pesquisa com seres humanos com o parecer nº 2.316.127. Resultados: 70,3% dos idosos entrevistados tiveram infecção pelo vírus Chikungunya, e alegaram ter viajado para regiões epidêmicas. Houve maior predominância de mulheres 52,6% entre 63 a 92 anos de idade. As manifestações clínicas relatadas foram febre e dores articulares (100%). Foram usadas compressas de gelo (52,6%), hidratação (63,2%), Dipirona (84,2%), Paracetamol (89,5%) e Ácido Acetilsalicílico (36,8%). Para suprir a falta de informação, realizaram-se atividades na forma de palestras e conversação individualizada, disponibilizando ao final da entrevista um folder informativo. Conclusão: notou-se uma prevalência elevada da infecção pelo vírus Chikungunya e a carência de um acompanhamento multiprofissional, porém, as ações educativas aplicadas supriram a falta de informação.
A infecção do trato urinário (ITU) caracteriza-se pela presença de microrganismos na urina. Estas bactérias podem atacar qualquer nível do aparelho urinário, desde a bexiga, causando cistite, a uretra causando uretrite, até o rim, causando pielonefrite. A infecção urinária pode se manifestar de diversas maneiras, ou ser assintomática. Entre os principais agentes envolvidos na infecção do trato urinário estão Escherichia coli, Proteus sp., Staphylococcus saprophyticus, Klebsiella sp., Enterobacter sp. e Enterococcus sp., sendo E. coli, o microrganismo mais comumente isolado. A cultura de urina deve ser usada como um procedimento de rotina na primeira visita pré-natal. O tratamento da bacteriúria assintomática previne complicações na gestação como pielonefrite aguda. O objetivo do estudo é verificar a prevalência de infecção urinária e a realização do teste de susceptibilidade em gestantes atendidas no Laboratório de Análises Clínicas (LAC) do município de Banabuiú-CE, assim como determinar a incidência de sensibilidade e resistência aos antibacterianos no grupo em estudo, visto que no município 100% das mulheres são tratadas empiricamente. O estudo foi analítico e prospectivo com abordagem do tipo quali-quantitativo. Foi aplicado um questionário para as gestantes no LAC, onde as urinas foram coletadas. Os dados foram coletados de abril a maio de 2014. Nos resultados obtidos do estudo, das 30 gestantes entrevistadas, 4 (13,33%) tinham entre 15-18 anos, 12 (40%) tinham entre 19-25 anos e 14 (46,66%) tinham entre 26-35 anos de idade. Quanto à escolaridade das entrevistadas, foi possível observar uma maioria de 16 (53,33%) gestantes com Ensino Fundamental Incompleto (EFI). Em relação à renda familiar, 24 (80%) possuem uma renda mensal, inferior a um salário mínimo; e apenas 6 (20%) recebem mais de um salário mínimo. Foi realizado o sumário de urina com todas as 30 participantes do estudo, as alterações no exame qualitativo de urina, tais como: presença de leucócitos, bactérias e nitrito positivo ou negativo, características de ITU, foi observada em 6 (20%) gestantes e em 24 (80%) não apresentaram tais alterações. O uropatógeno isolado nas 6 urinas foi a E. coli, mostrando sensibilidade a Ácido nalixidico, Cefalexina, Gentamicina, Nitrofurantoína, Sulfametoxazol/ Trimetropim; e resistência a Amoxicilina e Ampicilina. A partir dos resultados obtidos com os antibiogramas realizados foi possível estabelecer esquemas de tratamento para as bacteriúrias encontradas, conclui-se que o diagnóstico correto das ITU se torna importante, pois permite a aplicação de um tratamento adequado, evitando o uso indiscriminado de antimicrobianos, pois o aumento da resistência bacteriana acarreta dificuldades no controle da infecção e contribui para o aumento do custo do tratamento.
A infecção do trato urinário (ITU) caracteriza-se pela presença de microrganismos na urina. Estas bactérias podem atacar qualquer nível do aparelho urinário, desde a bexiga, causando cistite, a uretra causando uretrite, até o rim, causando pielonefrite. A infecção urinária pode se manifestar de diversas maneiras, ou ser assintomática. Entre os principais agentes envolvidos na infecção do trato urinário estão Escherichia coli, Proteus sp., Staphylococcus saprophyticus, Klebsiella sp., Enterobacter sp. e Enterococcus sp., sendo E. coli, o microrganismo mais comumente isolado. A cultura de urina deve ser usada como um procedimento de rotina na primeira visita pré-natal. O tratamento da bacteriúria assintomática previne complicações na gestação como pielonefrite aguda. O objetivo do estudo é verificar a prevalência de infecção urinária e a realização do teste de susceptibilidade em gestantes atendidas no Laboratório de Análises Clínicas (LAC) do município de Banabuiú-CE, assim como determinar a incidência de sensibilidade e resistência aos antibacterianos no grupo em estudo, visto que no município 100% das mulheres são tratadas empiricamente. O estudo foi analítico e prospectivo com abordagem do tipo quali-quantitativo. Foi aplicado um questionário para as gestantes no LAC, onde as urinas foram coletadas. Os dados foram coletados de abril a maio de 2014. Nos resultados obtidos do estudo, das 30 gestantes entrevistadas, 4 (13,33%) tinham entre 15-18 anos, 12 (40%) tinham entre 19-25 anos e 14 (46,66%) tinham entre 26-35 anos de idade. Quanto à escolaridade das entrevistadas, foi possível observar uma maioria de 16 (53,33%) gestantes com Ensino Fundamental Incompleto (EFI). Em relação à renda familiar, 24 (80%) possuem uma renda mensal, inferior a um salário mínimo; e apenas 6 (20%) recebem mais de um salário mínimo. Foi realizado o sumário de urina com todas as 30 participantes do estudo, as alterações no exame qualitativo de urina, tais como: presença de leucócitos, bactérias e nitrito positivo ou negativo, características de ITU, foi observada em 6 (20%) gestantes e em 24 (80%) não apresentaram tais alterações. O uropatógeno isolado nas 6 urinas foi a E. coli, mostrando sensibilidade a Ácido nalixidico, Cefalexina, Gentamicina, Nitrofurantoína, Sulfametoxazol/ Trimetropim; e resistência a Amoxicilina e Ampicilina. A partir dos resultados obtidos com os antibiogramas realizados foi possível estabelecer esquemas de tratamento para as bacteriúrias encontradas, conclui-se que o diagnóstico correto das ITU se torna importante, pois permite a aplicação de um tratamento adequado, evitando o uso indiscriminado de antimicrobianos, pois o aumento da resistência bacteriana acarreta dificuldades no controle da infecção e contribui para o aumento do custo do tratamento.
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