Este artigo não contém resumo.

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Stiasny-Wijnhoff (1938) reconhece 6 espécies válidas do gênero Prostoma, a saber: P. lumbricoideum Dug., graecense (Böhm.), eilhardi (Montg.), grande (Ikeda), padanum Peir., e puteale Beauchamp. P. rubrum (Leidy) revalidado por Coe (1918), para as espécies norte-americanas aquarum dulcium Sill. e asensoriatum Montg., considera Stiasny-Wijnhoff  provavelmente idêntico a P. graecense. Mas, se rubrum for entendido na base da diagnose de asensoriatum, não possue órgão sensorial frontal (presente em graecense) e as glândulas cefálicas não desembocam concentradamente (em graecense, sim). Os caracteres mencionados de rubrum (ou asensoriatum) foram reencontrados em material do México (Rioja 1941) e da Venezuela (Cordero 1943). Por isso, esta espécie até agora conhecida só do novo mundo, sem órgão frontal e com desembocadura difusa das glândulas cefálicas, deve ser acrescentada à lista de Stiasny-Wijnhoff.

Dr. Harald Sioli - Belém (Pará) - colecionou, no rio Tapajoz, poliquetos límnicos, em profundidades de até 28 m. Classifiquei-os como Lycastis siolii, sp. n. (Figs. 1-8). como em outras espécies do gênero Lycastis, o tamanho dos cirros dorsais dos parapódios aumenta de diante para trás; os da região posterior do corpo são ricamente vascularizados e funcionam, evidentemente, como brânquias.

Na Paleontologia e na Zoologia os Briozoos transformaram-se de um grupo insignificativo e anexado vagamente a vários filos dos invertebrados, em entidade que merece interêsse geral. São fósseis-índices grandemente importantes. Apesar de serem protostomia, possuem relações com os Pterobranchia (Deuterostomia, enteropneusta). Nexo entre protostomia e deuterostomia parece imaginável apenas na base dos triploblastica (Coelomata).