Políticas, práticas e cultura inclusivas: história e memórias na Universidade do Estado da Bahia é um convite para discutirmos cultura inclusiva e acessibilidade no ensino superior, tensionando política, história e memória pela perspectiva da diferença, por meio de experiências em uma universidade pública e multicampi como a Universidade do Estado da Bahia (UNEB).Este livro nasce do desejo de registrar algumas das muitas ações de ensino, pesquisa e extensão voltadas para a construção de uma cultura inclusiva no ensino superior e, sobretudo, promover espaço para o registro da memória dos(as) sujeitos(as) da inclusão na UNEB.Movidas pela coerência freireana, decidimos por uma publicação nas versões e-livro e audiolivro. A versão e-livro amplia o alcance da obra, permitindo maior capilaridade, principalmente entre os nossos estudantes, o que se traduz em acessibilidade.O audiolivro, destinado principalmente a todas as unidades do Sistema de Bibliotecas da UNEB, insere-se na construção de uma cultura universitária cada vez mais inclusiva e para todas as gentes. Contudo, nesta primeira edição, não foi possível lançar o audiolivro devido à inexistência institucional , no âmbito do estado da Bahia, do descritor audiolivro, sintoma da ausência das pessoas com deficiência nas micro e macropolíticas educacionais.A coletânea desenha uma cartografia dos processos e das produções sobre políticas afirmativas para estudantes e profissionais com deficiência, destacando os desafios e modos de enfrentamento, na multicampia, e tomando-a como potência a partir da diferença.
Este artigo apresenta o processo de construção e os territórios existenciais, tomados como intercessores deleuzo-guattarianos, produzidos no âmbito da pesquisa "Nômades do Saber: uma cartografia de trajetórias escolares migrantes na Bahia/Brasil". Tais territórios emergem das entrevistas narrativas utilizadas na pesquisa, como recurso para acessar os deslocamentos físicos e simbólicos que compõem as trajetórias escolares migrantes e as linhas de fuga ao mapa geopolítico do conhecimento. As narrativas agudam a sua importância no momento em que são acolhidas na sua singularidade heurística. Os territórios são espaços sociopolíticos e histórico-culturais produzidos/produtores de subjetividades. Os territórios são o palco dos dinâmicos mapas psicossociais trazidos à tona pelas narrativas. Escolher trabalhar com narrativas biográficas requer desvelo pelo inusitado. O artigo arrisca ponderar sobre o uso dos territórios existenciais como estratégia para análise/interpretação de narrativas. Palavras-chave: Entrevista narrativa. Território existencial. Trajetória escolar. Cartografia. EXISTENTIAL TERRITORIES AND NARRATIVE OF SCHOOL TRAJECTORIES This article presents the construction process and the existential territories, taken as a Deleuze&Guattari's intercessors, produced within the research "Nomads of wisdom: the cartography of school migrant trajectories in Bahia/Brazil". Such territories emerge from the narrative interviews used in the research as a resource to access the physical and symbolic displacements that compose the school migrant trajectories and the lines of flight to the geopolitical map of knowledges. The narratives improve its importance as they are welcomed in their heuristic singularity. The territories are at the same time social, political, historical and cultural space; produced and producers of subjectivities. The territories are the stage of psychosocial dynamic maps brought to light by the narratives. To work with biographical narratives requires devotion to the unusual. The article takes the RESumO AbSTRACT Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica, Salvador, v. 01, n. 02, p. 356-369, maio/ago. 2016 357 Dina Maria Rosário dos Santos risks to consider the use of existential territories as a strategy for analysis/interpretation of narratives.
Este artigo apresenta o processo de construção e os territórios existenciais, tomados como intercessores deleuzo-guattarianos, produzidos no âmbito da pesquisa “Nômades do Saber: uma cartografia de trajetórias escolares migrantes na Bahia/Brasil”. Tais territórios emergem das entrevistas narrativas utilizadas na pesquisa, como recurso para acessar os deslocamentos físicos e simbólicos que compõem as trajetórias escolares migrantes e as linhas de fuga ao mapa geopolítico do conhecimento. As narrativas agudam a sua importância no momento em que são acolhidas na sua singularidade heurística. Os territórios são espaços sociopolíticos e histórico-culturais produzidos/produtores de subjetividades. Os territórios são o palco dos dinâmicos mapas psicossociais trazidos à tona pelas narrativas. Escolher trabalhar com narrativas biográficas requer desvelo pelo inusitado. O artigo arrisca ponderar sobre o uso dos territórios existenciais como estratégia para análise/interpretação de narrativas.
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