This theoretical interpretive essay aims to provide a radical behaviorist analysis of operational and ethical aspects of the Brazilian "jeitinho." It can be defined as a behavioral variability shown and maintained by the Brazilians in a context of historical material deprivation as well as governmental and social control. The same behavioral pattern was observed during the first efforts of starting behavior analysis in Brazil. In the 1960s, Professor Keller and his Brazilian colleagues from the University of São Paulo made operant conditioning chambers by hand using improvised items (i.e., birdcages and lunchboxes). We have located some of those first Brazilian conditioning chambers and photo-documented them to use as an illustration of the cultural practice in analysis-combining a double interest that integrates a cultural analysis and a description of the history of the science of behavior in the country.
Neste ensaio busco delinear pontos de contato entre teorias e modelos do Estado e de análise de políticas públicas, no âmbito da Ciência Política, e uma concepção contextualista sobre o comportamento humano, no campo da Psicologia. A princípio são apresentadas a concepção contextualista e o conceito de agência de controle, esse visto como esforço oriundo dessa concepção para a investigação das dimensões societais e institucionais do comportamento; trata-se aqui de uma tentativa de aproximação com modelos teóricos sobre o Estado. Em seguida, a partir de literatura de referência são apresentados alguns dos principais modelos teóricos de análise de políticas públicas no campo da Ciência Política. Por fim, são destacadas convergências e divergências típicas de uma empreitada como essa, na expectativa de sinalizar caminhos para estimular o diálogo entre os campos do conhecimento interessados na política, nas políticas e no comportamento de atores políticos.
Resumo A corrupção é um fenômeno global. Sob os parâmetros teóricos e metodológicos da Análise Comportamental da Cultura, constitui nosso objetivo compor um panorama descritivo-explicativo da corrupção como prática cultural, mediante uma análise funcional de contingências implicadas em sua instalação e manutenção, particularmente no contexto brasileiro. Examinamos as origens etimológicas do termo corrupção, apresentamos um levantamento histórico sobre o tema nas ciências sociais e na Análise do Comportamento, delineamos o modelo de seleção por consequências e analisamos três situações hipotéticas de corrupção: (1) um exemplo de política institucional; (2) um exemplo de corporação privada em relação com o poder público; e (3) um exemplo de corrupção cotidiana. Concluímos apontando possíveis contribuições da Análise Comportamental da Cultura para prevenção e combate a práticas culturais corruptas.
Este ensaio tem como objetivos lançar luz às contribuições à trama conceitual da teoria consequencialista do comportamento de B. F. Skinner apresentadas no livro Comportamento e sensibilidade: Vida, prazer e ética, do professor José Antônio Damásio Abib. Nesse itinerário, acompanhamos Abib em seu esclarecimento conceitual sobre o conceito de comportamento e sua relação com o mundo, o movimento e a sensibilidade. Em seguida, em sua proposta de uma teoria hedonista do reforço, condição para a reconfiguração do modelo de seleção por consequências e para o esboço de um projeto ético de educação da sensibilidade que valorize o prazer e o potencial de construir práticas culturais para o desenvolvimento humano e para a justiça. Por fim, a partir do conceito de Abib de inferno comportamental, estabeleço relações entre a realidade contemporânea e a necessidade de promover utopias criativas que nos ajudem a superar os limites de um presente que, baseado na exploração dos despossuídos pelo prazer das classes proprietárias, resiste.
Os princípios revolucionários podem orientar análises e ações com potencial efetividade na luta por justiça social. Nesse sentido, notamos que não apenas os princípios comportamentais servem aos revolucionários, como pontua James Holland, mas que os princípios revolucionários também podem servir aos comportamentalistas. Este trabalho tem como objetivo sustentar a validade de tal premissa, a qual aponta para a necessidade permanente do debate ético e político de exame das consequências que selecionam as práticas científicas e profissionais dos analistas do comportamento. Para tanto, analisamos o significado de “revolução” para Holland, a fim de situar seu texto no debate político; pontuamos parcialmente as bases políticas e econômicas das condições atuais de vida; e, por fim, apresentamos um movimento social contemporâneo de caráter revolucionário e sugerimos sua compatibilidade com a filosofia behaviorista radical no que tange às visões de mundo e de indivíduo, o Deep Green Resistance.
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