Objective: To analyze the spatial distribution of congenital syphilis cases in a state in northeastern Brazil. Method: This is an ecological study, with secondary data for the period from 2008 to 2018, taking as a sample the notified cases of congenital syphilis in Rio Grande do Norte. In the data analysis, the eight health regions of the state were used as units of analysis, and the local and global Moran’s I was performed, with subsequent smoothing through the local empirical Bayesian method, which resulted in thematic maps. Results: The results showed an increase in cases of congenital syphilis in the 3rd and 7thhealth regions. In terms of spatial analysis, this investigation showed clusters in the 3rd, 5th, and 7thhealth regions, with an increased risk for congenital syphilis of up to 2.65 times and with an incidence rate of 7.91 cases per 1,000 live births. Conclusion: The spatial analysis of congenital syphilis cases allowed observing a high incidence in some health regions, with averages above those calculated for the entire state, indicating the need to implement effective strategies to achieve its control.
Introdução: A sífilis na gestação é um problema de saúde pública, podendo levar ao abortamento espontâneo, morte fetal ou neonatal, prematuridade e graves danos à saúde do concepto, como o comprometimento oftalmológico, auditivo e neurológico, além do acometimento da saúde materna. Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico dos casos de sífilis em gestantes na região Nordeste do Brasil no período de 2010 a junho de 2020. Métodos: Trata-se de um estudo ecológico, quantitativo, utilizando dados secundários disponíveis no site eletrônico do Departamento de Informações do Sistema Único de Saúde no período de 2010 a junho de 2020. A coleta de dados foi realizada em maio de 2021. Resultados: Entre 2010 a junho de 2020, foram registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação 73.056 casos de sífilis em gestantes na região Nordeste do Brasil, sendo o ano de 2018 o de maior detecção, 14.780 casos. Quanto às características das gestantes, 52,1% tinham entre 20-29 anos de idade, 22,2% não havia completado o ensino fundamental e 67,2% declararam-se pardas. Em relação ao período do diagnóstico, 38,9% das gestantes foram diagnosticadas com sífilis no terceiro trimestre gestacional. Em relação à classificação clínica, 32,1% foram diagnosticadas com sífilis primária e 29% tiveram a forma clínica ignorada. No que se refere ao momento de diagnóstico, 44,1% foram diagnosticadas durante o pré- -natal e 40% só tiveram o diagnóstico no momento do parto/curetagem. Apenas 6,9% das gestantes com sífilis realizaram o tratamento de forma adequada. Conclusão: Apesar das estratégias governamentais implementadas para controle do agravo da sífilis em gestantes, o estado destaca-se com números crescentes. É necessário que ações de diagnóstico precoce no início do pré-natal e instituição do tratamento adequado sejam garantidas, como também medidas direcionadas à prevenção e ao acompanhamento dessa população vulnerável.
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