ResumoEste artigo tem como objetivo apresentar o campo de estudos da racionalidade substantiva nas organizações, impulsionado com a publicação do trabalho de Serva (1997a; 1997b), quando o pesquisador operacionalizou as propostas de Guerreiro Ramos (1981) em um quadro de análise e verificou empiricamente a existência da razão substantiva na prática administrativa. Através da revisão bibliográfica de trinta e oito trabalhos científicos que adotaram o modelo de Serva, buscou-se demonstrar que as pesquisas sobre a racionalidade nas organizações estão em franca expansão, evidenciando o desenvolvimento desse campo de estudos no Brasil. Os trabalhos, classificados em primeira e segunda geração, foram analisados em sua forma integral. Suas principais limitações e contribuições foram sistematicamente aprofundadas. A análise desses resultados possibilitou validar a contribuição do modelo para campo dos estudos organizacionais, reforçando essa linha de pesquisa e apresentando novas possibilidades de pesquisas a partir do pensamento de Guerreiro Ramos.
Resumo Este estudo teve por objetivo verificar na experiência dos agentes penitenciários, em um complexo prisional de segurança máxima, elementos que caracterizem um quadro de evidências da phrónesis. A phrónesis foi descrita na filosofia aristotélica como a virtude de ordem prática que pressupõe o deliberar em situações críticas, onde a racionalidade dos agentes é limitada por contextos muito específicos de ação. A noção de phrónesis ilumina novas perspectivas para compreender a racionalidade em circunstâncias contingenciais da práxis organizacional. Trata-se de pesquisa empreendida a partir de uma análise microssociológica das práticas dos agentes no trabalho prisional. Os dados foram coletados por meio de entrevistas e triangulados com observação em campo e análise de documentos. Os resultados desta pesquisa ilustram evidências da phrónesis a partir da análise da experiência dos agentes na contenção de ações do crime organizado no interior do complexo prisional e nos efeitos produzidos na gestão com base nessa experiência.
Resumo Este estudo teve por objetivo verificar na experiência dos agentes penitenciários, em um complexo prisional de segurança máxima, elementos que caracterizem um quadro de evidências da phrónesis. A phrónesis foi descrita na filosofia aristotélica como a virtude de ordem prática que pressupõe o deliberar em situações críticas, onde a racionalidade dos agentes é limitada por contextos muito específicos de ação. A noção de phrónesis ilumina novas perspectivas para compreender a racionalidade em circunstâncias contingenciais da práxis organizacional. Trata-se de pesquisa empreendida a partir de uma análise microssociológica das práticas dos agentes no trabalho prisional. Os dados foram coletados por meio de entrevistas e triangulados com observação em campo e análise de documentos. Os resultados desta pesquisa ilustram evidências da phrónesis a partir da análise da experiência dos agentes na contenção de ações do crime organizado no interior do complexo prisional e nos efeitos produzidos na gestão com base nessa experiência.
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