Pesquisa descritivo-analítica, com abordagem qualitativa, que teve como objetivo caracterizar a comunicação dos profissionais da saúde com a pessoa surda e descrever recursos de relacionamento. O corpus foi composto por sete profissionais da saúde, os dados foram coletados no Município de Goiânia, analisados pela técnica de análise de conteúdo e identificadas duas categorias: Comunicação entre profissionais da saúde e pessoas surdas que utilizam a língua de sinais, e Recursos de relacionamento com a pessoa surda. Na primeira categoria, verificou-se a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) como relevante instrumento de comunicação no atendimento à pessoa surda. Na segunda categoria, destaca-se a atuação do Tradutor intérprete de LIBRAS. Constatou-se que os profissionais não estão suficientemente preparados para cuidar da pessoa surda e conclui-se que a comunicação verbal não tem sido suficiente para estabelecer o vínculo entre esses.
Andraus LMS, Minamisava R, Munari DB. Cuidando da família da criança hospitalizada. Rev Bras Cresc Desenv Hum 2004; 14(2): 50-54.Resumo: Este trabalho tem como objetivo contribuir para a discussão acerca da assistência à família da criança hospitalizada por meio de uma reflexão teórica articulada à nossa experiência na área. Buscou-se compreender a situação da família diante da hospitalização da criança e os desafios para a equipe de enfermagem no aprendizado da abordagem da família no contexto da internação. Verificou-se que os familiares possuem expectativas e necessidades distintas dos profissionais, que apresentam dificuldades em acolher, orientar e apoiar as famílias. A falta de condições técnico-científicas e operacionais para o atendimento adequado é um dos fatores limitantes. Sugere-se que para a implementação de um modelo assistencial que contemple as necessidades da criança e de sua família haja investimentos na infra-estrutura e na formação específica de profissionais para que seja possível garantir a transformação da realidade na assistência à criança hospitalizada.Palavras chaves: Família. Criança hospitalizada. Enfermagem pediátrica. INTRODUÇÃOOs prejuízos da privação materna sofridos pela criança institucionalizada foram largamente estudados na primeira metade do século XX, indicando que as crianças hospitalizadas podiam apresentar privação perceptiva causada pela monotonia do ambiente hospitalar 1 . Em 1959, o relatório Platt publicado na Inglaterra 2 já considerava importante o acompanhamento da criança hospitalizada pelos pais em razão dos benefícios sobre o bem-estar do infante. Na segunda metade do século XX, era bastante comum encontrar crianças em estado grave de carência nos hospitais brasileiros, pois o foco de atenção da equipe de saúde convergia quase que exclusivamente para a doença e seus cuidados 3 . Bowlby 4 , em 1968, afirmou que a privação das crianças hospitalizadas às vezes chegava aos níveis presentes nas piores instituições e que o efeito dessa privação, aliada à doença, conferia ao hospital um caráter patogênico para o desenvolvimento das crianças.No Brasil, até a década de 70, as unidades de internação pediátrica geralmente não permitiam a presença constante de um familiar durante a hospitalização das crianças. Naquela época, era comum assistir a cenas dolorosas de crianças aos gritos e mães em lágrimas no momento da internação/separação. As visitas diárias, realizadas apenas em horários fixos, inevitavelmente motivavam a repetição desse drama na ocasião da saída da mãe. Muitos trabalhadores de hospitais e clínicas OPlNIAO / ATUALIZAÇÃO OPINlON / CURIRENT COMENTS
Esse estudo foi delineado com o objetivo de comparar a disponibilidade inicial de um grupo de alunos para uma proposta de aprendizagem teórico-vivencial com mudanças auto-observadas no final do processo. O grupo foi constituído por 12 alunos inscritos na disciplina "Dinâmica do Relacionamento Humano", oferecida em um Programa de Pós-Graduação para profissionais da Área de Saúde Mental. Os dados foram obtidos através de respostas dos participantes a questões abertas feitas no início e no final do processo do grupo, e foram tratadas pelo procedimento de análise categorial de conteúdo. Os resultados evidenciaram que a falta de disponibilidade inicial para a tarefa grupai não se constituiu em fator impeditivo de mudanças positivas posteriores, enquanto que a disponibilidade associada a necessidades pessoais de interação, constituiu-se em limite para o alcance desse tipo de proposta.
The present study was designed with the objective of comparing the initial availability of a group of students for a proposal of theoretical-living learning with self-observed changes at the end of the process. The gourp consisted of 12 students enrolled in the discipline "Dynamics of Human Relations" wich is offered in a Post-Graduate Program for professionals in the Mental Health Area. The data were obtained from the responses of the participants to open questions asked at the beginning and at the end of the group process and were analyzed by content category analysis. The results showed that the lack of initial availability for the group task did not represent a factor preventing later positive changes, whereas availability associated with personal needs for interaction represented a limit for the reach of this type of proposal
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